Páginas

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

HELL DIVINE MAGAZINE - Quarta coletânea e sexta edição da revista

Saudações headbangers. Antes do blog entrar em sua pausa de fim de ano, deixo aqui um breve recado. Não deixem de conferir a sexta edição da revista Hell Divine e a quarta coletânea idealizada pelo pessoal da Hell Divine que sempre é uma boa oportunidade de conhecer mais bandas do nosso cenário underground.

A quarta coletânea conta com 16 faixas de 15 bandas brasileiras e uma banda canadense e a sexta edição da revista está recheada de entrevistas e matérias interessantes. Não deixem de dar uma olhada.

Capa da coletânea
Faixas:
01.A Sorrowful Dream - Body, Mercy and Madness
02.Anchor - The Anchor, The Ship & The Lighthouse
03.Bywar - Poltergeist Time
04.Chemical Disaster - Mankind Under God's Wrath
05.Cleanse Kill - Nexus Humanis
06.Exhortation - Mental Torture pt.2
07.Holy Week Ends - A Night Of Damnation
08.Nuestro Odio - Apocalipse
09.Omfalos - Bipolar Affective Disorder Suite
10.Pervencer - Hypocrisy
11.Sacrificed - Endless Sin
12.Senandioma - Be Stupid And Die
13.Slow Bleeding - Corpo Sem Alma
14.Sodamned - Tortures and Nighmare
15.Trayce - Made of Stone
16.Vulcano - Infamous Poet
DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?qr2q5kka8bajw7i

DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?03q718yw9dwnmdx

Não deixem de acessar o myspace dos caras (link no começo da página do blog) para ficar atento as novidades.

Enfim, felicitações a todos e que tenham um ótimo 2012 amigos headbangers. Após as festas o blog voltara suas atividades normais.

sábado, 24 de dezembro de 2011

CANGAÇO - Positivo

A banda Cangaço começou suas atividades no final de 2009 na cidade de Recife em Pernambuco. A proposta da banda é mesclar o Death Metal com elementos musicais regionais com grande influência de ritmos nordestinos de nomes como Fred Andrade, Sivuca e Luciano Magno.

Já em 2010 a banda se apresentou em vários festivais locais e sagrou se a vencedora da Wacken Metal Battle Brasil 2010, assim indo representar o Brasil no festival Wacken Open Air na Alemanha, considerado o maior festival europeu de Heavy Metal.  A banda já lançou duas demos, “Cangaço” e “Parabelo” e agora em 2011 lançou seu primeiro EP chamado “Positivo’’. Alguns meses atrás trouxe a resenha da demo “Parabelo” e tinha ficado de trazer logo a do EP “Positivo”, demorou, mas antes tarde do que nunca.

Capa
Faixas:
1 – Positivo
2 – The Second Hour
3 – Sete Orelhas
4 – Al Rasif
5 – Deserto do Real
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente

Logo de cara a surpresa que temos é que quatro das cinco faixas do EP são cantadas em português, uma surpresa se formos considerar que nas demos anteriores as músicas eram em inglês. Falando do som do Cangaço, tente imaginar uma mistura de Morbid Angel com Sivuca e Zé Ramalho... Minha imaginação pouco fértil não seria capaz disso, mas é mais ou menos isso que faz o Cangaço. Para os que dizem que muitas bandas se tornam cópias de outras, está aí uma de som diferenciado com a fusão da música regional nordestina e o death metal.

Positivo é a primeira faixa, com várias mudanças de andamento e uma pegada agressiva e técnica que já é característica da banda. Todas as suas mudanças soam de forma natural e os riffs com influências regionais também não são forçados e se encaixam perfeitamente na música, grande trabalho de Rafael Cadena na guitarra. A faixa também apresenta o refrão mais grudento do EP. The Second Hour é a única cantada em inglês e segue uma veia mais tradicional até cerca de sua metade. Nota se nas partes iniciais, no fim da introdução o violão junto da guitarra distorcida que dá uma sensação única. A música prossegue com a cozinha mostrando que não está para brincadeira e vocais eficientes. Chegando a metade da faixa há a parte acústica com o violão carregado de regionalismos. Nesta faixa também fica evidente o grande trabalho de Rafael Cadena.

Sete Orelhas é a faixa seguinte e agora o baterista André Lira também traz uma pegada mais regional, em alguns momentos bem percussivas. O baixo de Magno Lima consegue se destacar mais que nas faixas anteriores com linhas muito bem colocadas e não ficando somente no básico, vale ressaltar também a letra da faixa bastante regional (já apartir do nome) e muito bem bolada. Al Rasif é a mais complexa instrumentalmente falando flertando com o progressivo. Outra letra ácida e mais um belo desempenho de André Lira na bateria. Deserto do Real fecha o EP em grande estilo. A faixa apresenta as melhores linhas vocais do trabalho, tanto as simples por Magno Lima, como as em dueto por Magno e Rafael. Uma letra mais “cabeça” e com ares filosóficos sem deixar de ser regionalista também engrandece a música.






Nota se a evolução do Cangaço em relação a seus trabalhos anteriores tanto musicalmente como na produção do EP que não é tão “seca” como nas demos. Uma banda que busca criar uma identidade única, altamente técnica e talentosa que tem tudo para se tornar uma das principais bandas do estilo no país nos próximos anos. Se tivesse de apostar em um nome que futuramente será grande, apostaria no Cangaço.

Formação:
Magno Lima (baixo e vocal)
Rafael Cadena (guitarra e vocal)
André Lira (bateria)


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

HOLINESS - A mídia especializada em metal nos ignora


A 42ª edição do programa Heavy Nation da rádio UOL contou a participação dos integrantes da banda Holiness que lançou seu debut no ano passado e vem colhendo os frutos de seu trabalho.

Durante a entrevista, a vocalista da banda, Stefanie Schirmbeck, acabou fazendo um desabafo criticando a imprensa nacional especializada em Heavy Metal. A Holiness lançou algum tempo atrás o video clip da música "The Truth" que recentemente ficou por duas semanas no Top 10 da MTV brasileira que também levou a banda a participar de alguns problemas na emissora nas últimas semanas. Segundo a vocalista a mídia especializada em heavy metal passou a ignorar a banda por ela ser uma "Bandinha de MTV".

Os fãs da Holiness se uniram e conseguiram levar o grupo ao top 10 da MTV, onde como todos sabem é praticamente impossível ver uma banda de heavy metal, assim como em toda a mídia brasileira, e para Stefanie estar na mídia foi uma grande conquista da banda. A vocalista continuou dizendo que no meio do metal algumas coisas são muito radicais, como o fato de se a banda aparecer na mídia ela não presta."Isso não tira o nosso mérito de sermos uma banda de metal, pois a midia esta aí pra gente mostrar nosso trabalho", completou Stefanie.

O fato é que o público em massa consome o que lhes é apresentado, a massa não fica fuçando no underground, onde há bandas infinitamente melhores do que as bandinhas de rock que estão na mídia, mesmo sem suporte algum. Bandas novas e promissoras que conseguem com ajuda dos fãs ter espaço na mídia são ignoradas pela imprensa especializada e por fãs xiitas que depois vem com a politica do "apoiem o metal nacional".FODA SE tudo meu, o heavy metal tem que ter espaço na midia também, e o dia que eu ouvir uma música de uma banda de metal na novela das 9 na Globo eu ficarei em paz hehe.

Acessem o site do programa para conferir e conhecer mais do programa: http://www.radio.uol.com.br/#/programa/heavy-nation

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ANDRE MATOS - Anunciado novo baterista e álbum para 2012

A assessoria de imprensa do músico Andre Matos anunciou que Rodrigo Silveira será o novo baterista de sua banda. Rodrigo irá substituir o baterista Eloy Casagrande que recentemente saiu da banda para se juntar a banda mineira de Thrash Metal Sepultura. Eloy Casagrande entrou para a banda de Andre Matos quando tinha ainda 16 anos, uma aposta certeira de Matos que revelou um menino precoce que hoje aos 20 anos foi para a maior banda brasileira de metal.

“É claro que, se por um lado ficamos tristes com a saída do Eloy, por outro entendemos a oportunidade profissional de trabalhar com uma banda como o Sepultura. Eloy sempre foi um baterista excepcional e precoce, e acredito que ele deve encarar esse desafio como uma nova etapa em sua carreira”, disse Andre Matos. “Agradecemos ao Eloy por sua dedicação e pelo convívio nos últimos anos e desejamos a ele toda a sorte do mundo. Esperamos que continue deixando as plateias encantadas com sua técnica e musicalidade, como sempre demonstrou ao nosso lado.”

“De nossa parte, também desejamos aos colegas do Sepultura que encontrem no Eloy o músico que completará o time e que os ajudará a prosseguir por muitos e muitos anos a sua grande trajetória”, finaliza.

Eloy Casagrande comentou sobre sua saída da banda Andre Matos, que o acolheu quando ele tinha apenas 16 anos de idade. “Eu vou ser sempre grato ao Andre Matos e a todos da banda por terem me dado a oportunidade de trabalhar com pessoas talentosas e experientes como eles. Vou ficar com saudades deles e também das risadas e do clima legal que sempre rolavam nas nossas turnês e shows,” diz Eloy Casagrande.

“Conhecemos o Rodrigo muitos anos atrás, quando fizemos os testes para baterista da banda solo, e nesta época já pudemos verificar seu incrível talento e técnica. Isso foi também comprovado nos recentes shows, pois tanto nós quanto o público ficamos impressionados com sua performance” conta Andre Matos. “A escolha não poderia ser outra e, já imbuídos desse novo espírito, tenho o prazer de comunicar que a banda entra em estudio no início de 2012 para a gravação de um novo CD de inéditas, enquanto finaliza os últimos concertos da turnê Mentalize, que culminarão no festival Metal Open Air. Quero agradecer a todos os que estiveram conosco pelos grandes momentos vividos nessa turnê”.

sábado, 17 de dezembro de 2011

BROTHERHOOD - Where the Gods Collide

A banda Brotherhood foi formada no final de 2010, na cidade de Franca/SP, por membros oriundos da dissolução da banda Savior. O som da banda se define em um Power Metal com influências de Savatage, Metallica, e principalmente Blind Guardian. Este ano a Brotherhood lançou o seu primeiro álbum “Where the Gods Collide” que foi bem recebido por público e critica, levando inclusive a banda abrir o show do Blind Guardian no Via Funchal este ano. Bom, vamos conhecer um pouco mais do álbum...

Capa do álbum
Faixas:
1 – Son of Pain
2 – Blind Faith
3 – Sorrows
4 – My Final Stand
5 – Nevermore
6 – Requiem for my Dreams
7 – Into the Night
8 – Dreamland
9 – Dark Age
10 – Death Note
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente

O álbum começa com Son of Pain e um riff denso e vigoroso. A música prossegue com riffs ora bastantes melodiosos e ora mais heavy tradicional, boa pegada na bateria e muitas partes cantadas em coro. O solo de guitarra é ótimo e é impressionante como a voz do vocalista se parece com a de Hansi Kursch do Blind Guardian, em alguns momentos até parece Kursch cantando, uma das melhores faixas do álbum. A faixa seguinte é Blind Faith,com destaque para os vocais. Nota se que a produção do álbum em certos momentos deixa a bateria bem “seca”, o que para o estilo da banda não é muito bacana, mas no geral a produção do álbum é boa, alguns probleminhas, mas nada que vá tirar o brilho do som dos paulistas. Seguindo o play temos Sorrows que destaco o desempenho do baterista em um ótimo trabalho. Faltou um refrão mais pegajoso para tornar a música ainda melhor. My Final vem em seguida com uma boa levada dos guitarristas, mas o que mais se destaca na faixa é o vocal e os backing vocals que se encaixam perfeitamente não desequilibrando a música. Nevermore, assim como a primeira faixa, é uma das melhores do álbum. Guitarras fuzilando riffs certeiros, cozinha da banda se mostrando entrosada e ciente do que faz, com ótimo desempenho vocal e corais bem postados, além do refrão mais grudento de todo o play. Ainda vale ressaltar os solos de guitarra bem elaborados e a parte acústica no meio da música.

A próxima faixa é Requiem for my Dreams que tem como destaque os riffs e solos de guitarra bem sacados e as linhas vocais muito bem colocadas. Into the Night vem na sequência e logo nos faz lembrar-se das baladas com ar medieval do Blind Guardian que levou os alemães a serem chamados de bardo. Uma bonita balada para acalmar os ânimos, onde mais uma vez o trabalho de vocal  e backing vocals se completam de maneira perfeita. Dreamland começa como uma balada também, mas depois ganha em peso e agressividade. A faixa segue na linha de outras do álbum e é impossível não ressaltar a grande interpretação do vocalista. Dark Age começa de forma acústica, mas não demora a voltar ao modo elétrico. A música não tem muito a acrescentar ao álbum e acaba sendo uma música que fica apagada entre as outras. Para finalizar o álbum temos Death Note que irá finalizar um bom álbum e maneira esplêndida.


Não tenho o hábito de colocar vídeos de apresentações ao vivo, mas não encontrei a versão de estúdio para postagem.





Pelo fato de este ainda ser o primeiro lançamento da banda é impressionante a maturidade e qualidade do som. A banda ainda tem muito a que melhorar, pois o potencial dos caras é enorme e com certeza se seguirem nessa perspectiva irão conseguir se consolidar no underground. A banda precise talvez buscar elementos que tragam mais uma identidade própria, não que a banda não tenha, mas em alguns momentos a impressão é a de estar ouvindo o Blind Guardian. O grupo está preparando um single para ser lançado nos primeiros meses de 2012 e também está preparando vídeo clipes, com certeza os bardos brasileiros podem e devem seguir em frente buscando melhorar cada vez mais o seu som, quem agradece é o público.

Site onde todas as faixas estão disponíveis para audição: http://www.brotherhoodmetal.com.br/

Formação atual:
William Pardo – Vocal
Eduardo Ribeiro – Guitarra
Otavio Silveira – Guitarra
Evandro Ribeiro – Baixo
Paulo Guilherme – Bateria



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

METAL OPEN AIR - Mais bandas confirmadas

A Negri Concerts em parceria com a CKConcerts e Lamparina Produções continuam anunciando as bandas participantes do Metal Open Air. As bandas nacionais confirmadas são: Andre Matos, Drowned, Attomica, Krisiun, Torture Squad, Obskure, Unearthly, Terra Prima, Semblant, Shaman e Headhunter D.C., e mais nove bandas ainda serão confirmadas. As internacionais confirmadas são: Anthrax, Blind Guardian, Destruction, Grave Digger, Obituary, Exodus e OTEP, e mais 13 bandas ainda serão confirmadas.





Os ingressos já estão à venda no site da Ticket Brasil e no site do METAL OPEN AIR.


Realização: Negri Concerts / CKConcerts
Promotor Local: Lamparina Produções

INGRESSOS ANTECIPADOS PROMOCIONAIS
Passaporte Pista 2º Lote - R$ 400
Passaporte Pista Estudante 2º Lote – R$ 200
Passaporte Camarote + MG Area - R$ 850
Passaporte Camping: R$ 100 por pessoa

Acessem o site do evento para maiores informações: http://www.metalopenair.com/

domingo, 11 de dezembro de 2011

DARK AVENGER - Tales of Avalon: The Terror

A  banda Dark Avenger foi formada na cidade de Brasília em 1993 e o som dos caras podia ser definido tendo principais influências nas bandas Iron Maiden, Savatage e Helloween. No ano seguinte a sua formação, a Dark Avenger lançou uma demo intitulada “Choose Your Side... Heaven or Hell...” que obteve boa repercussão na época. Já em 1995 a banda estaria lançando o seu primeiro álbum auto-intitulado e que atraiu muita atenção para os brasilienses que excursionaram pelo país durante cerca de 2 anos.

O álbum seguinte só viria a sair seis anos depois, em 2001 foi lançado “Tales of Avalon – The Terror” que seria o primeiro de dois álbuns que teriam como base o mesmo tema, os contos dos reinos de Avalon (local místico presente nas histórias do Rei Arthur). A obra seria dividida em “Tales of Avalon – The Terror” e “Tales of Avalon – The Lament”, porém, após o grande sucesso do primeiro dos álbuns que é considerado um clássico do Heavy Metal nacional, a banda passou por inúmeros problemas e culminou em seu fim em 2005. Em 2009 houve uma reunião e a banda chegou a se apresentar, mas não foi para frente. Agora em 2011 finalmente a banda está de volta com uma formação finalmente estabilizada e após 10 anos o segundo álbum que fecha o conceito montado pela banda será lançado. Enquanto aguardamos o álbum que deve sair até o fim do ano, fica aqui uma resenha do “Tales of Avalon – The Terror”.

Capa do álbum
Faixas:
1 – The Terror
2 – Tales of Avalon
3 – Golden Eagles
4 – Heroes of Kells
5 – Crown of Thorns
6 – Wicked Choices Part I
7 – Glass Myrddin
8 – As the Rain
9 – De Profundis
10 – Caladwch
11 – The White of Your Skin
12 – Crownless Queen
13 – Morgana
14 – The Lament Part I
Lançamento: 2001
Gravadora: Megahard

Quando recebi a notícia que a Dark Avenger estava voltando à ativa, fiquei muito feliz com esta que foi umas das melhores noticias que tive nos últimos meses. São vários os autores que já abordaram os contos do Rei Arthur, alguns abordando mais a visão masculina, outros a visão feminina, outros focaram em apenas um personagem. E o Dark Avenger segundo o vocalista e idealizador deste conceito, Mário Linhares, acabou juntando quase tudo. Com as palavras do próprio Mário Linhares, “pegamos personagens que existem em todos os livros e outros que só existem em um ou outro livro e fizemos um grande caldeirão de sentimentos, pois é disso que o Tales Of Avalon é feito: SENTIMENTOS.”

Mário Linhares ainda complementa: “Nenhuma história é contada nos nossos discos uma vez que já foram tão bem narradas por esses excelentes autores. Ao invés, nós juntamos todos esses personagens e resolvemos cantar em nossas músicas os sentimentos envolvidos naquele determinado momento, determinada cena. O ouvinte vai poder sentir todo o ódio de Morgana ao ser rejeitada pelo irmão que a engravidou, vai poder vivenciar todo o amor de Arthur por Gwenwifar quando esta o faz jurar amor eterno, vai visualizar a dor dos Pequenos (Little como os Celtas eram chamados) ao serem conquistados pelos romanos, e vibrar com a alegria de Arthur ao conquistar Caladvwch (Excalibur) pela primeira vez.” No blog da Dark Avenger você pode ler por completo os textos de Mário Linhares explicando isso: http://darkavengerofficial.blogspot.com/

The Terror abre o disco, uma pequena faixa instrumental que irá te ambientar com o álbum. Tales of Avalon começa o disco de vez, esta eu considero a faixa mais fraca do álbum, uma escolha ruim já que se trata da primeira música. Não que seja ruim, muito pelo contrário, mas em comparação as outras faixas, é a mais fraca. Golden Eagles é a mais longa do CD e nos mostra a que veio a banda. Riffs eficientes, um ótimo solo de guitarra, cozinha baixo/bateria segura e entrosada, bom refrão e Mário Linhares mandando ver nos vocais. Heroes of Kells começa de forma suave, mas logo ganha em peso. Segue na mesma linha da anterior, mas o refrão aqui não é tão pegajoso. Crown of Thorns inicia com um riff que fica na cabeça logo de cara. A faixa segue com um bom trabalho dos guitarristas Leonel Valdez e Júlio Cesar com bons riffs e solos e linhas de teclado que se encaixam bem, além de Mário Linhares muito bem como sempre. The Wicked Choices Part I é somente instrumental com uma bela melodia. Glass Myrdin é a faixa seguinte e não deixa a peteca cair. Destaque para o ótimo trabalho do baterista Kayo John.

A próxima música é As the Rain com um inicio orquestrado, seguido de um trecho acústico suave e cadenciado. Com a entrada das guitarras a faixa segue cadenciada quando por volta da metade vai ganhar em velocidade e Mário Linhares volta com seus super agudos. De Profundis é uma faixa só com teclado e um vocal feminino que soa distante. Caladwch é outra que começa de maneira suave e que depois ganham pouco em peso, mas segue como uma das mais leves do álbum. The White of Your Skin também é uma faixa bastante leve se compara as outras e cadenciada, é a faixa onde também menos se nota os “excessos” de Mário Linhares, excessos no bom sentido me referindo aos tons extremamente agudos. Crownless Queen tem um inicio cheio de efeitos nos teclados e traz de volta o peso da banda. Se na faixa anterior Mário Linhares “economiza” nos agudos, aqui ele distribui super agudos por toda a música, o que para alguns pode ser insuportável hehe, mas particularmente admiro estes excessos de virtuosismo. As guitarras como de costume contam com bons riffs e a cozinha se mantém segura nesta que é uma das melhores faixas. Morgana também começa com os teclados de Rafael Galvão dando um ar soturno e logo entram as guitarras mandando riffs certeiros. Esta é outra das melhores faixas do álbum com as guitarras com uma boa levada, linhas de teclado muito bem colocadas e também um bom solo de teclado, baixo pulsante, além da ótima interpretação de Mário Linhares. The Lament Part I encerra o álbum de uma forma um tanto melancólica e a continuação nós teremos no próximo álbum da banda que deve sair ainda este ano.




Um álbum clássico, onde o Dark Avenger mostrou um trabalho impecável e essencial a qualquer um que curta um bom power metal tradicional.


Formação atual:
Mário Linhares – Vocal
Leonel Valdez – Guitarra
Ian Bemolator – Guitarra
Tito Falaschi – Baixo
Kayo John – Bateria