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quinta-feira, 10 de março de 2011

GLORY OPERA - Equilibrium

Olá, pessoal. Hoje irei postar sobre a banda amazonense Glory Opera (depois de dizerem que eu só estava postando bandas de São Paulo =/) que foi formada em 1997 em Manaus.  No inicio em 1994 a banda se chamava Nostradamus até que em 1997 mudou o nome para Glory Opera. A banda lançou uma demo em 2000 e no mesmo ano a banda se tornou conhecida tanto pela demo lançada como também pelo fato de o vocalista Humberto Sobrinho e o baterista Helmut Quacken terem sido convidados por Rafael Bittencourt do Angra para fazer alguns testes. O Angra na época buscava por um novo vocalista, baixista e baterista. Mesmo com Humberto e Helmut não tendo sido selecionados, isso deixou o grupo em evidência que despontaria de vez em 2002 com o álbum “Rising Moanga” que foi muito bem recebido no Brasil e no exterior. No ano a banda foi eleita revelação do heavy metal nacional pelas revistas “Rock Brigade” e “Roadie Crew”. 

Em 2007 lançaram o segundo e até o momento último álbum, intitulado “Equilibrium” e esteve em turnê durante 2008 e 2009. Após as gravações a banda passou por uma reformulação onde trocaram os dois guitarristas e o baixista, mas quando Humberto Sobrinho foi anunciado como vocalista da banda Hangar no lugar de Nando Fernandes, ficou uma dúvida se ele seguiria nas duas bandas ou se o Glory Opera buscaria outro vocalista. O que aconteceu foi que a banda parou por um tempo e também o baterista Helmut Quacken se afasta da banda devido a uma grave doença no coração. Desde então o Glory Opera esteve inativo com seus outros integrantes seguindo em outros projetos e bandas. No inicio do mês de fevereiro de 2011 a banda apresentou movimentação e promete voltar à ativa em 2011 com muitas novidades. Vamos falar um pouco sobre o “Equilibrium”.

Capa do álbum "Equilibrium"
Faixas:
1 – Tucandeira
2 – Ants of Fire
3 – The Darkest Fear
4 – First Hunting
5 – Tempest of Fury
6 – Drowing into Madness
7 – Spirits of Sorrow
8 – A Leaf of the Wind
9 – Manhunt
10 – Sunset in Glory
11 – Sunrise in Disgrace
Lançamento: 2007
Gravadora: Independente

Essa foi uma banda que levei um tempo para conseguir convencer a colaboradora Luana a entrar num acordo comigo sobre a postagem quando ela ainda era colaboradora. Ela realmente não gosta da banda. Mas como eu sou o administrador e quem manda nessa bagaça sou eu, iria postar de qualquer jeito, mas acabei deixando para postar em outra oportunidade. 

De fato, o som que o Glory Opera apresentou em seu primeiro álbum, uma mistura de Heavy metal, Power metal, Metal Progressivo e ritmos típicos do norte do Brasil não é um som fácil de “absorver”, pois a banda tinha uma grande dose de virtuosismo no som e isso num show cheio de músicas complexas e intrincadas para alguns acaba sendo maçante. Nota se influências de Iron Maiden, Angra e Dream Theater, mas sem deixar a banda sem personalidade. Neste segundo álbum em que a capa do CD é uma pintura estilizada do Rio Amazonas e os temas líricos da banda são focados na cultura do Amazonas, uma fábula indígena que começou com o disco anterior e este disco fecha a estória, a banda apresenta ainda sua dose de virtuosismo, mas também há composições um pouco mais diretas que no anterior.  O álbum teve uma ótima produção e as músicas são todas muito bem trabalhadas, intrincadas, complexas e com as tradicionais influências da música brasileira.

A faixa Tucandeira é uma intro instrumental para Ants of Fire que é uma música rápida, pesada, com um refrão grudento e um maravilhoso solo de guitarra de Jean Rothen, além dos impecáveis vocais de Humberto Sobrinho e ótimas linhas de bateria de Helmut Quacken. The Darkest Fear é mais cadenciada que a faixa anterior, com bons riffs de guitarra e um bom solo e novamente Humberto Sobrinho de maneira melhor impossível. Conta ainda com toques de teclado que dão um ar especial. First Hunting volta com a velocidade de antes e riffs interessantes. Tempest of Fury é bastante complexa, com várias mudanças no ritmo e nos riffs, apresenta um batuque indígena bem colocado em um virtuoso solo de guitarra, além de um ótimo trabalho de bateria. Drowing into Madness é a melhor faixa do álbum onde está elevado ao máximo o feeling, a técnica e o virtuosismo da banda nessa epopéia musical de mais de 25 minutos. Uma música que pouquíssimas vezes ouvimos algo parecido, simplesmente magnífica que apesar de MUITO longa, não cansa em nenhum momento e arrisco dizer que ainda fica um gostinho de quero mais quando a música acaba.

Spirits of Sorrow é uma bela balada com muito feeling e destaque para o baixista Emerson Dacio e belas linhas de teclado e violão. A Leaf in the Wind é uma pequena música instrumental que serve de intro para Manhunt que é veloz e tem bons riffs e um bom trabalho na bateria. Sunset in Glory tem boas passagens de teclado, boas linhas vocais e destaque para o baterista Helmut Quacken. Sunrise in Disgrace finaliza o álbum da melhor maneira possível, mesclando virtuosismo e feeling. Merecem grande destaque, o vocalista Humberto Sobrinho e o baterista Helmut Quacken e o guitarrista Jean Rothen que são praticamente a essência da band.







Formação no álbum Equilibrium:
Humberto Sobrinho – Vocal
Casé Mar – Guitarra
Jean Rothen – Guitarra
Emerson Dácio – Baixo
Helmut Quacken – Bateria

Formação para 2011:
Humberto Sobrinho – Vocal
Renato Sotto – Guitarra
Fernando Giovannetti – Baixo
Thiago Forlevize – Teclados
Helmut Quacken – Bateria

    Foto da formação atual

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