A banda Brotherhood foi formada no final de 2010, na cidade
de Franca/SP, por membros oriundos da dissolução da banda Savior. O som da
banda se define em um Power Metal com influências de Savatage, Metallica, e
principalmente Blind Guardian. Este ano a Brotherhood lançou o seu primeiro
álbum “Where the Gods Collide” que foi bem recebido por público e critica,
levando inclusive a banda abrir o show do Blind Guardian no Via Funchal este
ano. Bom, vamos conhecer um pouco mais do álbum...
Capa do álbum
Faixas:
1 – Son of Pain
2 – Blind Faith
3 – Sorrows
4 – My Final Stand
5 – Nevermore
6 – Requiem for my Dreams
7 – Into the Night
8 – Dreamland
9 – Dark Age
10 – Death Note
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente
O álbum começa com Son
of Pain e um riff denso e vigoroso. A música prossegue com riffs ora bastantes
melodiosos e ora mais heavy tradicional, boa pegada na bateria e muitas partes
cantadas em coro. O solo de guitarra é ótimo e é impressionante como a voz do vocalista se parece com a de Hansi Kursch do Blind Guardian, em alguns
momentos até parece Kursch cantando, uma das melhores faixas do álbum. A faixa
seguinte é Blind Faith,com destaque
para os vocais. Nota se que a produção do álbum em certos
momentos deixa a bateria bem “seca”, o que para o estilo da banda não é muito
bacana, mas no geral a produção do álbum é boa, alguns probleminhas, mas nada
que vá tirar o brilho do som dos paulistas. Seguindo o play temos Sorrows que destaco o desempenho do
baterista em um ótimo trabalho. Faltou um refrão mais pegajoso
para tornar a música ainda melhor. My
Final vem em seguida com uma boa levada dos guitarristas, mas o que mais se destaca na faixa é o vocal e os backing
vocals que se encaixam perfeitamente não desequilibrando a música. Nevermore, assim como a primeira faixa,
é uma das melhores do álbum. Guitarras fuzilando riffs certeiros, cozinha da
banda se mostrando entrosada e ciente do que faz, com ótimo desempenho vocal e
corais bem postados, além do refrão mais grudento de todo o play. Ainda vale
ressaltar os solos de guitarra bem elaborados e a parte acústica no meio da
música.
A próxima faixa é Requiem
for my Dreams que tem como destaque os riffs e solos de guitarra bem
sacados e as linhas vocais muito bem colocadas. Into the Night vem na sequência e logo nos faz lembrar-se das
baladas com ar medieval do Blind Guardian que levou os alemães a serem chamados
de bardo. Uma bonita balada para acalmar os ânimos, onde mais uma vez o trabalho
de vocal e backing vocals se completam
de maneira perfeita. Dreamland começa
como uma balada também, mas depois ganha em peso e agressividade. A faixa segue
na linha de outras do álbum e é impossível não ressaltar a grande interpretação do vocalista. Dark Age começa de
forma acústica, mas não demora a voltar ao modo elétrico. A música não tem
muito a acrescentar ao álbum e acaba sendo uma música que fica apagada entre as
outras. Para finalizar o álbum temos Death
Note que irá finalizar um bom álbum e maneira esplêndida.
Pelo fato de este ainda ser o primeiro lançamento da banda é
impressionante a maturidade e qualidade do som. A banda ainda tem muito a que
melhorar, pois o potencial dos caras é enorme e com certeza se seguirem nessa
perspectiva irão conseguir se consolidar no underground. A banda
precise talvez buscar elementos que tragam mais uma identidade própria, não que
a banda não tenha, mas em alguns momentos a impressão é a de estar ouvindo o
Blind Guardian. O grupo está preparando um single para ser lançado nos
primeiros meses de 2012 e também está preparando vídeo clipes, com certeza os bardos
brasileiros podem e devem seguir em frente buscando melhorar cada vez mais o
seu som, quem agradece é o público.
Site onde todas as faixas estão disponíveis para audição: http://www.brotherhoodmetal.com.br/
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111470029
Formação atual:
William Pardo – Vocal
Eduardo Ribeiro – Guitarra
Otavio Silveira – Guitarra
Evandro Ribeiro – Baixo
Paulo Guilherme – Bateria
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