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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SHADOWSIDE - Inner Monster Out

A banda Shadowside foi formada na cidade de Santos em 2001. No mesmo ano a banda lançou um EP que foi muito elogiado pela critica especializada e com um ano de carreira já estavam abrindo shows para bandas como Nightwish, Shaman e Primal Fear. Em 2005 veio o primeiro álbum sob o nome “Theatre of Shadows” que também foi bem recebido por fãs e critica e foi considerada por muitos como umas das melhores bandas do ano e resultou em uma turnê. Mas foi em 2007 que a banda explodiu no mundo sendo a vencedora do “AirPlay Direct All Things Digital Hard Rock / Heavy Metal Contest”, deixando para trás mais de 1000 bandas de todo o mundo. Com a exposição ganha com a vitória na competição assinaram com a gravadora norte americana Chavis Records para o relançamento do álbum no mundo todo.

A banda também foi destaque da “Indianapolis Metal Fest” em 2007 e assim fecharam uma turnê com vários shows pelos Estados Unidos e participações em vários festivais norte americanos como o Rocklahoma que é um dos maiores eventos do estilo no mundo onde tocaram para um público de 60.000 pessoas. A banda lançou o seu segundo álbum “Dare to Dream” em 2009, mais uma vez muito bem recebido pela critica que tornou o Shadowside a banda brasileira de maior expressão nos Estados Unidos depois do Sepultura. Em 2011 a banda lançou o seu terceiro álbum intitulado “Inner Monster Out”, sobre o qual comentarei agora.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Gag Order
2 – Angel With Horns
3 – Habitchual
4 – In The Name of Love
5 – Inner Monster Out
6 – I’m Your Mind
7 – My Disrupted Reality
8 – A Smile Upon Death
9 – Whatever Our Future
10 – A.D.D
11 – Waste of Life
12 – Inútil (Ultraje a Rigo cover – Bonus Track)
Lançamento: 2011
Gravadora: Voice Music


A Shadowside já vinha colhendo os frutos de seu trabalho nos álbuns anteriores e agora com este “Inner Monster Out” notamos claramente que a banda continua evoluindo. A banda não soa mais Power Metal, as músicas estão mais pesadas e agressivas com influências do Thrash Metal e do New Metal, especialmente por parte do guitarrista Raphael Mattos. Dani Nolden também apresenta em alguns momentos vocais mais agressivos do que nos trabalhos anteriores e continua mostrando que nem só de vocais líricos sobrevivem as vocalistas de heavy metal. A produção do álbum é perfeita com um som cristalino, méritos do sueco Fredrik Nordstrom que produziu o álbum, considerado um dos maiores produtores de heavy metal na atualidade. Por coincidência ou não, nota se que a banda neste trabalho apresenta influências bem claras das principais bandas da cena de Gotemburgo no que se refere as timbragens de guitarra.

Gag Order é a primeira faixa que começa com uns efeitos que entram na cabeça e ficam grudados. A faixa segue com boa levada na guitarra e a cozinha mostrando segurança. Angel With Horns segue numa pegada vigorosa e cativante com refrão grudento e ótima interpretação de Dani Nolden, uma das melhores faixas do disco. Destaque para o timbre da guitarra, fenomenal. Habitchual é a seguinte trazendo muito peso na guitarra de Raphael Mattos (não canso de ouvir os riffs desse álbum, que timbre lindo) e Dani arrebentando nos vocais. Em In The Name of Love é de se destacar o trabalho da cozinha formada por Fabio Buitvidas na bateria e Ricardo Piccoli no baixo, os dois se mostram entrosados e segurando a quebradeira, com destaque para o baterista. Inner Monster Out conta com as participações especiais de Björn "Speed" Strid (Soilwork), Mikael Stanne (Dark Tranquillity) e Niklas Isfeldt (Dream Evil) nos vocais junto a Dani Nolden. Uma pesadíssima música para ficar na história onde ainda se destacam os riffs de Raphael Mattos.

I’m Your Mind vem na sequência, mais uma com efeitos que dão um toque especial na faixa e com riffs certeiros. Somente o refrão é que não me agradou muito. My Disrupted Reality vem com uma pegada vigorosa, cheia de efeitos no solo de guitarra e um ótimo trabalho de bateria. A Smile Upon Death segue numa levada parecida com as anteriores e com Dani com vocais ora mais agressivos e ora mais limpos, mas é uma faixa com pouco destaque dentro do álbum. Whatever Our Future tem um refrão pegajoso e uma levada na guitarra muito empolgante, além de riffs bem bolados. A.D.D e Waste of Life são as músicas finais com destaque para a última com Dani Nolden com vocais bem agressivos e uma interpretação matadora.






Um ótimo álbum, o melhor da Shadowside e que sem dúvidas só irá elevar ainda mais o reconhecimento da banda pelo mundo.


Formação:
Dani Nolden – Vocal
Raphael Mattos – Guitarra
Ricardo Piccoli – Baixo
Fabio Buitvidas – Bateria

sábado, 26 de novembro de 2011

HIBRIA - Blind Ride

A banda Hibria foi formada em Porto Alegre no ano de 1996 tendo como base do seu som uma mescla de heavy metal tradicional e power metal. Em 1997 a Hibria lançou sua primeira demo chamada “Metal Heart”, tendo como influências bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica, Megadeth, Helloween, dentre outras. O trabalho teve boa repercussão tanto em território nacional como internacional. Em 1999 foi lançado um CD-demo intitulado “Against the Faceless” que resultou em uma turnê da banda pela Europa antes mesmo do lançamento de um primeiro álbum de estúdio, onde a banda atuou ao lado de muitas bandas de Death Metal que influenciaram os trabalhos futuros da Hibria.

Composto entre 2001 e 2003, em 2004 finalmente foi lançado o primeiro álbum da Hibria sob o nome “Defying the Rules”, álbum este que foi lançado nas Américas, Europa e Ásia, levando também gaúchos a serem considerados banda revelação de 2005 pelos leitores da revista Rock Brigade. Em 2009 foi lançado o segundo álbum, “The Skull Collectors” que foi muito bem recebido pela imprensa especializada resultando em uma turnê da banda pela Ásia e pelo Canadá, alem de tocarem no maior festival japonês de heavy metal, o Loud Park. Em 2011 a banda lançou seu terceiro álbum “Blind Ride” que mais uma vez está obtendo uma ótima repercussão, deixando a Hibria como um dos expoentes do metal nacional atualmente, sendo mais uma banda que o Brasil exporta para o mundo.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Blind Ride (Intro)
2 – Nonconforming Minds
3 – Welcome to the Horror Show
4 – Shoot Me Down
5 – Blinded By Faith
6 – The Shelter’s On Fire
7 – Beyond Regrets of the Past
8 – I Feel no Bliss
9 – Sight of Blindness
10 – Tough is the Way
11 – Rotten Souls
12 – I’m Gonna Live Till I Die (Faixa Bônus da edição Japonesa – Frank Sinatra Cover)
Lançamento: 2011

O Hibria neste novo trabalho manteve as características que marcaram a banda como os arranjos velozes e pesados com base no heavy metal tradicional flertando com o power metal. Mas além de manter essas características, notamos que em “Blind Ride” a banda está mais diversificada e dinâmica com influências do progressivo e do thrash metal, resultando num trabalho mais pesado que os anteriores. Para elaborar as letras a banda buscou inspiração na obra “Ensaio Sobre a Cegueira”  do ilustre escritor português José Saramago, porém mesmo quem não leu o livro irá conseguir entender as letras, pois elas fazem relações com acontecimentos que podem ocorrer com qualquer pessoa.

O álbum começa com a intro instrumental Blind Ride com um riff que vai dar inicio a Nonconforming Minds  que no melhor estilo Hibria é uma faixa vigorosa com riffs de guitarra poderosos e uma pegada técnica na bateria, além de um bom refrão. Seguindo temos Welcome to the Horror Show com uma levada um pouco mais cadenciada, mas com uma pegada mais pesada da cozinha da banda. O refrão é simplesmente grudento e o trabalho dos guitarristas Abel Camargo e Diego Kasper é de se destacar com riffs eficientes e solos matadores, uma das melhores faixas de “Blind Ride”. A faixa seguinte é Shoot Me Down que é ao mesmo tempo pesada e melódica com um refrão mais pegajoso que aquela ex-namorada insuportável que não te deixa em paz (preciso parar com as comparações ridículas rs). Destaque para o baterista Eduardo Baldo com um ótimo trabalho em outra das melhores faixas do álbum. Em Blinded By Faith temos um momento para recuperar o fôlego com um andamento cadenciado e mais leve que em alguns momentos durante a faixa explodem, dando destaque para o vocalista Iuri Sanson, que inclusive notamos que neste álbum Iuri acaba segurando um pouco seus agudos que caracterizavam seu vocal nos dois álbuns anteriores. Isso acabou gerando uma melhor interpretação de algumas faixas mais agressivas neste álbum. Shelter’s On Fire vem com tudo logo de início, uma faixa veloz com a bateria quebrando tudo, muita presença do baixo e grande interpretação de Iuri Sanson. A faixa ainda conta com riffs e solos excepcionais e um refrão grudento, mais uma das faixas destaque.

Beyond Regrets of the Past irá destacar ainda mais os guitarristas da banda em um ótimo trabalho, além de termos Iuri cantando no refrão em tons mais agudos que na maior parte do álbum, comum nos trabalhos anteriores. I Feel no Bliss carrega certa influência do Hard Rock, a faixa mais lenta e melódica do álbum com grande interpretação de Iuri que irá agradar os amantes das baladinhas metálicas (que não é o meu caso hehe). Passado o momento de calmaria, podemos voltar com a porrada que rola solta em Sight of Blindness, faixa pesada e técnica que alterna momentos muito pesados com alguns mais melódicos. Solo de guitarra bem bolado, ótimo desempenho vocal, mas o destaque vai mesmo para Eduardo Baldo que destrói tudo e mais um pouco em sua bateria, mais uma ótima faixa. Em Tough is The Way o Hibria nos brinda com mais um instrumental fantástico que ao ser tocada num show vai te fazer bater cabeça facilmente. Rotten Souls finaliza o álbum com muito peso e velocidade, assim como começou, no melhor estilo Hibria.






Um álbum cheio de composições destruidoras e muito bem produzido, o melhor álbum do Hibria até o momento que mostra como a banda está evoluindo com o passar do tempo. Sem dúvidas já é uma das principais bandas nacionais no estilo.

Site oficial: http://www.hibria.com/

Formação:
Iuri Sanson - Vocal
Abel Camargo - Guitarra
Diego Kasper - Guitarra
Benhur Lima - Baixo
Eduardo Baldo - Bateria


sábado, 1 de outubro de 2011

BRAVERY BRANDED - Southern Steel

A banda Bravery Branded foi formada em 2004 na cidade de Torres no Rio Grande do Sul. No inicio se chamava Bravery e em 2004 a banda decidiu gravar algumas músicas compostas pelo guitarrista Eduardo Munari. A intenção era lançar um álbum chamado Bravery, mas divergências musicais, problemas financeiros e trocas na formação impediram o projeto.

Em 2005 o nome mudou para Bravery Branded, mas a banda continuava quase parada e com a saída de outros integrantes quase acabou em 2007. O guitarrista Eduardo que era o único que ainda mantinha a banda viva entrou para a Neverland e tocou em um festival covers de Rata Blanca. O outro guitarrista do Neverland, Douglas Bittencourt, foi convidado por Eduardo a integrar o Bravery Branded e ali a banda ressurgia.

A banda foi reformulada e finalmente em 2009 começaram as gravações do primeiro trabalho do grupo que finalmente tinha estabilizado uma formação. Em dezembro de 2010 foi lançado o EP “Southern Steel” e é sobre este que vou comentar.

Capa do EP “Southern Steel”
Faixas:
1 – True Over All
2 – Wolves in Heaven
3 – March Over Thorns
4 – Only Death We Can’t Mend
5 – Marching Alone
6 – 1836 – Bravery
Lançamento: 2010
Gravadora: Independente

O som da banda tem bases no Heavy Metal tradicional a lá Iron Maiden e pitadas de progressivo e Power Metal. A gravação é muito boa e todos os isntrumentos são perfeitamente audíveis. O EP abre com True Over All que começa com um bom riff de guitarra, a música segue com uma boa levada na guitarra e baixo pulsando a todo o momento. As linhas vocais se encaixam muito bem na música. Wolves in Heaven tem um inicio cadenciado e vai ganhando em peso e velocidade. A música tem um bom refrão, uma boa levada na bateria e o baixo sempre presente e acompanhando as guitarras que apresentam um ótimo solo e bons riffs. March Over Thorns é uma música mais cadenciada que as anteriores onde se destaca o vocal de Ariel Coelho e o baixo de Fábio Clezar.

Only Death We Can’t Mend é a faixa seguinte e volta com o peso e velocidade da banda. O destaque nesta música sem dúvidas são as guitarras com uma boa levada e ótimos solos, os melhores do álbum. Marching Alone lembra mais do que todas as anteriores o Iron Maiden, todos os integrantes em perfeita sincronia com destaque para as guitarras com riffs muito bons. 1836 Bravery encerra o álbum com mais uma boa música. A banda está mais do que pronta para dar continuidade e lançar logo seu primeiro álbum que deve sair até o final do ano.







Formação:
Ariel Coelho – Vocal
Eduardo Munari – Guitarra
Douglas Bittencourt – Guitarra
Fábio Clezar – Baixo
Luiz Negrini – Bateria

domingo, 4 de setembro de 2011

DREADNOX - Dance of Ignorance

A banda carioca Dreadnox foi formada em 1993, tendo lançado em 1995 a demo “Master Brain” e em 1998 o álbum “Divine Act” que foi muito bem recebido por crítica e público. A banda acabou se afastando dos palcos por vários motivos e em 2010 voltaram à ativa lançando o seu segundo álbum “Dance of Ignorance” e é sobre este que falarei.

Capa do álbum “Dance of Ignorance”
Faixas:
1 – Fight with the Light
2 – Survive
3 – Echoes at Midnight
4 – Go On
5 – Miracle
6 – All is not Lost
7 – Dance of Ignorance
8 – Annie
9 – Sinners in Paradise
10 – Impromptu N1
11 – Waiting for the Sun
12 – Battle & Honor
Lançamento: 2010
Gravadora:
Die Hard Records

A banda segue numa linha do Heavy Metal tradicional e com pitadas de Prog, Power e Thrash. Fight with the Light abre o álbum em grande estilo com muita distorção em uma música explosiva com uma ótima levada na guitarra e um longo e bom solo de guitarra. A cozinha baixo/bateria também se apresenta em grande forma. Survive conta com a participação especial de Tribuzy nos vocais e segue carregada de distorção com um excepcional trabalho de bateria e novamente um ótimo solo de guitarra. Mas o destaque fica mesmo para as boas linhas vocais e o bom refrão. Echoes at Midnight tem como destaque o ótimo desempenho do vocalista Fabio Schneider e o guitarrista Kiko Dittert com bons riffs. Go On tem um inicio com uma melodia suave no violão e depois ganha peso com riffs certeiros e um refrão grudento. Miracle começa com bons riffs que lembram o classic rock, o baterista Felipe Curi apresenta um trabalho excelente e o vocalista Fabio Schneider com um vocal um pouco diferente do apresentado nas outras músicas e um bom refrão. All is not Lost transborda em feeling nos riffs e solo, alias não só nos riffs, pois o vocalista também apresenta muita emoção em sua interpretação.

Dance of Ignorance volta com a guitarra distorcida e explosiva e é a mais complexa do álbum com muitas peculiaridades em um som mais trabalhado com o guitarrista e o baixista como destaques. Annie é uma balada levada no violão, bem suave, melódica e um tanto melosa. Destaca-se o vocalista que se mostra um tanto versátil. Sinners in Paradise tem um bom ritmo levado pela bateria e pela guitarra com bons riffs, é mais uma com influências progressivas. Um ótimo solo de guitarra também. A faixa seguinte é uma pequena faixa instrumental levada no violão, um bom trabalho de cordas. Waiting for the Sun é cheia de energia e começa a mostrar a influência do Power Metal com riffs inspirados e bateria veloz. Battle & Honor é outra com influência do Power Metal (é Power metal até no nome rsrs) com instrumental acelerado, bons coros e bom desempenho do vocalista.






Site da banda: http://www.dreadnox.com/

Formação:
Fabio Schneider – Vocal
Kiko Dittert – Guitarra
Dead Montana – Baixo
Felipe Curi – Bateria

sábado, 28 de maio de 2011

KRIVER - Toxic Blood

Hoje a postagem é sobre a banda Kriver que foi formada em 2009 em Recife no estado de Pernambuco quando seus membros fundadores Jahyr Cesar (vocal), Guilherme Cordasso (baixo) e Bruno Oliveira (guitarra) decidiram deixar de tocar covers e fazer seu próprio som. Após a fundação recrutaram outro guitarrista e um baterista. Segundo o pessoal da banda eles têm como uma das metas resgatar a energia do rock pesado que ultimamente as bandas estão deixando de lado e valorizando o exibicionismo técnico.

Eles definem o som da banda com base no heavy metal e hard rock dos anos 80, apesar de eu achar que o grupo está mais para o hard rock do que para o heavy metal. Mas isso não importa, o que realmente importa é que em 2010 a banda lançou o seu primeiro registro, o EP “Toxic Blood” que contém cinco faixas. A Kriver foi eleita pelos usuários do site Whiplash a melhor banda do estado de Pernambuco em 2010, e a banda está na seletiva de Recife da Wacken Metal Battle Brasil que ocorre exatamente hoje.

Capa do EP “Toxic Blood”
Faixas:
1 – Toxic Blood
2 – Dirty Thoughts
3 – Whore Love
4 – Sorrow
5 – What Is That
Lançamento: 2010
Gravadora: Hellion Records

A primeira música é Toxic Blood que tem uma boa levada na guitarra muito boa e também um bom um solo de guitarra, linhas vocais bem postadas e ainda um refrão marcante. Dirty Thoughts é anos 80 total com um bom trabalho dos guitarristas e um interessante refrão com boa participação dos backing vocals junto ao vocalista da banda. O vocalista também se sai muito bem e o baterista tem um pouco mais de destaque que na música anterior. Whore Love lembra os anos 70 no melhor estilo Led Zeppelin.

Sorrow é a mais longa do álbum, uma balada um tanto depressiva que o vocalista interpreta muito bem para dar esse clima. Os backing vocals são muito bem colocados e novamente as guitarras estão muito bem e aqui o teclado aparece pela primeira vez. O baterista tem um ótimo desempenho, mas talvez a música se fosse um pouco menor se tornaria menos enjoativa. What Is That tem seu ponto forte no refrão grudento e finaliza o EP.



Um ótimo trabalho com destaque para os guitarristas que até poderiam acrescentar um pouco mais de peso nas músicas.


Formação:
Jahyr Cesar – Vocal
Bruno Oliveira – Guitarra
Thiago Quintino – Guitarra
Guilherme Cordasso – Baixo
Ricardo Lira – Bateria

sábado, 7 de maio de 2011

PLEIADES - Pleiades

Olá, pessoal! Hoje vou postar sobre a banda mineira Pleiades que foi formada em 2005 em Belo Horizonte quando seus integrantes ainda eram crianças. Isso mesmo, vocês leram corretamente eram crianças! Em 2010 a banda lançou o seu primeiro CD e a média de idade da banda não é maior que 20 anos. A banda é formada por Cynthia Mara de 18 anos (vocal), André Mendonça de 15 anos (guitarra), André Bastos de 21 anos (bateria) e Mateus Olivello de 21 anos (baixo).

O grupo já tocou por varias cidades do Brasil e abriu shows para bandas como Deep Purple e Nightwish e também tocou junto a bandas como Sepultura, Tuatha de Danann, Andre Matos, Krisiun, Steppenwolf, Velhas Virgens, entre outras. A banda foi umas das principais atrações do festival "Rock Feminino" em 2008 e 2009. após o tempo na estrada decidiram fazer seu primeiro registro que foi lançado no inicio de 2010.

Capa do álbum “Pleiades”
Faixas:
1 – Fire, Fire
2 – Even If We Don’t Go
3 – Nobody Buy Me Earings
4 – I Blame
5 – Before The Music Dies
6 – Insomnia
7 – Find The Same Way
8 – In My Dreams
9 – Pleiades
10 – Freedom (bonus track)
Lançamento: 2010
Gravadora: Independente

O som da banda é caracterizado por uma mistura de heavy metal com hard rock e metalcore, às vezes se percebe certa influencia do progressivo e do thrash. O grupo foi citado como um dos mais promissores do país por ninguém menos que Andreas Kisser (Sepultura). 

Fire, Fire abre o álbum com um heavy metal de riffs certeiros e refrão grudento. Em Even If We Don’t Go a vocalista mostra uma linha vocal um pouco mais feroz, a música conta com bons riffs e um bom refrão, além de um ótimo solo de guitarra. Na faixa se nota um pouco da influencia do hard rock. Nobody Buys Me Earrings começa com o baixo e tem um interessante trabalho vocal por parte de Cynthia que alterna com vocais calmos e agressivos. A faixa é umas das em que o baterista André Bastos mais se destaca.  I Blame é a mais curta do álbum e começa com uma boa levada na bateria e riffs certeiros. Mais uma com influencias do hard rock e com um bom solo de guitarra. Before The Music Dies de certo ponto lembra o Iron Maiden e o guitarrista André Mendonça faz um trabalho excepcional na música nos riffs e solo. A letra também chama atenção que fala sobre o marketing na música em que os artistas são manipulados por gravadoras e produtores.

Insomnia tem certa influência do progressivo e é mais trabalhada e complexa que as anteriores. Os destaques ficam para o baterista e para a vocalista. Find The Same Way começa com inspirados riffs e com destaques para o baterista André Bastos que tem um desempenho grandioso e o baixista Caio Porto. In My Dreams tem arranjos bem trabalhados e influencia do progressivo. O destaque fica para o guitarrista com bons riffs e para a vocalista. Pleiades começa com um dedilhado no violão e tem um bom refrão e um solo de guitarra que lembra o Iron Maiden. Freedom apresenta teclados pela primeira vez no álbum e conta com um refrão grudento para fechar o álbum.

Um bom álbum de músicos bem jovens e promissores que ainda tem muito a evoluir e que mostraram ousadia e criatividade. Se conseguirem se manter na ativa com certeza será uma das melhores bandas do país num futuro próximo. Vale lembrar que a banda foi eleita a melhor do estado de Minas Gerais pelos usuários do site Whiplash!






Formação:
Cynthia Mara – Vocal
André Mendonça – Guitarra
Mateus Olivello – Baixo
André Bastos – Bateria

quarta-feira, 23 de março de 2011

SALÁRIO MÍNIMO - Beijo Fatal

Olá, pessoal. Hoje vou postar sobre a banda paulistana Salário Mínimo que foi formada em 1977. A banda gravou em 1984 uma coletânea com outras três bandas paulistas com o nome “SP Metal” e em 1987 lançou o álbum “Beijo Fatal” e assim conseguindo grande exposição na mídia e vários shows pelo país, se consagrando como uma das mais importantes bandas do rock pesado nacional na época. Mesmo assim a banda parou em 1990 e voltou em 2004.

Finalmente em 2009 lançaram o seu segundo álbum, “Simplesmente Rock” que não é exatamente um álbum de Heavy Metal, pois a sonoridade está bem mais para o hard rock e o rock n roll. Mas vamos falar então sobre o primeiro álbum do grupo, esse sim um clássico do hard/heavy nacional. 

Capa do álbum “Beijo Fatal”
Faixas:
1 – Dama da Noite
2 – Beijo Fatal
3 – Jogos de Guerra
4 – Rosa de Hiroshima
5 – Noite de Rock
6 – Anjos da Escuridão
7 – Doce Vingança
8 – Sob o Signo de Venus
Lançamento: 1987
Gravadora: RCA

Dama da Noite abre o álbum em grande estilo com riffs certeiros, boas linhas de baixo e um refrão marcante. Difícil escolher algum destaque na música, mas o vocal de China Lee é marcante e talvez seja o grande destaque. Em seguida temos a música Beijo Fatal com um ótimo solo de guitarra e um bom refrão. Destaque para as guitarras. Jogos de Guerra é mais veloz que as anteriores e acaba sendo impossível escolher um destaque tamanho a competência de todos da banda, mas a bateria nessa música acaba se sobressaindo um pouco mais que nas anteriores. A seguir vem Rosa de Hiroshima, um poema de Vinicius Moraes que foi transformado em música pela banda Secos e Molhados e depois regravada por uma infinidade de artistas. Linda letra e música que dá uma acalmada no álbum.

Noite de Rock é bem o hard dos anos 80, empolgante e com um refrão desgraçado que não sai da cabeça. Anjos da Escuridão tem como destaque as guitarras, mas peca um pouco pelo refrão fraco em comparação ao resto do álbum. Doce Vingança que o refrão lembra o Manowar (um verdadeiro crime comparar o Salário Mínimo ao tosco Manowar, mas não tenho culpa, o refrão instantaneamente me lembrou o Manowar) tem como destaque o baixo e as guitarras. Sob o Signo de Venus finaliza o álbum de forma cadenciada, é a música que menos gostei no álbum, longe de ser uma música ruim, mas não me atraiu muito.

Um ótimo álbum, um verdadeiro clássico do rock pesado nacional que qualquer amante do estilo e da boa música deveria conhecer.

Gostaria ainda de fazer uma observação, no site da banda há a seguinte frase se referindo ao álbum SP Metal “Primeiro álbum de Heavy Metal Gravado no Brasil”. Esta é uma afirmação escrota, ridícula, de má fé, nojenta e atribua ai todos os adjetivos negativos que você souber. O primeiro álbum de metal gravado no Brasil foi lançado pelo Stress em 1982.






No Myspace da banda há 3 músicas do álbum para ouvir, além do mais recente álbum na íntegra: http://www.myspace.com/bandasalariominimo

Formação do álbum:
China Lee – Vocal
Arthur Crom – Guitarra
Júnior Muzilli – Guitarra
Thomaz Wady – Baixo
Nardis Lemme – Bateria

Formação atual:
China Lee – Vocal
Daniel Beretta – Guitarra
Júnior Muzilli – Guitarra
Diego Lessa – Baixo
Fabrício Ravelli – Bateria

quarta-feira, 16 de março de 2011

SHADOWSIDE - Dare to Dream

Olá, pessoal. O post de hoje é sobre a banda Shadowside que foi formada na cidade de Santos em 2001. No mesmo ano a banda lançou um EP com o nome da banda que foi muito elogiado pela critica especializada e com um ano de carreira já estavam abrindo shows para bandas como Nightwish, Shaman e Primal Fear. Em 2005 veio o primeiro álbum sob o nome “Theatre of Shadows” que também foi bem recebido por fãs e critica e foi considerada por muitos como umas das melhores bandas do ano e resultou em uma turnê. Mas foi em 2007 que a banda explodiu no mundo, a banda foi a vencedora do “AirPlay Direct All Things Digital Hard Rock / Heavy Metal Contest”, deixando para trás mais de 1000 bandas de todo o mundo. Com a exposição ganha com a vitória na competição assinaram com a gravadora norte americana Chavis Records para o relançamento do álbum no mundo todo.

A banda também foi destaque da “Indianapolis Metal Fest” em 2007 e assim fecharam uma turnê com vários shows pelos Estados Unidos e participação em vários festivais norte americanos como o Rocklahoma que é um dos maiores eventos do estilo no mundo onde tocaram para um público de 60.000 pessoas. A banda lançou o seu segundo álbum “Dare to Dream” em 2009, mais uma vez muito bem recebido pela critica e atualmente é a banda brasileira de maior expressão nos Estados Unidos depois do Sepultura. Em 2011 a banda lançará o seu terceiro álbum no mês de junho. Bem, vamos comentar um pouco sobre o álbum que no momento é o último lançamento do grupo.

Capa do álbum "Dare to Dream"
Faixas:
1 – Nation Hollow Mind
2 – In the Night
3 – Last Thoughts
4 – Hideaway
5 – Baby in the Dark
6 – Ready or Not
7 – Memories
8 – Wings of Freedom
9 – Time to Say Goodbye
10 – Life Denied
11 – Dare to Dream
Lançamento: 2009
Gravadora: LCM / Radar Records em território brasileiro

O som da banda segue na linha do Heavy Metal tradicional com bastante influência do Hard Rock e pitadas de Power Metal. Uma vital diferença é que a banda tem uma vocalista mulher que acrescenta grande melodia nos vocais, mas seu vocal não é o tradicional vocal lírico feminino encontrado no Symphonic/Gothic/Dark metal. O vocal é melódico, mas agressivo e com um timbre bem mais grave do que o normal a escutar em vocalistas mulheres e até mesmo mais grave do que muito timbre masculino que encontramos na cena onde é comum timbres masculinos agudos.

Nation Hollow Mind é a primeira faixa do álbum, é pesada, possui riffs rápidos e certeiros e uma boa linha vocal. Destaque para a levada na guitarra. In the Night é mais cadenciada e melódica que a anterior e tem um refrão grudento. Destaque para a vocalista. Em Last Thoughts é difícil escolher um destaque, as linhas de baixo são boas, a bateria tem um ótimo trabalho e a guitarra e a vocalista continuam com ótimo desempenho. Hideaway tem uma intro no piano, é cheia de linhas de teclado e tem um refrão legalzinho. Baby in the Dark tem bons riffs, um bom e criativo solo de guitarra e um refrão grudento. Ready or Not acaba tendo pouco destaque no álbum, foi a que menos gostei, apesar de ter um bom solo de guitarra.

Memories tem como destaque os riffs certeiros da guitarra, além do solo e os vocais de Dani Nolden. Wings of Freedom lembra um pouco o Iron Maiden e tem um bom refrão. Time to Say Goodbye é uma balada levada no violão e com um vocal limpo. Não me agradou muito. Life Denied e Dare to Dream são as músicas finais, a primeira com um bom solo de guitarra, Dani com vocais mais agudos que o normal e um bom trabalho da cozinha bateria/baixo, e a segunda é praticamente um hard rock.







Formação:
Dani Nolden – Vocal e Teclado
Raphael Mattos – Guitarra
Edu Simões – Baixo
Fabio Buitvidas – Bateria


domingo, 13 de março de 2011

HOLINESS - Beneath the Surface

A banda Holiness foi fundada na cidade de Erechim no Rio Grande do Sul em 2008. Em 2006 algumas músicas já tinham sido parcialmente escritas, mas a banda só foi oficialmente formada em 2008. A Holiness lançou seu debut “Beneath The Surface” em 2010 e vem conseguindo chamar atenção do público headbanger.

Capa do álbum “Beneath The Surface”
Faixas:
1 – Rise (Intro)
2 – The Truth
3 – What I Want
4 – Higher
5 – Waiting For a Change
6 – Take Me Closer
7 – Mine
8 – Into The Light
9 – Breath In Time
10 – Uninvited (Alanis Morissette cover)
Lançamento: 2010
Gravadora: Independente

No seu debut a Holiness apesar de ser uma banda de metal melódico tem nas guitarras e no vocal certa diferença das bandas do estilo. Os riffs de guitarra são normalmente mais densos, pesados e distorcidos e a vocalista não tem o típico vocal agudo e/ou lírico. As músicas são relativamente simples em termos de estrutura e além do Heavy/Power metal que predomina no som da banda também se nota influências do Gothic Metal e do Hard Rock.

Rise é uma pequena faixa instrumental, mas não acrescenta quase em nada ao álbum, poderia até ser cortada do álbum que não faria diferença. The Truth se contrasta em vocal e guitarra. Os vocais não são pesados, mas as guitarras são muito densas e pesadas e o destaque da faixa vai para elas, além de um pequeno, mas eficiente solo de teclado. What I Want não é tão pesada como a anterior, é mais “melodiosa”, mas ainda assim as guitarras distorcidas estão sempre presentes. O que me incomodou um pouco, não sei se é loucura minha, mas o vocal pareceu meio baixo em comparação com os outros instrumentos. Higher é uma balada que começa só com o piano e depois entram o vocal e violão de forma bem cadenciada para depois ganhar certo peso. Nessa faixa se notam as influências do Hard Rock onde se destacam as linhas de teclado e o vocal de Stéfanie Schirmbek. Waiting For A Chance é outra balada com influência do Hard Rock, mais cadenciada que a balada anterior e tem um bom refrão. Destacam-se as guitarras e o vocal.

Take Me Closer volta com todo o peso que vimos na primeira faixa do CD e mais um bom trabalho da vocalista e dos guitarristas. Há também linhas de teclado muito bem postadas. Mine é mais cadenciada e melódica, onde encontramos passagens progressivas, um bom refrão e ótimas linhas vocais. Into The Light é outra com influências do metal progressivo, mas não chama muita atenção dentro do álbum. A faixa final (sem contar a faixa cover) é Breath In Time, pesada e intensa a faixa também é progressiva com destaque paras as guitarras.







Formação:
Stéfanie Schirmbeck – Vocal
Fabrício Reis – Guitarra
Luciano Dorneles – Guitarra
Hércules Moreira – Baixo
Cristiano Reis – Bateria


domingo, 6 de março de 2011

PASTORE - The Price for the Human Sins

Olá, pessoal. Antes de qualquer coisa gostaria de agradecer a todos que estão apoiando o blog. Obrigado pessoal!

Hoje vou falar um pouco sobre a banda Pastore que é a banda solo do experiente vocalista Mario Pastore que já tem mais de 20 anos de carreira, porém sempre ignorado pela mídia. The Price for The Human Sins é o primeiro lançamento solo do artista.

Capa do álbum “The Price for The Human Sins”

Faixas:
1 – The Price for The Human Sins
2 – Fears and Lies
3 – Fallen Angel
4 – Far Away
5 – Just Human
6 – Hercolubus
7 – Horizons
8 – Keep the Flame Alive
9 – Nobody’s Watching
10 – Darkest Dreams
11 – Save My Soul
12 – Sign from the Skies
Ano de lançamento: 2010
Gravadora: Independente

O CD tem raízes no Heavy Metal dos anos 80, mas também com uma musicalidade mais atual. Esse CD apresenta de tudo um pouco que Pastore fez em sua carreira que tem como uma de suas principais características a versatilidade, sincronizando vocais agudos e vocais mais agressivos. É impossível destacar faixas no álbum, pois todas são de qualidade e o cd teve uma ótima produção.

A primeira faixa do álbum é rápida e pesada com Pastore mesclando vocais agudos e médios. Fears and Lies tem como destaque a bateria e a mescla de vocais com tons médios e agressivos. Fallen Angel é mais cadenciada, mas sem perder muito do peso e mostra Pastore com vocais mais graves que o normal. Far Away é pesada, com ótimos riffs de guitarra e um belo trabalho de bateria, além de vocais dobrados e um refrão marcante. Just Human é de 1995 quando Pastore estava na banda Opera’s Noise e apresenta uma versão mais moderna da música. Hercolubus mostra clara influência do metal oitentista britânico. Hercolubus é o nome do planeta que alguns dizem que é lenda, mas outros acreditam que esse planeta um dia se chocará com a Terra.

Horizons é uma balada que começa suave com violão e vocal suave que vai ganhando peso no decorrer da música para finalizar de forma tranqüila com violão e piano. Keep the Flame Alive é bem pesada, rápida e densa, com refrão grudento e clara influência do metal oitentista novamente. Nobody’s Watching tem um bom refrão e um interessante trabalho de vozes sobrepostas. Darkest Dreams não apresenta nada de novo para o álbum, mas tem uma ótima levada na guitarra e vocais agudos bastantes altos alternados com mais agressivos. Save My Soul tem um inicio cadenciado e depois vai mesclando momentos de agressividade com calmaria e também tem um refrão interessante. Sign from the Skies lembra bastante o Helloween, é bem melódica, mas sem deixar o peso de lado.

Um ótimo trabalho do experiente Mario Pastore!





No Myspace do Pastore há 3 faixas do álbum para ouvir: http://www.myspace.com/bandapastore
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=45634069

Formação:
Mario Pastore – Vocal
Raphael Gazal – Guitarras
Fabio Buitvidas – Bateria
Ricardo Ravache - Baixo


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ACLLA - Landscape Revolution

Tudo bem pessoal? Hoje a postagem é sobre a banda paulistana formada em 2007 de nome Aclla. No inicio era um projeto do vocalista Tato Deluca que com o tempo foi ganhando forma e uma formação estabilizada. Em 2010 lançaram o seu primeiro álbum, o chamado “Landscape Revolution”.

Capa do álbum "Landscape Revolution"
Faixas:
1 - The Totem
2 - The Hidden Dawn
3 - Under Twilight Skies
4 - Ride
5 - Living for a Dream
6 - Jaguar
7 - Overcoming
8 - Landscape Revolution
9 - Flight of the 7th Moon
10 - Trace
11 - Beyond the Infinite Ocean
12 - Sun 'n Moon
Lançamento: 2010
Gravadora: Produção independente com distribuição pela Voice Music

O Aclla segue uma linha bem tradicional do Heavy Metal, com referências as bandas dos anos 80, mas sem soar como cópia, pois a banda deu uma revitalizada e atualizada nesse som, assim mesclando o tradicional com o moderno.
O álbum Landscape Revolution tem um tema que o acompanha por todo o play, a responsabilidade com o meio ambiente. Tato Deluca ao formar a banda sempre deixou claro que o Heavy Metal é um estilo que questiona e critica, e a banda foi formada para questionar como o ser humano lida com a natureza. Portanto os temas líricos da banda são focados nas mudanças climáticas, a crescente conscientização das pessoas sobre suas responsabilidades para com o meio ambiente e os conflitos internos dessas pessoas, por exemplo, como enfrentar cada dia nesse mundo caótico e como cuidar ao mesmo tempo do mundo e de você mesmo? O Aclla busca usar a música para conscientizar as pessoas e incentivar discussões e projetos sobre o tema. Inclusive o material do álbum de estréia é todo ecológico, o chamado Ecopak. Um material feito todo de materiais reciclados, diferente e bonito.

Agora sobre as faixas do álbum, a produção é muito boa e as músicas esbanjam em peso e positividade. The Totem e The Hidden Dawn são rápidas e pesadas, além de terem bons riffs e a segunda conta com um refrão pegajoso. Under Twilight Skies é mais cadenciada e tem um bom trabalho de backing vocals. Ride tem uma levada bem interessante na guitarra e os vocais impecáveis de Tato Deluca. Em Living for a Dream é de se destacar no baixo o trabalho de Bruno Ladislau. Jaguar tem uma intro interessante e um grande trabalho do baterista Eloy Casagrande.

Overcoming tem como destaques a intro no baixo e um solo de guitarra matador. Landscape Revolution é uma faixa com varias vozes falando ao mesmo tempo, algo meio psicodélico rsrsrs. Flight of the 7th Moon já começa com a guitarra de forma matadora e continua com riffs interessantes. Trace lembra bastante o Iron Maiden. Beyond the Infinite Ocean começa com um violão com cara de balada, mas depois começa a quebradeira, com ótimas linhas vocais de Tato Deluca e matadores solos de guitarra. A faixa final tem uma levada no violão meio étnica, meio diferente e interessante. O que me chamou atenção no álbum também foi o grande trabalho da cozinha da banda formada por Bruno Ladislau no baixo e Eloy Casagrande na Bateria.






Formação:
Tato Deluca – Vocal
Chrystian Dozza – Guitarra
Denison Fernandes – Guitarra
Bruno Ladislau – Baixo
Eloy Casagrande – Bateria