Em 2005 então finalmente o primeiro álbum era lançado sob o nome “Shadows of Violence”. A Disgrace and Terror tocou em vários festivais do país no norte e nordeste e também em outros estados como Minas Gerais. Em 2009 foi a vez de lançarem um Split CD dividido com a banda Inferno Nuclear, o álbum chamado “Terror Nuclear” contém quatro faixas da Disgrace and Terror. Em 2011 a banda agendou varias datas para uma turnê na Europa em outubro e novembro passando por Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda, Polônia e Alemanha. Vou comentar um pouco sobre o penúltimo lançamento da Disgrace and Terror, e sobre o mais recente lançamento vocês podem direto conferir no Portal do Headbanger a resenha que fiz algum tempo atrás.
Capa do álbum
Faixas:
1 – The Sensation is Dead
2 – Shadows of Violence
3 – Human Remains
4 – Live and Die
5 – Terrorism
6 – Time Has Come
7 – Infection
8 – Welcome to Extermination City
9 – Controlled
10 – Nefertem
11 – The War
12 – And War Again
Lançamento: 2005
Gravadora: Independente
The Sensation Is Dead abre o álbum já com um riff atordoante e empolgante. A faixa segue com a guitarra fuzilando riffs nos ouvidos, o vocal sofrido de Rot às vezes rasgado e às vezes gutural se encaixa perfeitamente e a cozinha dispensa comentários, faz o seu trabalho muito bem com destaque para os bumbos matadores. Fácil, fácil para bater cabeça. Shadows of Violence vem em seguida, mais uma pedrada para o povo. Bateria arregaçando, guitarra metralhando riffs certeiros e ótimo desempenho vocal, depois de duas faixas já dá para ficar meio atordoado de tanto bater cabeça. Human Remains é um pouco mais cadenciada que as primeiras faixas, e o vocal gutural se sobressai pela primeira vez ao vocal rasgado. O destaque da faixa fica para o baterista Adyr Rot com ótimo desempenho. Live and Die volta a ter a velocidade de antes com a guitarra soltando riffs velozes e eficientes a todo instante, cozinah entrosada mandando muito bem e vocal destruidor. Mais uma que se torna impossível ficar parado e não bater cabeça. Terrorism é vigorosa, extremamente rápida, perturbadora e destruidora. Impecável desempenho do vocalista Rot com um vocal super rasgado, sem falar dos riffs estonteantes. Time Has Come marca a metade do álbum e é outra com predominância do vocal gutural. Acaba não sendo do mesmo nível das músicas anteriores, mas não é uma música ruim.
Infection segue na linha de algumas faixas anteriores do álbum, e mantém a pegada das pedradas do álbum. Welcome To Extermination City é a faixa seguinte e sem dúvidas o destaque é o guitarrista Alan Rod com riffs muito bem sacados e postados. Controlled segue na linha que torna o álbum atrativo, mas aqui os riffs de guitarra não empolgam tanto. Nefertem e The War são as últimas e também as mais curtas (sem contar a última faixa que é instrumental). A primeira tem um primoroso trabalho na bateria, bom solo de guitarra e riffs destruidores. A segunda empolga facilmente com riffs certeiros e um ótimo trabalho do vocalista alternando os vocais rasgados e guturais, outra faixa que vai te dar torcicolo hehe. And War Again é uma faixa instrumental e finaliza o álbum de forma eficiente.
Um ótimo álbum, se você ainda não conhece a banda, está esperando o que? Pedrada da boa para bater cabeça adoidado! O álbum tem uma pequena queda de nível na sua segunda parte em relação a primeira, mas é um álbum que qualquer um que aprecia um som pesado de qualidade deveria no mínimo conhecer.
Formação:
Rot – Vocal
Alan Rod – Guitarra
Rômulo Machado – Baixo
Adyr Rot – Bateria
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