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sábado, 18 de fevereiro de 2012

BYWAR - Abduction

A banda paulista Bywar foi formada em 1996 na cidade de São Caetano do Sul, lançando sua primeira demo “The Evil’s Attack” em 1998. Desde então a Bywar lançou três álbuns “Invincible War”, “Heretic Signs” e “Twelve Devil’s Graveyard”, além de vários splits. Em 2011, após quatro anos do lançamento do álbum anterior os paulistas finalmente lançaram o seu quarto full-lenght “Abduction”.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Intro
2 – Poltergeist Time
3 – Abduction
4 – Toward the Unreal
5 – Another Crusade
6 – Handful of Evil
7 – Ragnarok (The Final War)
8 – Starchildren
9 – Behind the Pain
10 – Black Spirals of Death
11 – Consciously Dead
Lançamento: 2011
Gravadora: Mutilation Records

O som da Bywar é o típico Thrash Metal com influência da cena thrash alemã. Os caras não buscam inovar e se mantém atados as raízes do estilo, claro, sem soar como cópia das bandas germânicas.

O álbum tem uma breve intro que não acrescenta em quase nada para o trabalho e logo em seguida temos a rápida e direta Poltergeist Time com destaque aos riffs. A faixa título é a mais longa e apresenta um grande trabalho da cozinha da banda, além de ótimos solos das guitarras. Toward the Unreal é umas das melhores do álbum e a mais empolgante com riffs destruidores, solos certeiros e grande interpretação do vocalista, além do refrão pegajoso. Another Crusade começa suave no dedilhado com cara de balada, mas não demora a ficar pesadona em mais um grande trabalho dos guitarristas.

Handful of Evil é uma das mais pesadas e outra das melhores do trabalho com a bateria quebrando tudo e riffs matadores. Ragnarok conta com um bom refrão e ótimos solos de guitarra, além de um ótimo andamento bem variado. Black Spirals of Death confirma que os grandes destaques do álbum são os guitarristas da banda em mais um ótimo desempenho. Conciously Dead fecha, outra das mais empolgantes do trabalho com a banda toda se destacando.




A produção do álbum é de ótima qualidade e exalta o atual estado banda que apresentou o seu álbum mais maduro. Se você é um amante do Thrash Metal, não vai se arrepender de dar um tempo para ouvir Abduction.


Formação:
Adriano Perfetto - Voz e Guitarra
Renan Roveran - Guitarra
Helio Patrizzi - Baixo
Enrico Ozio - Bateria

sábado, 4 de fevereiro de 2012

SAKRAH - Collider

A banda paulistana Sakrah foi formada em 2009 e os caras fazem um heavy metal com influências do thrash e do death. Em maio de 2011 a banda lançou seu primeiro EP “Collider” e agora seguem dando sequência ao seu trabalho preparando o primeiro álbum de estúdio.

Capa do EP
Faixas:
1 – Collider
2 – Reflection
3 – When I Fall
4 – Fight Bar
5 – Whiskey Devil
Lançamento: 2011

O som dos caras é mais ou menos um thrash metal com influências do death e crossover. Se for para comparar, lembra bandas como Pantera e Down. Collider é a primeira faixa do EP com total destaque aos ótimos riffs de guitarra de Ale Arrais, além do belo timbre escolhido. Reflection é a seguinte com um inicio lento e melodioso que logo dá espaço para todo o peso que a banda traz. Ótimos e pesados arranjos na guitarra aliados a uma grande interpretação do vocalista Leandro Novo tornam esta uma ótima música.

When I Fall segue numa pegada cadenciada na bateria e com riffs simples, mas de extremo bom gosto que facilmente grudam na cabeça. Whiskey Devil é a mais curta do EP com pouco mais de 2 minutos, mas tem uma identidade única no trabalho devido ao tapping na guitarra e a riffs bastante agressivos. Para fechar o EP temos Fight Bar  que como nas anteriores, não faltam riffs de fácil assimilação que vão te fazer bangear e muito nos shows, além de ter um refrão grudento e um desempenho destruidor da cozinha da banda formada por Mauricio Cliff no baixo e Marcelo B.A na bateria.
OBS: As faixas não são numeradas no EP, as numerei na sequência em que estavam quando abri a pasta com as músicas.



A produção do EP é de ótima qualidade com uma ótima qualidade sonora que mostra o profissionalismo dos paulistanos. Um trabalho até que relativamente simples com faixas curtas e sem "firulas", mas de muita qualidade. Se ao ouvir “Reflection” e “Fight Bar” num show você não começar a bangear alucinadamente, caro amigo, você tem sérios problemas hehe.
A banda disponibilizou em sua página do facebook o download de todas as faixas do EP e também das letras.


Formação:
Leandro Novo - Voz
Ale Arrais - Guitarra
Maurício Cliff - Baixo
Marcelo B.A - Bateria

domingo, 9 de outubro de 2011

IRONBOUND - Máquina da Morte

A banda Ironbound foi formada na cidade de Alagoinhas, no estado da Bahia, em janeiro de 2011. O nome da banda é uma referência ao álbum “Ironbound” da banda norte americana de thrash metal Overkill. O som da Ironbound se caracteriza por uma mescla de Thrash Metal e Hardcore.

A banda recentemente lançou seu primeiro EP intitulado “Máquina da Morte” com produção de Lucas Costa. O registro contém quatro faixas baseadas nos filmes “War Made Easy” e “A Guerra Contra a Democracia”, sendo todas as músicas cantadas em português. Em breve um segundo EP deve ser lançado sob o título "Unidos pelo Ódio", mas vamos nos ater ao EP que a banda já lançou.

Capa do EP
Faixas:
1 – Máquina da Morte
2 – Reino do Terror
3 – Mentiras da Corporação
4 – Sangue em Nome da Supremacia
Lançamento: 2011

O som dos baianos se caracteriza pela mescla de elementos do heavy metal com o hardcore, dando um ar de anos 80 ao som da banda, que se não apresenta nada de novo, faz um som muito competente e empolgante.

A primeira faixa do EP é a que dá título ao mesmo, Máquina da Morte é a mais empolgante do trabalho com uma pegada simples e eficiente na bateria, bom solo de guitarra e refrão em coro para o público gritar em uníssono nos shows. O refrão fica na cabeça logo na primeira vez que você ouve. Mentiras da Corporação é a faixa seguinte, a faixa mais thrash metal do EP tem como destaque o baterista Raul Barreto com um ótimo trabalho. A música ainda conta com uma boa levada na guitarra e outro refrão grudento. Em seguida vem Reino do Terror, música veloz com o baixo tendo mais presença que nas anteriores, mais uma vez um trabalho simples e extremamente eficiente. A última é Sangue em Nome da Supremacia que tem uma levada mais cadenciada e mais uma vez um refrão extremamente grudento, desta vez sem ser em coro. E a faixa conta também com o melhor solo de guitarra do EP.



Se você procura músicas técnicas e super bem trabalhadas, esta não é sua praia. O trabalho dos caras é simples, porém deveras eficiente e perfeito para bater cabeça adoidado nos shows. Um belo trabalho!

Aqui é possível ouvir as faixas todas do EP: http://tramavirtual.uol.com.br/artistas/ironbound

Formação:
Angello Junior - Vocal
Kenion Nascimento - Guitarra
Daniel Menezes - Guitarra
André Fiscina - Baixo
Raul Barreto - Bateria


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ANCESTTRAL - The Famous Unknown

Olá galera. Queria dizer que o blog demorou uma semana para ter uma atualização, pois o moderador do blog, o Manfio, está ausente devido alguns problemas. Então eu estou usando a conta do Manfio para postar nesse tempo resenhas que ele já tinha escrito, mas ainda não tinha postado aqui. Quando ele voltar o blog deve voltar também ao seu ritmo normal, talvez retorne já nesta semana.

A postagem é sobre a banda de Thrash Metal Ancesttral que foi formada em São Paulo em 2005. A idéia de banda nasceu em 2003, mas apenas em 2005 as atividades se tornaram mais intensas com o lançamento do EP “Helleluiah”. Em 2007 a banda lançou seu debut “The Famous Unknown” que foi eleito um dos melhores álbuns nacionais do ano e a banda uma das revelações do ano pela revista Roadie Crew. O álbum ainda foi escolhido como o de melhor capa nacional daquele ano. No começo de 2011 se esperava o lançamento de um novo EP pela banda, mas até o momento ainda não foi lançado.

Capa do álbum “The Famous Unknown”
Faixas:
1 – We Kill
2 – Helleluiah
3 – The Famous Unknown
4 – Demolition Man
5 – Endless Trip
6 – Lost In Myself
7 – Hell Is My Home
8 – Put Me Trough
9 – Visual Mask
10 – Feel My Hate
Lançamento: 2007
Gravadora: Voice Music

As referencias musicais da Ancesttral são Metallica e White Zombie (a banda é comumente comparada ao Metallica e o vocalista tem uma voz MUITO parecida com o James Hetfield) além da influencia das bandas Thrash Slayer, Testament, Metal Church. No álbum há participações especiais de Vitor Rodrigues (Torture Squad) nos vocais em Visual Mask, Roger Lombardi (ex-Sunseth Midnight) nos vocais em Endless Trip, Paul X (Monster) nos vocais em The Famous Unknown e Heros Trench (Korzus) tocando o solo de guitarra em Demolition Man.

O álbum começa com We Kill que lembra os tempos dourados do Metallica. Uma cozinha bem entrosada, bons riffs de guitarra e um refrão grudento. Helleluiah começa com um efeito com várias vozes falando ao mesmo tempo e segue numa linha mais cadenciada que a anterior, mas sem perder nada do peso. The Famous Unknown tem como destaque a guitarra com um riff grudento. Demolition Man é mais uma com bons riffs, conta ainda com um ótimo solo de guitarra e um refrão grudento. Endless Trip se diferencia das anteriores pelo vocal de Roger Lombardi que contrasta com o de Alexandre.

Lost in Myself é outra que começa com uma parte falada, ótimo trabalho na bateria e bom solo de guitarra, além de um bom refrão. Hell is My Home tem riffs grudentos e boas linhas vocais. Put Me Trough é bem cadenciada e difere um pouco do estilo Metallica da banda. Visual Mask volta com a velocidade de antes e os vocais super rasgados de Vitor Rodrigues do Torture Squad dão um toque especial na música. Feel My Hate fecha o álbum em grande estilo.




Um álbum simples e direto, mas de bom gosto. Porém em meio a esse bom gosto faltam originalidade e identidade própria, assim para soar menos como o “Metallica brasileiro” e mais como uma banda de identidade. Se tu curtes Thrash Metal, aprecie sem moderação!


Formação:
Alexandre Grunheidt - Vocal e Guitarra
Leonardo Brito - Guitarra
Renato Canonico - Baixo
Billy Houster – Bateria


sábado, 6 de agosto de 2011

LOSNA - Distiling Spirits

A banda Losna foi formada em Porto Alegre em 2004 com uma sonoridade voltada ao Thrash Metal com influências do Death Metal e do Hardcore. A banda lançou a demo “Better Flavors” em 2004 e o primeiro álbum “Wild Allucinations” em 2007.

Em 2011 a banda lançou seu segundo álbum, o chamado “Distiling Spirits”.

 Capa do álbum
Faixas:
1 – Crossing The Bar
2 – Merde
3 – Tremblement De Terre
4 – Pentito
5 – Distillery of Pain
6 – Room 55
7 – Get Out
8 – Lycanthropy and Wheels
9 – I’m Your Depression
10 – The Fire of Purification
11 – Extorting Your Life
Lançamento: 2011
Gravadora: UKG Discos
Apesar de ser uma banda de Thrash Metal, a Losna apresenta uma vocalista mulher. Foi se o tempo que vocalistas femininas eram sinônimos de Gothic Metal. A banda faz um som simples e objetivo, sem firulas e sem virtuosismo técnico. Portanto a intenção é fazer bater cabeça com um som simples, se procura algo mais elaborado e técnico, esta não é a banda.

Crossing The Bar é a primeira faixa do disco, faixa pesada de riffs simples e com um bom desempenho do baterista que é o destaque da faixa. Merde é a seguinte, mais cadenciada, porém mantém o peso da anterior. Tremblement de Terre é influenciada pelo Hardcore e tem momentos mais velozes e outros mais cadenciados. Os riffs são empolgantes, o solo muito eficiente, e o baterista se mostra muito bem mais uma vez. Pentito é a próxima faixa com destaque para a guitarra com riffs empolgantes e fáceis para bater cabeça. Distillery of Pain apresenta um trabalho um pouco mais elaborado na guitarra que as faixas anteriores.

Em Room 55 fica clara a influência do Death Metal com um ótimo trabalho do baterista Marcelo, uma das melhores faixas do álbum. Get Out continua com a pegada Death Metal de sua anterior, uma faixa bem direta e bem curta. Lycanthrophy and Wheels vem em seguida com riffs certeiros, varias mudanças em seu andamento e dinamismo do baterista e o melhor trabalho de baixo do álbum em outra das melhores faixas. I’m Your Depression tem como destaque a cozinha da banda, um trabalho eficiente no baixo e a bateria como sempre com um ótimo desempenho. The Fire of Purification tem um ótimo  desempenho da vocalista e Extorting Your Life fecha o álbum sem muito a acrescentar.




Um trabalho simples e que pode facilmente te levar a bater cabeça, tamanha facilidade de absorver as músicas. Mas o álbum é irregular, sua primeira metade não empolga muito, mas a segunda metade já é outra história. Não posso considerar entre as melhores do Thrash underground brasileiro, mas é evidente que a banda evoluiu de seu álbum anterior e pode continuar nesse processo de evolução. O grande destaque do álbum é o baterista Marcelo com grande desempenho em todo o álbum e que foi essencial para tornar mais pesado e coeso o som da Losna.

Formação:
Fernanda – Vocal e Baixo
Débora – Guitarra
Marcelo – Bateria

sábado, 30 de julho de 2011

DECIMATOR - Bloodstained

A banda Decimator foi formada em julho de 1999 na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. A banda faz um Thrash Metal influenciado pelos precursores do estilo.

Em 2003 foi lançado um promo CD com três músicas, e em 2004 foi lançada a primeira demo chamada “Decimating Thrashterror”. Em 2007 foi a vez do primeiro álbum ser lançado com o nome “Kiling Tendency”. A agora em 2011 a banda lançou seu segundo álbum “Bloodstained”.

Capa do álbum “Bloodstained”
Faixas:
1 – Banner of Terror
2 – The Observer
3 – Call to War
4 – Streams of Blood
5 – Genocide
6 – Day of Wrath
7 – Insane Orders
8 – Age of Sacrifice
Ano de lançamento: 2011
Gravadora: Kill Again Records

Banner of Terror é a primeira faixa do disco e sem perder tempo já manda porrada. Uma música veloz e vigorosa, instrumental seguro e violento e vocal na mesma linha. Destaque para a cozinha da banda com bom trabalho na bateria e linhas de baixo empolgantes. The Observer não é tão furiosa como sua anterior, mas não deixa faltar peso, destaque para as guitarras com boa base e riffs eficientes. Call to War é mais um soco na cara, grande desempenho vocal e riffs destruidores. Também um trabalho destruidor na bateria, com destaque para o pedal duplo. Streams of Blood não apresenta nada de novo ao álbum, mas a banda continua impecável tecnicamente, bateria quebrando tudo, riffs eficientes e linhas de baixo presentes e que dão conta do recado.

Genocide com certeza te fará bater cabeça, música empolgante de riffs devastadores e ótimo solo de guitarra. Enfim, o álbum segue com essa mesma pegada. A gravação é muito boa, um trabalho extremamente profissional e não há o que dizer da qualidade técnica da banda que é impecável do vocalista ao baterista. Um prato cheio para os amantes do Thrash Metal. Porém é um álbum bastante homogêneo e que não apresenta nada de novo para a cena, se você não é um verdadeiro amante do Thrash Metal, provavelmente não vai se interessar.





Myspace: http://www.myspace.com/decimatorthrash
Canal no youtube: http://www.youtube.com/user/DecimatorThrashMetal
Facebook: http://pt-br.facebook.com/Decimatorthrash?sk=wall
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=86928


Formação:
Paulo Hendler – Vocal e Guitarra
Rodrigo Weiler – Guitarra
Patrícia Bressiani – Baixo
Alceu Martins – Bateria

terça-feira, 19 de julho de 2011

SEPULTURA - Kairos

Vou postar hoje sobre a banda Sepultura que é a maior banda brasileira de Heavy Metal e também o grupo musical brasileiro mais conhecido no exterior, tendo ganhado vários discos de ouro e platina em países como França, Indonésia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra. O Sepultura foi formado em 1983 pelos irmãos Max e Igor Cavalera quando chamaram para integrar a banda Paulo Xisto e Jairo. Em 1985 a banda realizou seu primeiro lançamento chamado “Bestial Devastation” em um álbum que foi dividido com a banda Overdose. Em 1986 a banda lança o álbum “Morbid Visions”, no mesmo ano o guitarrista Jairo deixa a banda e é substituído por Andreas Kisser.

Em 1987 o Sepultura lança “Schizophrenia”, o primeiro álbum com Andreas e o último com a gravadora Cogumelo. Este álbum vendeu mais de 10.000 copias nas primeiras semanas e rendeu um contrato com uma gravadora norte americana para a banda. Em 89 a banda assina contrato com a gravadora Roadrunner Records por sete anos, um longo contrato com uma grande gravadora norte americana. Neste ano a banda lançou “Beneath the Remains” que foi considerado um dos melhores do ano e resultou nos primeiros shows fora do Brasil, inclusive no festival Dynamo Open Air para mais de 26.000 pessoas na Ucrânia.

Em 1991 após ter tocado no Rock In Rio II a banda lançou “Arise” que é considerado por muitos fãs como o melhor da banda. Em 1993 foi a vez de “Chaos A.D.” que marca a entrada de influencias tribais no som do Sepultura. Em 1996 lançaram “Roots” e a veia tribal aflorou de vez com as batidas tribais e a percussão. Ainda há duas músicas no álbum gravadas com os índios Xavantes do Mato Grosso. Após tocar em festivais como o Ozzfest, no final do ano Max Cavalera decide deixar a banda. Os outros membros demitiram Gloria Cavalera do posto de empresaria da banda por estar favorecendo seu marido Max, que com isso se sente traído e decidi seguir seu rumo sem a banda.O norte americano Derrick Green se tornou o novo vocalista da banda. A banda seguiu e lançou os álbuns “Against” em 1998, “Nation” em 2001, “Roorback” em 2003. Estes álbuns marcaram uma influencia do Hardcore no som da banda. Em 2006 lançaram “Dante XXI” baseado na obra “A Divina Comédia” de Dante Alighieri. No mesmo ano o baterista Igor Cavalera deixa a banda e é substituído por Jean Dolabella. Em 2009 o lançamento foi o “A-lex” baseado na obra “A Laranja Mecanica” de Anthony Burgess. Agora em 2011 a banda lançou o álbum “Kairos”, é sobre ele que irei comentar.

Capa do álbum “Kairos”
Faixas:
1 – Spectrum
2 – Kairos
3 – Relentless
4 – 2011
5 – Just One Fix
6 – Dialog
7 – Mask
8 – 1433
9 – Seethe
10 – Born Strong
11 – Embrace The Storm
12 – 5772
13 – No One Will Stand
14 – Structure Violence (Azzes)
Lançamento: 2011
Gravadora: Nuclear Blast

Kairos é uma palavra de origem grega, é o deus do tempo e das estações, filho de Chronos. O termo Kairos é usado na filosofia grega como a experiência do momento oportuno, a oportunidade. Kairos seria o tempo em potencial, um tempo não cronológico. Com essa idéia de momento certo e oportuno o Sepultura concebeu o conceito de seu novo álbum lançado pela gravadora Nuclear Blast. O álbum conta a história do próprio Sepultura e seus momentos kairos. Se o Sepultura vinha dos álbuns “Dante XXI” baseado na obra “A Divina Comédia” de Dante Alighieri e o álbum “A-lex” baseado na obra “A Laranja Mecânica” de Anthony Burgess, desta vez a inspiração da banda é a sua própria história.

Spectrum é a primeira faixa de Kairos, iniciando o álbum com uma música um tanto cadenciada e bastante simples, sem muitos atrativos para meus ouvidos, exceto pelo vocal de Derrick que se mantém muito bom em toda a faixa. Kairos é a segunda faixa, um pouco mais veloz que a anterior é onde de fato as coisas começam a ficar legais. Derrick urrando cada vez mais e alguns criativos riffs de Andreas Kisser elevam a música para um ponto mais alto que sua antecessora. A faixa seguinte é Relentless que mais veloz e pesada que as faixas já citadas e com muito groove, nos apresenta um Thrash Metal moderno. Um ótimo solo de Kisser e os impecáveis vocais de Derrick também são de se destacar. 2011 é uma espécie de vinheta para a faixa seguinte que é Just One Fix, um cover da banda Ministry. Como não conheço a banda e nem a música, não tenho o que comentar sobre a versão do Sepultura.

Dialog tem algumas partes faladas pelo vocalista, uma pegada empolgante e um bom refrão. Derrick continua de forma impecável nos vocais e Kisser mais uma vez nos presenteia com um ótimo solo de guitarra. Mask é mais pesada que todas as faixas anteriores e uma das melhores do disco. Cozinha entrosada e pesada dando um impecável suporte para Kisser disparar seus riffs. Kisser ainda faz mais um bom solo e Derrick se mantém muito bem nesta que é uma ótima faixa que há tempos não escutava o Sepultura fazer algo do tipo. 1433 é mais uma vinheta que precede a faixa Seethe que leva o peso e a velocidade lá em cima. Boa pegada, riffs certeiros, bateria eficiente, mais uma ótima faixa. Born Strong tem como destaque o baterista Jean Dolabella que literalmente espanca sua bateria, porém a faixa não me agradou muito.

Embrace The Storm não traz nada de novo para o álbum, segue na linha de suas antecessoras e tem como destaque Jean Dolabella e Derrick Green. 5772 é mais uma das vinhetas que sinceramente não acrescentam em nada ao álbum. No One Will Stand é a faixa mais Thrash do álbum e para os fãs mais saudosistas será bem atrativa. Derrick se mantém impecável, bateria quebrando tudo e Kisser com riffs certeiros, uma boa música. Structure Violence(Azzes) é a faixa final, se a anterior foi a mais thrash, esta é a mais experimental. Há na faixa participação do grupo percussivo francês “Les Tambours Du Bronx”, trazendo de volta a veia experimental do Sepultura dos últimos anos.






Se a primeira metade de Kairos não empolga tanto, a partir da faixa Dialog as coisas melhoram e muito. Os destaques do álbum são sem dúvidas o vocalista Derrick Green e o guitarrista Andreas Kisser, álbum este que poderia ter ficado sem as desnecessárias vinhetas. Para mim o melhor álbum do Sepultura após a saída de Max Cavalera, uma redenção após o péssimo A-lex.

Site do Fan Club: http://sepultura.tanlup.com/

Formação:
Derrick Green - Vocal
Andreas Kisser - Guitarra
Paulo Xisto - Baixo
Jean Dolabella - Bateria

sexta-feira, 13 de maio de 2011

NECROSKINNER - Chaoskinner

Mais uma banda que me foi apresentada pelo Marcio do "Portal do Headbanger". A Necroskinner é oriunda da cidade de Belém e iniciou suas atividades em Novembro de 2005, com uma sonoridade que oscila entre Thrash Metal, Death Metal e Crossover oitentista, que são à base da formação de alguns de seus membros desde esta época, com letras em português. Em 2006, com a formação Joe Ferry (Guitarra/Vocal), Daniel Fuchshuber (Baixo), Hugo Magalhães (Guitarra) e Max Cordeiro (Bateria), gravaram o EP “ASPHYXKINNER” que teve boa repercussão no Brasil e exterior.

Em 2009 a banda passa a apresentar-se como trio, devido à saída de Hugo Magalhães, e grava o debut “CHAOSKINNER”, alcançando novos horizontes, inclusive com lançamento deste em solo europeu no formato Split com a banda mineira Drowned, pelo selo português Metal Soldiers Records. Em 2010 a banda grava uma faixa da coletânea Tributo ao Stress, reconhecida como a primeira banda de Heavy Metal do Brasil, que será lançado na Europa pelo selo Metal Soldiers Records. A música escolhida foi Stressencefalodrama, que recebeu uma boa dose da identidade da banda. Neste lançamento André Formigosa assume as baquetas, consolidando a formação atual.

Para 2011 a banda planeja lançar seu terceiro registro, ANO ZERO, calcado no mesmo estilo que a consagrou. Também estão previstos um lançamento em formato Split em conjunto com a banda santista Repulsão Explícita, pelo selo Violent Records e a participação nas coletâneas Metal Massacre IV, do mesmo selo e Tornhate Records Vol. III. E shows já estão sendo feitos como a abertura do show da tão esperada banda Taurus em Belém, e a participação na seletiva regional da Wacken Metal Batlle Brasil.

Capa do álbum Chaoskinner
Faixas:
1 – Face a face
2 – Desespero
3 – Marcas da Guerra
4 – R.N.T
5 – Conformation
6 – Pilares da Consciência
7 – Emergência
8 – Poser traidor
9 – Amazon Hell Forest
10 – Escória do Submundo
11 – NecroRush
Lançamento: 2009
Gravadora: Metal Soldiers Records

A banda apresenta um típico Thrash Metal com influências do Death Metal. As músicas são velozes, pesadas e diretas com todas tendo menos de 3 minutos de duração. A abertura do álbum fica a cargo da faixa Face a Face, uma das melhores do álbum. Destaque para o baterista que quebra tudo e mais um pouco na faixa. Em seguida temos Desespero que sem dúvidas tem como seu destaque os riffs de guitarra velozes e certeiros, além de um refrão grudento, mais um dos destaques do álbum. Marcas da Guerra é a faixa seguinte e mostra uma banda entrosada. Cozinha funcionando muito bem e a guitarra com uma boa levada. Em R.N.T  já logo no inicio somos apresentados a um bom riff que vai levar a música, mais uma vez um bom trabalho na guitarra. Conformation é mais uma com um bom riff logo no inicio, a banda mostra mais uma vez que sabe muito bem o que quer com um belo trabalho de guitarra e bateria.
                                                                               Split com a banda Drowned
Pilares da Consciência é mais uma faixa de destaque no álbum, a banda está bem entrosada e difícil escolher algum destaque. A guitarra apresenta um riff grudento no início e boa levada, e ainda destaco a quebradeira da bateria que começa próximo aos 2 minutos de música e vai até o fim. A letra da música também é muito bem elaborada. Emergência acaba por ter pouco destaque no álbum, mas seria um crime não dizer que o trabalho do baterista é ótimo nessa faixa. A faixa seguinte é Poser Traidor, um pouco mais cadenciada que a maior parte das faixas do álbum tem talvez como grande destaque sua letra que sem dúvidas todo headbanger já pensou e bastante sobre os posers que degradam a cena. Amazon Hell Forest não deixa a poeira baixar e se mostra como outro destaque do álbum. Banda super entrosada, consciente do seu trabalho e mais uma vez com uma letra que merece destaque. Escória do Submundo não deixa de ser uma boa música, mas tem pouco destaque no álbum. NecroRush é uma faixa instrumental que fecha o álbum.





Contatos:
E-mail/MSN: necroskinner@hotmail.com
Fones: (91) 8871-0530, 8236-7161 (Daniel), 8816-7555 (Márcio)

Formação:
Joe Ferry – Vocal e Guitarra
Daniel Fuchshuber – Baixo
Andre Formigosa – Bateria


Acessem também o Portal do Headbanger para descobrir mais da cena metal do Pará.

terça-feira, 26 de abril de 2011

MUSICA DIABLO - Musica Diablo

Olá, pessoal. O post de hoje é sobre a banda paulista Musica Diablo que nasceu na cidade de Santo André em 2008 quando Andre NM (Nitrominds) decidiu juntar os amigos para fazer um som. Após gravarem algumas músicas demo, Andre saiu em busca de um vocalista e algum tempo depois Derrick Green (Sepultura) foi anunciado como o vocal do Musica Diablo.

O processo de composição continuou e em 2009 anunciaram a entrada de um segundo guitarrista, Andre Curci (Threat) entrou para o grupo. No ano passado o “Musica Diablo”, primeiro álbum da banda foi lançado e teve boa repercussão na Europa por onde a banda já excursionava antes mesmo do lançamento do álbum, e o mesmo se espera quando for lançado na América do Norte. Um videoclipe deve sair em breve (sem música definida ainda) e o segundo álbum já tem previsão de lançamento para final de 2011 ou começo de 2012. Vamos falar um pouco do primeiro trabalho da banda.

Capa do álbum “Musica Diablo”
Faixas:
1 – Sweet Revenge
2 – Sacrifice
3 – Live to Buy
4 – Underlord
5 – Work Out
6 – Lifeless
7 – In the Name of Greed
8 – Betrayed
9 – The Flame of Anger
10 – Twisted Hate
11 – The Rack
Lançamento: 2010
Gravadora: Voice Music

O som da banda vai do Thrash Metal old school ao Hardcore e Crossover com um som cru e direto com faixas curtas. Apesar das inevitáveis comparações com as bandas principais dos integrantes, em especial o Sepultura, o Musica Diablo se mostra distante tanto do Sepultura como do Nitrominds e do Threat.

O álbum já começa na porrada com Sweet Revenge no melhor estilo thrash oitentista, rápida, pesada e que te leva facilmente a um bate cabeça num show. Sacrifice tem uma bateria super veloz e destruidora com Derrick alternando os vocais rasgados com vocais mais guturais. Live to Buy é mais uma veloz e pesada que no começo flerta com o death metal e depois se torna hardcore. Underlord vem em seguida e não te deixa nem respirar, quebradeira total com a cozinha mandando muito bem e bons riffs e solos de guitarra. Work Out é mais cadenciada que as anteriores, mas não deixa a poeira baixar com bons riffs, mas o destaque fica mesmo para o vocal.

Lifeless tem linhas vocais mais brutais e se nota um pouco de groove. Os destaques ficam para as guitarras com riffs certeiros e a ótima interpretação vocal. In the Name of Greed tem como destaques o baixo pulsante, boas linhas vocais e um bom refrão. Betrayed aparece com grande influência do hardcore e o trabalho na bateria é ótimo, além do bom solo de guitarra. The Flame of Anger é mais uma bem hardcore com destaque para a guitarra. Twisted Hate segue na linha das anteriores e a banda toda se destaca. Ótimo solo de guitarra, bateria destruidora, vocal muito bom e boas linhas de baixo. The Rack fecha o álbum em grande estilo da maneira como começou, porrada para todo lado.




Formação:
Derrick Green – Vocal
Andre NM – Guitarra
Andre Curci – Guitarra
Ricardo Brigas – Baixo
Edu Nicollini – Bateria

sábado, 9 de abril de 2011

SCREAM OF DEATH - Scream of Death

A banda Scream of Death iniciou suas atividades na cidade de Castanhal no estado do Pará em fevereiro de 2008 com Thiago Leal (vocal), Ariel Casimiro (guitarra), Júnior Mattos (baixo) e Claudio Camões (bateria), com influências de bandas como Death, Slayer, Torture Squad, Sepultura, Kreator, entre outras.

Com pouco mais de um ano de formação a banda decide colocar mais um guitarrista, e entra Murilo Master para completar o quinteto. Alguns meses depois, Júnior (baixo) sai da banda e dá a vez para Alexandre Ferreira, atual baixista. O Scream of Death toma foco em músicas autorais e entram em estúdio pela primeira vez em dezembro de 2010, e lança sua demo "Scream of Death". Atualmente a banda está fazendo shows e ganhando admiradores por onde passa. Sem perder tempo, continuam trabalhando pesado em novas músicas para lançar seu CD oficial.Vamos a demo lançada pela banda.

Capa da demo "Scream of Death"
Faixas:
1 - Intro
2 - Scream of Death
3 - Slaves
4 - Head Graves
5 - Mindtrips
Lançamento: 2011

A primeira faixa da demo é uma intro instrumental que dada as suas devidas proporções, me lembrou um pouco as intros do Torture Squad. Scream of Death começa de vez a porrada com um riff que fica na cabeça na primeira vez que você ouve. O baixo fica sozinho e dá um toque especial antes de entrar o vocal. A música segue numa ótima levada das guitarras, cozinha bem entrosada e boas linhas vocais. Slaves começa com bons riffs aliados a um bom trabalho na bateria e continua numa levada intensa. Destaque para o solo de guitarra. 

Head Graves é mais uma onde os guitarristas apresentam um ótimo trabalho mesclando bem velocidade e peso. A cozinha mais uma vez se mostra entrosada. Mindtrips não acrescenta nada de novo ao álbum, segue na linha das anteriores, uma boa música com destaque para o vocalista.

OBS: Sem vídeos, foi a banda que entrou em contato com o blog para divulgação do trabalho.

No Myspace da banda a demo pode ser ouvida na íntegra: http://www.myspace.com/screamofdeath
Perfil no Orkut:
Comunidade no Orkut:

Contatos:
E-mail/MSN: thiagoaugustoleal@hotmail.com
Fones: 81295900, 88792040, 88395199


Formação:
Thiago Leal - Vocal
Murilo - Guitarra
Ariel Casimiro - Guitarra
Alexandre - Baixo
Claudio Camões - Bateria


domingo, 27 de março de 2011

KORZUS - Discipline of Hate

A banda Korzus foi uma das pioneiras do estilo em São Paulo, formada em 1983 e de lá até o ano passado o grupo lançou seis álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo e um DVD. É uma das referências nacionais quando se fala em Thrash Metal. Apesar de uma discografia relativamente pequena levando em consideração os 27 anos da banda e “apenas” 6 álbuns lançados, a discografia do grupo é muito boa e por muitos sempre foi considerada uma das bandas mais injustiçadas do underground brasileiro. Com o penúltimo álbum, “Ties of Blood” de 2004 que foi considerado uma verdadeira obra prima pela critica especializada a banda realizou turnês pelo Brasil, Europa e América do Norte. Apesar disso o álbum seguinte só seria lançado no ano passado sob o nome de “Discipline of Hate” que foi considerado ainda melhor que “Ties of Blood”.

Com esse álbum finalmente justiça foi feita, o álbum foi considerado no Brasil e em vários países pelo mundo como o melhor álbum Thrash do ano e um dos melhores do ano qualquer que fosse o gênero. Com isso a banda conseguiu fechar ótimas parcerias comerciais, inclusive com a gravadora alemã AFM Records que distribuiu o álbum de maneira mundial. Em Fevereiro de 2011 a banda esteve em turnê pela Europa e o grupo foi recentemente confirmado para tocar no Rock In Rio 2011. Bom, vamos falar do álbum lançado no ano passado.

Capa do álbum “Discipline of Hate”
Faixas:
1 – Discipline of Hate
2 – Truth
3 – 2012
4 – Raise Your Soul
5 – My Enemy
6 – Revolution
7 – Never Die
8 – Slavery
9 – Last Memories
10 – Under His Command
11 – You Reap What You Sow
12 – Hell
13 – Hipocrisia
Lançamento: 2010
Gravadora: Laser Company Records no Brasil e AFM Records no mundo

Quanto mais o tempo passa, melhor a Korzus fica (assim como o vinho hehe.). O grupo com bases no Thrash Metal Old School mesclando o thrash da escola americana com o tharsh da escola européia consegue criar uma identidade própria e apesar da atmosfera old school a banda não soa ultrapassada. O álbum alterna com maestria entre momentos “porradaria total” e cadência (mesmo que a cadência no thrash metal seja mais pesada que muita coisa rsrs) com músicas curtas, diretas e sem “firulas”. Um som denso, técnico e agressivo, muito bem produzido pelos próprios Marcello Pompeu e Heros Trench no estúdio Mr. Som, que te dá vontade de bater cabeça no próprio quarto ao ouvir o CD.

A faixa título abre o álbum de maneira bem climática que te deixa ansioso, pois sabe que a qualquer momento a porrada vai começar a rolar. Com um riff rápido e cortante a música começa de vez, com destaque para a bateria destruidora de Rodrigo Oliveira e os sofridos e desesperados vocais de Marcello Pompeu. Truth não é das mais pesadas do álbum, mas mesmo assim figura entre as melhores com destaque para os ótimos riffs de guitarra que alternam momentos velozes e momentos cadenciados e os vocais e backing vocals bem encaixados. 2012 é uma das mais rápidas do CD em alguns momentos soa mais moderna que as outras faixas. Destaque para o baterista Rodrigo Oliveira. Raise Your Soul tem como destaque os coros e backing vocals misturados ao vocal de Marcelo Pompeu que nesta faixa não apresenta um vocal tão sofrido como nas anteriores. É a típica música para o refrão ser cantado em uníssono pelo público em uma apresentação ao vivo. Em My Enemy o destaque vai para os guitarristas Heros Trench e Antonio Araújo com riffs muito bem sacados. Revolution é uma música rápida e pesada com destaque para os guitarristas tanto nas bases como no solo e o baterista que também apresenta um grande trabalho.

Never Die tem o seu trunfo no refrão grudento e vocal de Marcello Pompeu junto com os backing vocals, além de um bom solo de guitarra. Em Slavery encontramos o bom e velho thrash old school que lembra bastante o Slayer onde é impossível escolher algum integrante como destaque, pois todos estão no mesmo nível. Last Memories tem guitarras densas e pesadas com uma levada muito interessante. A bateria também e destruidora e o refrão grudento. Under His Command talvez tenha os riffs de guitarra mais marcantes do álbum e um dos melhores solos e novamente a bateria muito bem. You Reap What You Sow e Hell são outras com riffs marcantes e refrãos grudentos. Hipocrisia versada em português fecha o álbum com uma música bem rápida e com destaque para o vocalista e o baterista.







Formação:
Marcello Pompeu – Voz
Heros Trench – Guitarra
Antonio Araujo – Guitarra
Ricardo Siebert – Baixo
Rodrigo Oliveira – Bateria


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

OVERDOSE - Circus of Death

Hoje vou postar sobre uma das mais antigas bandas brasileiras de Heavy Metal, a banda Overdose que foi formada em 1983 na cidade de Belo Horizonte. A banda lançou seu primeiro trabalho em 1985 em álbum que foi dividido com a banda Sepultura e se chamava “Século XX / Bestial Devastation”, em que a parte “Século XX” corresponde a parte do Overdose. A banda sempre lutou muito no underground buscando reconhecimento, apesar de em Belo Horizonte ter seu fiel grupo de fãs e fã clube, a mídia nacional simplesmente ignorava a banda como fazia com a grande maioria das bandas do estilo.

Após mais quatro lançamentos que conseguiram realizar com muita raça e força de vontade, veio o CD “Progress of Decadence” em 1993, quando finalmente a banda conseguiu com este CD um contrato internacional (por que nacional não ia conseguir nem fuden**) e lançaram esse mesmo álbum em 1994 em toda Europa, EUA e Canadá. Com isso o Overdose foi destaque em varias revistas norte-americanas e realizou turnês na América do Norte e Europa. Em 1995 lançaram o até então último álbum que também teve boa receptividade nos EUA. Difícil escolher um álbum para comentar, mas acabei escolhendo o “Circus of Death” de 1992, o último álbum lançado antes de a banda explodir lá fora.

Capa do álbum “Circus of Death” em suas duas versões.
Faixas:
1 – The Zombie Factory
2 – Children of War
3 – Dead Clows
4 – Profit
5 – The Healer
6 – Violence
7 – A Good Day to Die
8 – Powerwish
9 – Beyond My Bad Dreams
Lançamento: 1992
Gravadora: Cogumelo Records

“Circus of Death” foi um álbum que mudou o som do Overdose que já vinha apresentando algumas mudanças no álbum anterior. A banda deixou de ser uma banda com bases no Heavy Metal tradicional e no Power Metal e foi para o lado do Thrash Metal. Um álbum muito bem trabalhado, técnico e pesado, porém não muito pesado, ao ponto de não deixar o Overdose perder a antiga identidade. Após esse trabalho, o baixista, que não estava gostando muito do caminho Thrash que a banda estava levando deixou a banda por divergências musicais. Os temas líricos são no geral temas politizados, de protesto e crítica a sociedade, sistemas políticos e guerras.

The Zombie Factory abre o álbum, a música tem riffs interessantes, um bom trabalho de bateria e versa sobre o sistema político que é uma eterna fábrica de zumbis, homens sem identidade, sem ideologia, sem liberdade, sem nada que se tornam zumbis que só reproduzem o problema. Children of War tem um baita riff invocado logo no começo, e tem um solo de guitarra simplesmente matador. A música fala sobre a entrada de crianças em guerras. Dead Clows tem uma intro com aquelas músicas de circo, uma interessante levada na guitarra e um refrão grudento. A letra acaba sendo uma metáfora, comparando a vida humana com a vida no circo e o homem com um animal. Profit tem um inicio cadenciado, mas logo ganha em peso, com boas linhas de baixo e também tem um bom refrão. A música fala sobre como o homem tenta tirar proveito das situações. The Healer é uma música com boas linhas vocais, é mais cadenciada que as anteriores e com um solo de guitarra bacana. Fala sobre líderes religiosos que prometeram a salvação para seus seguidores em suas cruzadas e no fim a única coisa que não tiveram foi sua salvação.

 Violence começa cadenciada e depois com um “berro” do vocalista começa a quebradeira. Na música se destacam as linhas de baixo e o vocalista. A música fala sobre a violência em vários aspectos seja física, ideológica, psicológica etc. A Good Day to Die é mais uma com boas linhas de baixo, também tem um ótimo solo de guitarra e um trabalho bacana na bateria. Powerwish tem a guitarra como destaque e fala sobre o que o poder, a busca por cada vez mais poder pode fazer ao homem. Beyond My Bad Dreams fecha o álbum, não traz nada de novo para o álbum, mas também uma boa música.

A banda não lança um álbum desde 1995, mas eles voltaram em 2004 para alguns shows e em 2008 se reuniram para um show na virada cultural de São Paulo que acabou resultando em outros shows também. Hoje não se sabe ao certo a situação do Overdose. Não há canais oficias da banda na internet, mas ainda assim há vídeos de shows e músicas da banda pelo youtube e como sempre, links de download de álbuns pela net, pois hoje não se encontra mais nada da banda para se comprar.







Formação da banda no álbum:
Bozó – Vocal
Claúdio David – Guitarra
Fernando Pazzini – Baixo
André Márcio – Bateria

domingo, 16 de janeiro de 2011

ANUBIS - Legacy of Humanity

E ae galera!

Esse será o primeiro post do blog e já queria agradecer a todos que ajudaram na elaboração do mesmo. Valeu pessoal.

A banda Anubis tem seu nome inspirado na mitologia dos egípcios e foi formada na cidade de Belém no estado do Pará em 1994, mas devido a inúmeras trocas de formações a banda acabou tendo dificuldades de levar seu trabalho adiante. Mas em 2010 a banda finalmente lançou o seu debut intitulado "Legacy of Humanity". A banda já esteve em festivais no norte e nordeste do país ao lado de bandas como Torture Squad, Violator, Desaster e Benediction.

      Capa do álbum "Legacy of Humanity"
Faixas:
1 - The Armistice
2 - Forbidden Game
3 - School of Hate
4 - Dark Hope
5 - The Last Act
6 - Anubis
7 - P.O.W
8 - Under The Influence
9 - Slaves of Misery
10 - Dream Beyond The Mirror
Gravadora: Distro Rock Records
Ano de lançamento:2010
Duração:59 minutos
                      
No mais puro Thrash Metal com claras influências de Testament e Slayer, o álbum alterna entre velocidade e cadência no que se diz no ritmo das faixas. Os destaques do álbum são o vocalista Sandro Costa, com perfeitas interpretações nas músicas, com um vocal bem old school sujo e sofrido (que as vezes por algum motivo me lembrou Max Cavalera) e o guitarrista Renato Costa com peso quando necessário e solos bem elaborados e encaixados. Nada inovador, porém a banda esbanja talento e domínio nos instrumentos.
As músicas destaque são a longa "Anubis", a instrumental "Under The Influence"  e "School of Hate". Um ótimo álbum e também muito bem gravado e mixado.

Imperdível para os amantes do bom e velho Thrash Metal!



Confiram o som deles no Myspace da banda:http://www.myspace.com/anubisthrash
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=2362401

A banda atualmente é formada por:
Sandro Costa (Vocal)
Renato Costa (Guitarra)
Vinicius Carvalho (Guitarra)
Felipe Feitosa (Baixo)
Maurício Sanjad (Bateria)