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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

HELL DIVINE MAGAZINE - Quarta coletânea e sexta edição da revista

Saudações headbangers. Antes do blog entrar em sua pausa de fim de ano, deixo aqui um breve recado. Não deixem de conferir a sexta edição da revista Hell Divine e a quarta coletânea idealizada pelo pessoal da Hell Divine que sempre é uma boa oportunidade de conhecer mais bandas do nosso cenário underground.

A quarta coletânea conta com 16 faixas de 15 bandas brasileiras e uma banda canadense e a sexta edição da revista está recheada de entrevistas e matérias interessantes. Não deixem de dar uma olhada.

Capa da coletânea
Faixas:
01.A Sorrowful Dream - Body, Mercy and Madness
02.Anchor - The Anchor, The Ship & The Lighthouse
03.Bywar - Poltergeist Time
04.Chemical Disaster - Mankind Under God's Wrath
05.Cleanse Kill - Nexus Humanis
06.Exhortation - Mental Torture pt.2
07.Holy Week Ends - A Night Of Damnation
08.Nuestro Odio - Apocalipse
09.Omfalos - Bipolar Affective Disorder Suite
10.Pervencer - Hypocrisy
11.Sacrificed - Endless Sin
12.Senandioma - Be Stupid And Die
13.Slow Bleeding - Corpo Sem Alma
14.Sodamned - Tortures and Nighmare
15.Trayce - Made of Stone
16.Vulcano - Infamous Poet
DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?qr2q5kka8bajw7i

DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?03q718yw9dwnmdx

Não deixem de acessar o myspace dos caras (link no começo da página do blog) para ficar atento as novidades.

Enfim, felicitações a todos e que tenham um ótimo 2012 amigos headbangers. Após as festas o blog voltara suas atividades normais.

sábado, 24 de dezembro de 2011

CANGAÇO - Positivo

A banda Cangaço começou suas atividades no final de 2009 na cidade de Recife em Pernambuco. A proposta da banda é mesclar o Death Metal com elementos musicais regionais com grande influência de ritmos nordestinos de nomes como Fred Andrade, Sivuca e Luciano Magno.

Já em 2010 a banda se apresentou em vários festivais locais e sagrou se a vencedora da Wacken Metal Battle Brasil 2010, assim indo representar o Brasil no festival Wacken Open Air na Alemanha, considerado o maior festival europeu de Heavy Metal.  A banda já lançou duas demos, “Cangaço” e “Parabelo” e agora em 2011 lançou seu primeiro EP chamado “Positivo’’. Alguns meses atrás trouxe a resenha da demo “Parabelo” e tinha ficado de trazer logo a do EP “Positivo”, demorou, mas antes tarde do que nunca.

Capa
Faixas:
1 – Positivo
2 – The Second Hour
3 – Sete Orelhas
4 – Al Rasif
5 – Deserto do Real
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente

Logo de cara a surpresa que temos é que quatro das cinco faixas do EP são cantadas em português, uma surpresa se formos considerar que nas demos anteriores as músicas eram em inglês. Falando do som do Cangaço, tente imaginar uma mistura de Morbid Angel com Sivuca e Zé Ramalho... Minha imaginação pouco fértil não seria capaz disso, mas é mais ou menos isso que faz o Cangaço. Para os que dizem que muitas bandas se tornam cópias de outras, está aí uma de som diferenciado com a fusão da música regional nordestina e o death metal.

Positivo é a primeira faixa, com várias mudanças de andamento e uma pegada agressiva e técnica que já é característica da banda. Todas as suas mudanças soam de forma natural e os riffs com influências regionais também não são forçados e se encaixam perfeitamente na música, grande trabalho de Rafael Cadena na guitarra. A faixa também apresenta o refrão mais grudento do EP. The Second Hour é a única cantada em inglês e segue uma veia mais tradicional até cerca de sua metade. Nota se nas partes iniciais, no fim da introdução o violão junto da guitarra distorcida que dá uma sensação única. A música prossegue com a cozinha mostrando que não está para brincadeira e vocais eficientes. Chegando a metade da faixa há a parte acústica com o violão carregado de regionalismos. Nesta faixa também fica evidente o grande trabalho de Rafael Cadena.

Sete Orelhas é a faixa seguinte e agora o baterista André Lira também traz uma pegada mais regional, em alguns momentos bem percussivas. O baixo de Magno Lima consegue se destacar mais que nas faixas anteriores com linhas muito bem colocadas e não ficando somente no básico, vale ressaltar também a letra da faixa bastante regional (já apartir do nome) e muito bem bolada. Al Rasif é a mais complexa instrumentalmente falando flertando com o progressivo. Outra letra ácida e mais um belo desempenho de André Lira na bateria. Deserto do Real fecha o EP em grande estilo. A faixa apresenta as melhores linhas vocais do trabalho, tanto as simples por Magno Lima, como as em dueto por Magno e Rafael. Uma letra mais “cabeça” e com ares filosóficos sem deixar de ser regionalista também engrandece a música.






Nota se a evolução do Cangaço em relação a seus trabalhos anteriores tanto musicalmente como na produção do EP que não é tão “seca” como nas demos. Uma banda que busca criar uma identidade única, altamente técnica e talentosa que tem tudo para se tornar uma das principais bandas do estilo no país nos próximos anos. Se tivesse de apostar em um nome que futuramente será grande, apostaria no Cangaço.

Formação:
Magno Lima (baixo e vocal)
Rafael Cadena (guitarra e vocal)
André Lira (bateria)


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

HOLINESS - A mídia especializada em metal nos ignora


A 42ª edição do programa Heavy Nation da rádio UOL contou a participação dos integrantes da banda Holiness que lançou seu debut no ano passado e vem colhendo os frutos de seu trabalho.

Durante a entrevista, a vocalista da banda, Stefanie Schirmbeck, acabou fazendo um desabafo criticando a imprensa nacional especializada em Heavy Metal. A Holiness lançou algum tempo atrás o video clip da música "The Truth" que recentemente ficou por duas semanas no Top 10 da MTV brasileira que também levou a banda a participar de alguns problemas na emissora nas últimas semanas. Segundo a vocalista a mídia especializada em heavy metal passou a ignorar a banda por ela ser uma "Bandinha de MTV".

Os fãs da Holiness se uniram e conseguiram levar o grupo ao top 10 da MTV, onde como todos sabem é praticamente impossível ver uma banda de heavy metal, assim como em toda a mídia brasileira, e para Stefanie estar na mídia foi uma grande conquista da banda. A vocalista continuou dizendo que no meio do metal algumas coisas são muito radicais, como o fato de se a banda aparecer na mídia ela não presta."Isso não tira o nosso mérito de sermos uma banda de metal, pois a midia esta aí pra gente mostrar nosso trabalho", completou Stefanie.

O fato é que o público em massa consome o que lhes é apresentado, a massa não fica fuçando no underground, onde há bandas infinitamente melhores do que as bandinhas de rock que estão na mídia, mesmo sem suporte algum. Bandas novas e promissoras que conseguem com ajuda dos fãs ter espaço na mídia são ignoradas pela imprensa especializada e por fãs xiitas que depois vem com a politica do "apoiem o metal nacional".FODA SE tudo meu, o heavy metal tem que ter espaço na midia também, e o dia que eu ouvir uma música de uma banda de metal na novela das 9 na Globo eu ficarei em paz hehe.

Acessem o site do programa para conferir e conhecer mais do programa: http://www.radio.uol.com.br/#/programa/heavy-nation

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ANDRE MATOS - Anunciado novo baterista e álbum para 2012

A assessoria de imprensa do músico Andre Matos anunciou que Rodrigo Silveira será o novo baterista de sua banda. Rodrigo irá substituir o baterista Eloy Casagrande que recentemente saiu da banda para se juntar a banda mineira de Thrash Metal Sepultura. Eloy Casagrande entrou para a banda de Andre Matos quando tinha ainda 16 anos, uma aposta certeira de Matos que revelou um menino precoce que hoje aos 20 anos foi para a maior banda brasileira de metal.

“É claro que, se por um lado ficamos tristes com a saída do Eloy, por outro entendemos a oportunidade profissional de trabalhar com uma banda como o Sepultura. Eloy sempre foi um baterista excepcional e precoce, e acredito que ele deve encarar esse desafio como uma nova etapa em sua carreira”, disse Andre Matos. “Agradecemos ao Eloy por sua dedicação e pelo convívio nos últimos anos e desejamos a ele toda a sorte do mundo. Esperamos que continue deixando as plateias encantadas com sua técnica e musicalidade, como sempre demonstrou ao nosso lado.”

“De nossa parte, também desejamos aos colegas do Sepultura que encontrem no Eloy o músico que completará o time e que os ajudará a prosseguir por muitos e muitos anos a sua grande trajetória”, finaliza.

Eloy Casagrande comentou sobre sua saída da banda Andre Matos, que o acolheu quando ele tinha apenas 16 anos de idade. “Eu vou ser sempre grato ao Andre Matos e a todos da banda por terem me dado a oportunidade de trabalhar com pessoas talentosas e experientes como eles. Vou ficar com saudades deles e também das risadas e do clima legal que sempre rolavam nas nossas turnês e shows,” diz Eloy Casagrande.

“Conhecemos o Rodrigo muitos anos atrás, quando fizemos os testes para baterista da banda solo, e nesta época já pudemos verificar seu incrível talento e técnica. Isso foi também comprovado nos recentes shows, pois tanto nós quanto o público ficamos impressionados com sua performance” conta Andre Matos. “A escolha não poderia ser outra e, já imbuídos desse novo espírito, tenho o prazer de comunicar que a banda entra em estudio no início de 2012 para a gravação de um novo CD de inéditas, enquanto finaliza os últimos concertos da turnê Mentalize, que culminarão no festival Metal Open Air. Quero agradecer a todos os que estiveram conosco pelos grandes momentos vividos nessa turnê”.

sábado, 17 de dezembro de 2011

BROTHERHOOD - Where the Gods Collide

A banda Brotherhood foi formada no final de 2010, na cidade de Franca/SP, por membros oriundos da dissolução da banda Savior. O som da banda se define em um Power Metal com influências de Savatage, Metallica, e principalmente Blind Guardian. Este ano a Brotherhood lançou o seu primeiro álbum “Where the Gods Collide” que foi bem recebido por público e critica, levando inclusive a banda abrir o show do Blind Guardian no Via Funchal este ano. Bom, vamos conhecer um pouco mais do álbum...

Capa do álbum
Faixas:
1 – Son of Pain
2 – Blind Faith
3 – Sorrows
4 – My Final Stand
5 – Nevermore
6 – Requiem for my Dreams
7 – Into the Night
8 – Dreamland
9 – Dark Age
10 – Death Note
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente

O álbum começa com Son of Pain e um riff denso e vigoroso. A música prossegue com riffs ora bastantes melodiosos e ora mais heavy tradicional, boa pegada na bateria e muitas partes cantadas em coro. O solo de guitarra é ótimo e é impressionante como a voz do vocalista se parece com a de Hansi Kursch do Blind Guardian, em alguns momentos até parece Kursch cantando, uma das melhores faixas do álbum. A faixa seguinte é Blind Faith,com destaque para os vocais. Nota se que a produção do álbum em certos momentos deixa a bateria bem “seca”, o que para o estilo da banda não é muito bacana, mas no geral a produção do álbum é boa, alguns probleminhas, mas nada que vá tirar o brilho do som dos paulistas. Seguindo o play temos Sorrows que destaco o desempenho do baterista em um ótimo trabalho. Faltou um refrão mais pegajoso para tornar a música ainda melhor. My Final vem em seguida com uma boa levada dos guitarristas, mas o que mais se destaca na faixa é o vocal e os backing vocals que se encaixam perfeitamente não desequilibrando a música. Nevermore, assim como a primeira faixa, é uma das melhores do álbum. Guitarras fuzilando riffs certeiros, cozinha da banda se mostrando entrosada e ciente do que faz, com ótimo desempenho vocal e corais bem postados, além do refrão mais grudento de todo o play. Ainda vale ressaltar os solos de guitarra bem elaborados e a parte acústica no meio da música.

A próxima faixa é Requiem for my Dreams que tem como destaque os riffs e solos de guitarra bem sacados e as linhas vocais muito bem colocadas. Into the Night vem na sequência e logo nos faz lembrar-se das baladas com ar medieval do Blind Guardian que levou os alemães a serem chamados de bardo. Uma bonita balada para acalmar os ânimos, onde mais uma vez o trabalho de vocal  e backing vocals se completam de maneira perfeita. Dreamland começa como uma balada também, mas depois ganha em peso e agressividade. A faixa segue na linha de outras do álbum e é impossível não ressaltar a grande interpretação do vocalista. Dark Age começa de forma acústica, mas não demora a voltar ao modo elétrico. A música não tem muito a acrescentar ao álbum e acaba sendo uma música que fica apagada entre as outras. Para finalizar o álbum temos Death Note que irá finalizar um bom álbum e maneira esplêndida.


Não tenho o hábito de colocar vídeos de apresentações ao vivo, mas não encontrei a versão de estúdio para postagem.





Pelo fato de este ainda ser o primeiro lançamento da banda é impressionante a maturidade e qualidade do som. A banda ainda tem muito a que melhorar, pois o potencial dos caras é enorme e com certeza se seguirem nessa perspectiva irão conseguir se consolidar no underground. A banda precise talvez buscar elementos que tragam mais uma identidade própria, não que a banda não tenha, mas em alguns momentos a impressão é a de estar ouvindo o Blind Guardian. O grupo está preparando um single para ser lançado nos primeiros meses de 2012 e também está preparando vídeo clipes, com certeza os bardos brasileiros podem e devem seguir em frente buscando melhorar cada vez mais o seu som, quem agradece é o público.

Site onde todas as faixas estão disponíveis para audição: http://www.brotherhoodmetal.com.br/

Formação atual:
William Pardo – Vocal
Eduardo Ribeiro – Guitarra
Otavio Silveira – Guitarra
Evandro Ribeiro – Baixo
Paulo Guilherme – Bateria



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

METAL OPEN AIR - Mais bandas confirmadas

A Negri Concerts em parceria com a CKConcerts e Lamparina Produções continuam anunciando as bandas participantes do Metal Open Air. As bandas nacionais confirmadas são: Andre Matos, Drowned, Attomica, Krisiun, Torture Squad, Obskure, Unearthly, Terra Prima, Semblant, Shaman e Headhunter D.C., e mais nove bandas ainda serão confirmadas. As internacionais confirmadas são: Anthrax, Blind Guardian, Destruction, Grave Digger, Obituary, Exodus e OTEP, e mais 13 bandas ainda serão confirmadas.





Os ingressos já estão à venda no site da Ticket Brasil e no site do METAL OPEN AIR.


Realização: Negri Concerts / CKConcerts
Promotor Local: Lamparina Produções

INGRESSOS ANTECIPADOS PROMOCIONAIS
Passaporte Pista 2º Lote - R$ 400
Passaporte Pista Estudante 2º Lote – R$ 200
Passaporte Camarote + MG Area - R$ 850
Passaporte Camping: R$ 100 por pessoa

Acessem o site do evento para maiores informações: http://www.metalopenair.com/

domingo, 11 de dezembro de 2011

DARK AVENGER - Tales of Avalon: The Terror

A  banda Dark Avenger foi formada na cidade de Brasília em 1993 e o som dos caras podia ser definido tendo principais influências nas bandas Iron Maiden, Savatage e Helloween. No ano seguinte a sua formação, a Dark Avenger lançou uma demo intitulada “Choose Your Side... Heaven or Hell...” que obteve boa repercussão na época. Já em 1995 a banda estaria lançando o seu primeiro álbum auto-intitulado e que atraiu muita atenção para os brasilienses que excursionaram pelo país durante cerca de 2 anos.

O álbum seguinte só viria a sair seis anos depois, em 2001 foi lançado “Tales of Avalon – The Terror” que seria o primeiro de dois álbuns que teriam como base o mesmo tema, os contos dos reinos de Avalon (local místico presente nas histórias do Rei Arthur). A obra seria dividida em “Tales of Avalon – The Terror” e “Tales of Avalon – The Lament”, porém, após o grande sucesso do primeiro dos álbuns que é considerado um clássico do Heavy Metal nacional, a banda passou por inúmeros problemas e culminou em seu fim em 2005. Em 2009 houve uma reunião e a banda chegou a se apresentar, mas não foi para frente. Agora em 2011 finalmente a banda está de volta com uma formação finalmente estabilizada e após 10 anos o segundo álbum que fecha o conceito montado pela banda será lançado. Enquanto aguardamos o álbum que deve sair até o fim do ano, fica aqui uma resenha do “Tales of Avalon – The Terror”.

Capa do álbum
Faixas:
1 – The Terror
2 – Tales of Avalon
3 – Golden Eagles
4 – Heroes of Kells
5 – Crown of Thorns
6 – Wicked Choices Part I
7 – Glass Myrddin
8 – As the Rain
9 – De Profundis
10 – Caladwch
11 – The White of Your Skin
12 – Crownless Queen
13 – Morgana
14 – The Lament Part I
Lançamento: 2001
Gravadora: Megahard

Quando recebi a notícia que a Dark Avenger estava voltando à ativa, fiquei muito feliz com esta que foi umas das melhores noticias que tive nos últimos meses. São vários os autores que já abordaram os contos do Rei Arthur, alguns abordando mais a visão masculina, outros a visão feminina, outros focaram em apenas um personagem. E o Dark Avenger segundo o vocalista e idealizador deste conceito, Mário Linhares, acabou juntando quase tudo. Com as palavras do próprio Mário Linhares, “pegamos personagens que existem em todos os livros e outros que só existem em um ou outro livro e fizemos um grande caldeirão de sentimentos, pois é disso que o Tales Of Avalon é feito: SENTIMENTOS.”

Mário Linhares ainda complementa: “Nenhuma história é contada nos nossos discos uma vez que já foram tão bem narradas por esses excelentes autores. Ao invés, nós juntamos todos esses personagens e resolvemos cantar em nossas músicas os sentimentos envolvidos naquele determinado momento, determinada cena. O ouvinte vai poder sentir todo o ódio de Morgana ao ser rejeitada pelo irmão que a engravidou, vai poder vivenciar todo o amor de Arthur por Gwenwifar quando esta o faz jurar amor eterno, vai visualizar a dor dos Pequenos (Little como os Celtas eram chamados) ao serem conquistados pelos romanos, e vibrar com a alegria de Arthur ao conquistar Caladvwch (Excalibur) pela primeira vez.” No blog da Dark Avenger você pode ler por completo os textos de Mário Linhares explicando isso: http://darkavengerofficial.blogspot.com/

The Terror abre o disco, uma pequena faixa instrumental que irá te ambientar com o álbum. Tales of Avalon começa o disco de vez, esta eu considero a faixa mais fraca do álbum, uma escolha ruim já que se trata da primeira música. Não que seja ruim, muito pelo contrário, mas em comparação as outras faixas, é a mais fraca. Golden Eagles é a mais longa do CD e nos mostra a que veio a banda. Riffs eficientes, um ótimo solo de guitarra, cozinha baixo/bateria segura e entrosada, bom refrão e Mário Linhares mandando ver nos vocais. Heroes of Kells começa de forma suave, mas logo ganha em peso. Segue na mesma linha da anterior, mas o refrão aqui não é tão pegajoso. Crown of Thorns inicia com um riff que fica na cabeça logo de cara. A faixa segue com um bom trabalho dos guitarristas Leonel Valdez e Júlio Cesar com bons riffs e solos e linhas de teclado que se encaixam bem, além de Mário Linhares muito bem como sempre. The Wicked Choices Part I é somente instrumental com uma bela melodia. Glass Myrdin é a faixa seguinte e não deixa a peteca cair. Destaque para o ótimo trabalho do baterista Kayo John.

A próxima música é As the Rain com um inicio orquestrado, seguido de um trecho acústico suave e cadenciado. Com a entrada das guitarras a faixa segue cadenciada quando por volta da metade vai ganhar em velocidade e Mário Linhares volta com seus super agudos. De Profundis é uma faixa só com teclado e um vocal feminino que soa distante. Caladwch é outra que começa de maneira suave e que depois ganham pouco em peso, mas segue como uma das mais leves do álbum. The White of Your Skin também é uma faixa bastante leve se compara as outras e cadenciada, é a faixa onde também menos se nota os “excessos” de Mário Linhares, excessos no bom sentido me referindo aos tons extremamente agudos. Crownless Queen tem um inicio cheio de efeitos nos teclados e traz de volta o peso da banda. Se na faixa anterior Mário Linhares “economiza” nos agudos, aqui ele distribui super agudos por toda a música, o que para alguns pode ser insuportável hehe, mas particularmente admiro estes excessos de virtuosismo. As guitarras como de costume contam com bons riffs e a cozinha se mantém segura nesta que é uma das melhores faixas. Morgana também começa com os teclados de Rafael Galvão dando um ar soturno e logo entram as guitarras mandando riffs certeiros. Esta é outra das melhores faixas do álbum com as guitarras com uma boa levada, linhas de teclado muito bem colocadas e também um bom solo de teclado, baixo pulsante, além da ótima interpretação de Mário Linhares. The Lament Part I encerra o álbum de uma forma um tanto melancólica e a continuação nós teremos no próximo álbum da banda que deve sair ainda este ano.




Um álbum clássico, onde o Dark Avenger mostrou um trabalho impecável e essencial a qualquer um que curta um bom power metal tradicional.


Formação atual:
Mário Linhares – Vocal
Leonel Valdez – Guitarra
Ian Bemolator – Guitarra
Tito Falaschi – Baixo
Kayo John – Bateria

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

METAL OPEN AIR - Ingressos

A Negri Concerts, em parceria com a CKConcerts e Lamparina Produções que estão produzindo o Metal Open Air estão esclarecendo alguns pontos importantes sobre as diversas políticas envolvendo ingressos praticadas.

POLÍTICA DE MEIA ENTRADA

A política de meia-entrada praticada pela cidade de São Luís prevê que se deve disponibilizar 30% dos ingressos para os beneficiários da lei. A organização do festival disponibilizará cotas de meia-entrada em todos os lotes de ingressos do METAL OPEN AIR, porém, apenas para o setor PISTA. O estudante NÃO TEM DIREITO à meia-entrada quando junto ao ingresso está agregado um serviço, como por exemplo, ÁREAS VIPS e CAMAROTES. O setor camarote do METAL OPEN AIR possui o benefício do Meet & Greet Area. A área de camping também não se enquadra no direito à meia-entrada, pois é um serviço à parte.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO DIA DO FESTIVAL

Os estudantes que adquiriram seus ingressos de meia-entrada DEVERÃO LEVAR documento que comprove sua condição de estudante. Os documentos que serão aceitos serão carteiras de identificação estudantil, acompanhada de documento de identidade. As carteiras de identificação estudantil compreendem entidades estudantis (UNE e UBES) e carteirinhas de identificação do estudante emitidas pelas instituições de ensino.

Todas as carteiras de identificação estudantil deverão conter sua validade / ano de vigência; o boleto de pagamento da instituição de ensino ou declaração de comprovação de matrícula só serão aceitos caso a carteira de identificação estudantil não tiver ano de vigência ou prazo de validade. É importante renovar o seu documento em 2012 para que sua entrada no evento seja garantida, ou seja: quem adquiriu meia-entrada com o documento de vigência até dezembro de 2011 deverá renovar o mesmo.

Somente documentos com ano de vigência 2012 serão aceitos. Estudantes que não comprovarem sua condição através dos documentos descritos acima NÃO TERÃO SEU ACESSO PERMITIDO ao METAL OPEN AIR. Não haverá a possibilidade de pagar apenas a diferença, os ingressos serão anulados e o recusado deverá comprar o ingresso de inteira integralmente.

COMO SERÁ O ACESSO AO METAL OPEN AIR?

Todos os ingressos adquiridos no site do METAL OPEN AIR, Ticket Brasil e pontos físicos serão trocados por um acessório na portaria do evento. Esse acessório é o que garantirá a entrada e permanência durante o evento. Chegue cedo na bilheteria para retirar o seu acessório de controle de entrada!

PONTOS FÍSICOS DE VENDA

Até o momento, não está previsto pela organização do festival a venda de meia-entrada em pontos físicos; as vendas acontecerão somente pela internet, através dos sites www.metalopenair.com ewww.ticketbrasil.com.br. Nos próximos dias a modalidade de boleto estará disponível para os fãs que desejarem realizar seu pagamento à vista e não possuam cartão de crédito. Pais que compraram ingressos pela pré-venda online devem garantir que seus filhos apresentem documento de comprovação do grau de parentesco, tais como documento de identidade ou certidão de nascimento.

A classificação etária do METAL OPEN AIR é de 14 anos.

O primeiro ponto físico divulgado para a compra de ingressos sem taxa de conveniência para o público de São Luís é a loja Harmônica (endereço no serviço, mais abaixo). Em São Paulo, o ponto físico sem taxa de conveniência será divulgado em breve.

A pré-venda online se iniciou às 0h do dia 5 de dezembro. O lote de ingressos meia-entrada é limitado a 30% da cota total disponível para venda. O primeiro lote de meia-entrada já foi esgotado. Corra para garantir o seu ingresso! Os ingressos já estão à venda no site da Ticket Brasil (www.ticketbrasil.com.br) e no site do METAL OPEN AIR (www.metalopenair.com).

SETORES DISPONÍVEIS PARA COMPRA

PASSAPORTE CAMPING – O passaporte camping custa R$ 100 por pessoa (+ taxa de conveniência em compras na Ticket Brasil ou em postos autorizados pela empresa) e é válido para os três dias do festival. Os 600 primeiros a adquirirem o passaporte camping desfrutarão do camping indoor e serão notificados de que possuem o benefício via e-mail pela Ticket Brasil. Quem fica no camping poderá aproveitar o mercado de apoio, atividades recreativas e o lago artificial. As áreas de camping do Metal Open Air possuem segurança reforçada, iluminação, chuveiros e banheiros.

PASSAPORTE PISTA – O passaporte pista custa R$ 350 por pessoa (+ taxa de conveniência em compras na Ticket Brasil ou em postos autorizados pela empresa) e é válido para os três dias de festival. Para ficar no camping, é necessário adquirir também o passaporte camping.

PASSAPORTE CAMAROTE – O passaporte pista custa R$ 850 por pessoa (+ taxa de conveniência em compras na Ticket Brasil ou em postos autorizados pela empresa) e é válido para os três dias de festival. No camarote existe o Meet & Greet Area, onde bandas que tocam no METAL OPEN AIR agendarão tarde de autógrafos e poderão circular para conhecer os fãs. Nem todas as bandas participarão dessa área do festival, isso será definido pelas mesmas.

Realização: Negri Concerts / CKConcerts
Promotor Local: Lamparina Produções

Acessem o site do evento para maiores informações. As bandas já confirmadas no evento são as internacionais Anthrax, Blind Guardian, Grave Digger e Obituary e as bandas nacionais Attomica, Drowned e Terra Prima.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SHADOWSIDE - Inner Monster Out

A banda Shadowside foi formada na cidade de Santos em 2001. No mesmo ano a banda lançou um EP que foi muito elogiado pela critica especializada e com um ano de carreira já estavam abrindo shows para bandas como Nightwish, Shaman e Primal Fear. Em 2005 veio o primeiro álbum sob o nome “Theatre of Shadows” que também foi bem recebido por fãs e critica e foi considerada por muitos como umas das melhores bandas do ano e resultou em uma turnê. Mas foi em 2007 que a banda explodiu no mundo sendo a vencedora do “AirPlay Direct All Things Digital Hard Rock / Heavy Metal Contest”, deixando para trás mais de 1000 bandas de todo o mundo. Com a exposição ganha com a vitória na competição assinaram com a gravadora norte americana Chavis Records para o relançamento do álbum no mundo todo.

A banda também foi destaque da “Indianapolis Metal Fest” em 2007 e assim fecharam uma turnê com vários shows pelos Estados Unidos e participações em vários festivais norte americanos como o Rocklahoma que é um dos maiores eventos do estilo no mundo onde tocaram para um público de 60.000 pessoas. A banda lançou o seu segundo álbum “Dare to Dream” em 2009, mais uma vez muito bem recebido pela critica que tornou o Shadowside a banda brasileira de maior expressão nos Estados Unidos depois do Sepultura. Em 2011 a banda lançou o seu terceiro álbum intitulado “Inner Monster Out”, sobre o qual comentarei agora.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Gag Order
2 – Angel With Horns
3 – Habitchual
4 – In The Name of Love
5 – Inner Monster Out
6 – I’m Your Mind
7 – My Disrupted Reality
8 – A Smile Upon Death
9 – Whatever Our Future
10 – A.D.D
11 – Waste of Life
12 – Inútil (Ultraje a Rigo cover – Bonus Track)
Lançamento: 2011
Gravadora: Voice Music


A Shadowside já vinha colhendo os frutos de seu trabalho nos álbuns anteriores e agora com este “Inner Monster Out” notamos claramente que a banda continua evoluindo. A banda não soa mais Power Metal, as músicas estão mais pesadas e agressivas com influências do Thrash Metal e do New Metal, especialmente por parte do guitarrista Raphael Mattos. Dani Nolden também apresenta em alguns momentos vocais mais agressivos do que nos trabalhos anteriores e continua mostrando que nem só de vocais líricos sobrevivem as vocalistas de heavy metal. A produção do álbum é perfeita com um som cristalino, méritos do sueco Fredrik Nordstrom que produziu o álbum, considerado um dos maiores produtores de heavy metal na atualidade. Por coincidência ou não, nota se que a banda neste trabalho apresenta influências bem claras das principais bandas da cena de Gotemburgo no que se refere as timbragens de guitarra.

Gag Order é a primeira faixa que começa com uns efeitos que entram na cabeça e ficam grudados. A faixa segue com boa levada na guitarra e a cozinha mostrando segurança. Angel With Horns segue numa pegada vigorosa e cativante com refrão grudento e ótima interpretação de Dani Nolden, uma das melhores faixas do disco. Destaque para o timbre da guitarra, fenomenal. Habitchual é a seguinte trazendo muito peso na guitarra de Raphael Mattos (não canso de ouvir os riffs desse álbum, que timbre lindo) e Dani arrebentando nos vocais. Em In The Name of Love é de se destacar o trabalho da cozinha formada por Fabio Buitvidas na bateria e Ricardo Piccoli no baixo, os dois se mostram entrosados e segurando a quebradeira, com destaque para o baterista. Inner Monster Out conta com as participações especiais de Björn "Speed" Strid (Soilwork), Mikael Stanne (Dark Tranquillity) e Niklas Isfeldt (Dream Evil) nos vocais junto a Dani Nolden. Uma pesadíssima música para ficar na história onde ainda se destacam os riffs de Raphael Mattos.

I’m Your Mind vem na sequência, mais uma com efeitos que dão um toque especial na faixa e com riffs certeiros. Somente o refrão é que não me agradou muito. My Disrupted Reality vem com uma pegada vigorosa, cheia de efeitos no solo de guitarra e um ótimo trabalho de bateria. A Smile Upon Death segue numa levada parecida com as anteriores e com Dani com vocais ora mais agressivos e ora mais limpos, mas é uma faixa com pouco destaque dentro do álbum. Whatever Our Future tem um refrão pegajoso e uma levada na guitarra muito empolgante, além de riffs bem bolados. A.D.D e Waste of Life são as músicas finais com destaque para a última com Dani Nolden com vocais bem agressivos e uma interpretação matadora.






Um ótimo álbum, o melhor da Shadowside e que sem dúvidas só irá elevar ainda mais o reconhecimento da banda pelo mundo.


Formação:
Dani Nolden – Vocal
Raphael Mattos – Guitarra
Ricardo Piccoli – Baixo
Fabio Buitvidas – Bateria

sábado, 3 de dezembro de 2011

ARENA - Estreia no festival Detona Rock

O projeto idealizado pelos músicos e produtores Thiago Bianchi (Shaman) e Tito Falaschi (Illustria), finalmente estreará nos palcos em uma apresentação marcada para o dia 18 de dezembro no festival “Detona Rock” na cidade de Itú, interior de São Paulo. O show acontecerá no mesmo dia da apresentação da banda Almah no evento. 

Após um hiato de quase 11 anos na produção do disco, os fãs terão essa grande oportunidade de conferir o que vem por ai no primeiro álbum do Arena, “Brazilian Solaris”, que contou com a participação de diversos músicos e grandes nomes do metal nacional.



Esse show será um aquecimento para o lançamento do álbum no início de 2012 e de sua respectiva turnê mundial. Arena atualmente conta com a seguinte formação: Thiago Bianchi vocal (Shaman), Fernando Quesada no baixo (Shaman), Gabriel Triani na bateria (Tempestt/Wizards), Vandré Nascimento na guitarra (Mad Gator), Junior Carelli nos teclados (Banda Viva a Noite) e Guga Machado na percussão (Cássia Eller).

Disponível a faixa "Trust Me" como prévia do álbum: http://www.youtube.com/user/MusicaArena#p/a/u/0/MIlXQB2sTzE




Local: Espaço Túnel
Data: 18 de dezembro (domingo)
Endereço: Praça Dom Pedro I, 136, Centro, Itu/São Paulo
Horário: 14h00
Valor: R$25,00 (apenas para o domingo)
Informações: 11 8404-5491

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

METAL OPEN AIR - Primeiras bandas confirmadas

A Negri Concerts, em parceria com a CKConcerts e Lamparina Produções que estão produzindo o festival METAL OPEN AIR anunciaram as primeiras atrações confirmadas. As bandas confirmadas são as alemãs Blind Guardian e Grave Digger e as bandas brasileiras Attomica, Drowned e Terra Prima.

Esse é só o início do anúncio das atrações! Os headliners e outras bandas nacionais e internacionais participantes do METAL OPEN AIR serão anunciados em breve.

O METAL OPEN AIR acontecerá em duas cidades da América Latina, sendo que a primeira confirmada é São Luís, no Maranhão. Durante os dias 20, 21 e 22 de abril, fãs de todo o país poderão conferir vinte das bandas mais importantes do heavy metal mundial e vinte das mais talentosas bandas do heavy metal brasileiro no Parque Independência. Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 5 de dezembro, através do site da Ticket Brasil.

Os ingressos serão vendidos em forma de passaporte, válido para qualquer um dos dias, dois dias ou todos os dias do festival. O preço é único. O mesmo vale para a área de camping. Pacotes turísticos com ingressos, passagens e hospedagem serão anunciados em breve.

Acessem o site do evento para se manterem informados e ter mais informações: http://www.metalopenair.com/


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ECLIPTYKA - Novo Vídeo Clip

A banda Ecliptyka acaba de lançar o vídeo clip para a música "We Are The Same" do seu primeiro álbum "A Tale of Decadence", com participação especial de Marcelo Carvalho. O álbum possui uma temática de conscientização sobre problemas ambientais, crueldade com animais, guerras e corrupção.

O vídeo foi produzido pela Kairos Filmes (http://www.kairosfilmes.com.br/) e as cenas captadas em Valinhos, interior de SP. ‘’O video está repleto de simbologia e subliminaridades.’’, comenta Bruno Atkinson da Kairos Filmes. ‘’Optamos por mostrar causas e consequências do descaso humano com a natureza de forma sutil e metafórica.’’

‘’Ficamos impressionados com videoclipe!’’, comenta a vocalista Helena Martins. ‘’Sabíamos que iria ficar ótimo, mas ficamos deslumbrados com o resultado! Toda a nossa revolta e indignação com relação a ignorância humana foi minuciosamente descrito nas letras do álbum, e o pessoal da Kairos Filmes conseguiu captar exatamente o que queríamos passar com a letra de We Are The Same. Estamos muito felizes!’’

Esta é uma etapa mais do que especial para nós! Esperamos que todos vocês curtam bastante!

Acessem o site da banda para saber mais sobre uma promoção que está rolando e que você pode ganhar um kit da banda com camisa, cd, adesivo e caneca da banda: http://www.ecliptyka.com/ptbr_inicio.php

Confiram o vídeo:

sábado, 26 de novembro de 2011

HIBRIA - Blind Ride

A banda Hibria foi formada em Porto Alegre no ano de 1996 tendo como base do seu som uma mescla de heavy metal tradicional e power metal. Em 1997 a Hibria lançou sua primeira demo chamada “Metal Heart”, tendo como influências bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica, Megadeth, Helloween, dentre outras. O trabalho teve boa repercussão tanto em território nacional como internacional. Em 1999 foi lançado um CD-demo intitulado “Against the Faceless” que resultou em uma turnê da banda pela Europa antes mesmo do lançamento de um primeiro álbum de estúdio, onde a banda atuou ao lado de muitas bandas de Death Metal que influenciaram os trabalhos futuros da Hibria.

Composto entre 2001 e 2003, em 2004 finalmente foi lançado o primeiro álbum da Hibria sob o nome “Defying the Rules”, álbum este que foi lançado nas Américas, Europa e Ásia, levando também gaúchos a serem considerados banda revelação de 2005 pelos leitores da revista Rock Brigade. Em 2009 foi lançado o segundo álbum, “The Skull Collectors” que foi muito bem recebido pela imprensa especializada resultando em uma turnê da banda pela Ásia e pelo Canadá, alem de tocarem no maior festival japonês de heavy metal, o Loud Park. Em 2011 a banda lançou seu terceiro álbum “Blind Ride” que mais uma vez está obtendo uma ótima repercussão, deixando a Hibria como um dos expoentes do metal nacional atualmente, sendo mais uma banda que o Brasil exporta para o mundo.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Blind Ride (Intro)
2 – Nonconforming Minds
3 – Welcome to the Horror Show
4 – Shoot Me Down
5 – Blinded By Faith
6 – The Shelter’s On Fire
7 – Beyond Regrets of the Past
8 – I Feel no Bliss
9 – Sight of Blindness
10 – Tough is the Way
11 – Rotten Souls
12 – I’m Gonna Live Till I Die (Faixa Bônus da edição Japonesa – Frank Sinatra Cover)
Lançamento: 2011

O Hibria neste novo trabalho manteve as características que marcaram a banda como os arranjos velozes e pesados com base no heavy metal tradicional flertando com o power metal. Mas além de manter essas características, notamos que em “Blind Ride” a banda está mais diversificada e dinâmica com influências do progressivo e do thrash metal, resultando num trabalho mais pesado que os anteriores. Para elaborar as letras a banda buscou inspiração na obra “Ensaio Sobre a Cegueira”  do ilustre escritor português José Saramago, porém mesmo quem não leu o livro irá conseguir entender as letras, pois elas fazem relações com acontecimentos que podem ocorrer com qualquer pessoa.

O álbum começa com a intro instrumental Blind Ride com um riff que vai dar inicio a Nonconforming Minds  que no melhor estilo Hibria é uma faixa vigorosa com riffs de guitarra poderosos e uma pegada técnica na bateria, além de um bom refrão. Seguindo temos Welcome to the Horror Show com uma levada um pouco mais cadenciada, mas com uma pegada mais pesada da cozinha da banda. O refrão é simplesmente grudento e o trabalho dos guitarristas Abel Camargo e Diego Kasper é de se destacar com riffs eficientes e solos matadores, uma das melhores faixas de “Blind Ride”. A faixa seguinte é Shoot Me Down que é ao mesmo tempo pesada e melódica com um refrão mais pegajoso que aquela ex-namorada insuportável que não te deixa em paz (preciso parar com as comparações ridículas rs). Destaque para o baterista Eduardo Baldo com um ótimo trabalho em outra das melhores faixas do álbum. Em Blinded By Faith temos um momento para recuperar o fôlego com um andamento cadenciado e mais leve que em alguns momentos durante a faixa explodem, dando destaque para o vocalista Iuri Sanson, que inclusive notamos que neste álbum Iuri acaba segurando um pouco seus agudos que caracterizavam seu vocal nos dois álbuns anteriores. Isso acabou gerando uma melhor interpretação de algumas faixas mais agressivas neste álbum. Shelter’s On Fire vem com tudo logo de início, uma faixa veloz com a bateria quebrando tudo, muita presença do baixo e grande interpretação de Iuri Sanson. A faixa ainda conta com riffs e solos excepcionais e um refrão grudento, mais uma das faixas destaque.

Beyond Regrets of the Past irá destacar ainda mais os guitarristas da banda em um ótimo trabalho, além de termos Iuri cantando no refrão em tons mais agudos que na maior parte do álbum, comum nos trabalhos anteriores. I Feel no Bliss carrega certa influência do Hard Rock, a faixa mais lenta e melódica do álbum com grande interpretação de Iuri que irá agradar os amantes das baladinhas metálicas (que não é o meu caso hehe). Passado o momento de calmaria, podemos voltar com a porrada que rola solta em Sight of Blindness, faixa pesada e técnica que alterna momentos muito pesados com alguns mais melódicos. Solo de guitarra bem bolado, ótimo desempenho vocal, mas o destaque vai mesmo para Eduardo Baldo que destrói tudo e mais um pouco em sua bateria, mais uma ótima faixa. Em Tough is The Way o Hibria nos brinda com mais um instrumental fantástico que ao ser tocada num show vai te fazer bater cabeça facilmente. Rotten Souls finaliza o álbum com muito peso e velocidade, assim como começou, no melhor estilo Hibria.






Um álbum cheio de composições destruidoras e muito bem produzido, o melhor álbum do Hibria até o momento que mostra como a banda está evoluindo com o passar do tempo. Sem dúvidas já é uma das principais bandas nacionais no estilo.

Site oficial: http://www.hibria.com/

Formação:
Iuri Sanson - Vocal
Abel Camargo - Guitarra
Diego Kasper - Guitarra
Benhur Lima - Baixo
Eduardo Baldo - Bateria


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

METAL OPEN AIR - Esclarecimentos sobre a confusão com o Wacken Open Air

A Lamparina Produções, que é a responsável pelo Metal Open Air em São Luís, Maranhão, que ocorrerá nos dias 20, 21 e 22 de abril soltou uma nota esclarecendo a confusão com a marca Wakcen Rocks.

"Provavelmente devido aos inúmeros boatos e notícias não confirmadas que circularam na internet nas últimas semanas, está havendo muita confusão com o nome do festival - METAL OPEN AIR. Não se trata de uma edição brasileira do Wacken Open Air, mas de outro festival internacional, embora ambos tenham a mesma proposta de promover a diversidade do heavy metal. O festival alemão não está envolvido na produção do METAL OPEN AIR, por isto as marcas e os formatos são distintos. Outra produtora internacional de grande porte está responsável pela produção da turnê, juntamente com a Negri Concerts. A Lamparina Filmes e Produções é a responsável pela produção local da versão brasileira do METAL OPEN AIR, em São Luís do Maranhão.

sábado, 19 de novembro de 2011

METAL OPEN AIR - Festival de metal de grandes proporções no Brasil

Olá, povo que cessa o blog rs. Estive ausente nessa semana, mas hoje estou voltando e trazendo 4 novas postagens.

O festival internacional METAL OPEN AIR ocorrerá em São Luís, Maranhão. Informações não oficiais davam conta de ser uma promoção conjunta de promotores nacionais com os promotores do festival alemão Wacken Open Air. O press release foi liberado em festa ocorrida em São Luís, com show da banda Hibria e presença de Edu Falaschi (Angra e Almah), Dick Siebert (Korzus), Andre Matos (Symfonia), Vitor Rodrigues (Torture Squad) e Alex Camargo (Krisiun).

O FESTIVAL QUE FARÁ O BRASIL TREMER

A Negri Concerts e um promotor europeu a ser divulgado, em parceria com a Lamparina Produções, anunciam para 2012 um festival internacional que fará o brasil tremer.

O festival, que vem sendo planejado há vários meses, acontecerá em duas cidades da América Latina, uma delas no Brasil, São Luís, no Maranhão. Durante os dias 20, 21 e 22 de abril, fãs de todo o país poderão conferir em São Luís quarenta das bandas mais importantes do heavy metal (vinte delas internacionais e vinte nacionais). Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 5 de dezembro, através do site da Ticket Brasil.

O festival tem apoio da prefeitura de São Luís e do grupo Cidade de Comunicação (emissora da rede Record no Maranhão). Negociações já foram feitas com a prefeitura para a viabilização de um festival de nível internacional na cidade, incluindo ações nas áreas de transporte, turismo e segurança.

O evento ocorrerá no Parque da Independência, local com capacidade para receber até 80.000 pessoas, em dois palcos paralelos, de mesmo porte, alternando as atrações.

A primeira leva de bandas confirmadas, bem como mais informações sobre o festival, serão anunciadas no dia 23 de novembro.

Informações sobre valor dos ingressos, camping e merchandising oficial do METAL OPEN AIR estarão disponíveis no início de dezembro.

KORZUS - "O Heavy Metal está no seu melhor momento"

No dia 14/11 ocorreu em Fortaleza/CE o lançamento da 4ª edição do Festival Ceará In Rock e a banda Korzus participou do evento.

Confira abaixo uma entrevista em vídeo com Dick Siebert, baixista do Korzus onde além de falar sobre os 28 anos de história da banda, discorda das afirmações que o Metal está morrendo no Brasil: "Heavy Metal tá no seu melhor momento" afirma.

Confira abaixo em vídeo produzido pelo ARQUIVO UNDERGROUND.

EDU FALASCHI - Comentando suas declarações polêmicas

Confira no vídeo abaixo uma declaração do vocalista das bandas ANGRA e ALMAH, Edu Falaschi à revista Rolling Stone, onde fala a respeito da polêmica entrevista em vídeo onde falou sobre a situação da cena do metal brasileiro.

SHAMAN - Fernando Quesada em novo projeto para o metal nacional

Recentemente, o baixista Fernando Quesada, do Shaman, falou sobre a cena metal nacional, dando uma opinião diferente de Edu Flaschi! Agora, ele convida fãs e músicos para um novo projeto pelo metal nacional. Confira abaixo:

"Oi, gente!

Realmente fiquei muito contente de ver os comentários! Pela quantidade de pessoas que comentaram, já se vê que o metal nacional não está morto! Caso contrário, ninguém teria comentado o fato!

Venho aqui, então, por vocês, que responderam e estão ajudando a cena, fazer um pouco da minha parte!

O Thiago Bianchi já começou a fazer um pouco a parte dele, com o evento. E eu vou fazer um pouco da minha parte, agora!

Eu, como trabalho produção musical, quero propor, na região onde moro, fazer uma ação e, se por acaso, algum produtor de outra região puder fazer o mesmo, eu agradeço também!

Quero fazer o dia do Metal Edição Power Metal em Estúdio! Vejam o que acham:

Muitos falam que falta qualidade nos trabalhos de metal nacional, por falta de oportunidade e eu concordo com isso. Então, quero dar oportunidade para 5 bandas de Power Metal Nacional poderem ter um single bem gravado e ter essa oportunidade de lançar algo legal na internet!

Então vou fazer em Março o DIA DO METAL Edição Power Metal em Estúdio!



Quero selecionar 5 bandas, que concordem em vir até a região de ITU (interior de SP) para, no mesmo dia, grava-las tocando em estúdio e eu vou editar, mixar e masterizar esses singles!

Vou selecionar de acordo com a HISTÓRIA e a correria de trabalhos feitas na internet! Priorizando as bandas que mais correram, que sempre batalharam e não tiveram oportunidade.

Espero poder contar com outros produtores, tirando alguns dias da sua rotina pra ajudar uma cena! Podemos mostrar mais pelo menos 100 bandas de Power Metal se produtores em outras regiões puderem fazer isso também!

Então a partir de hoje até o dia 24 de janeiro estou abrindo as inscrições para as bandas mandarem:

- Releases;
- 1 amostra sonora, sendo em vídeo ou áudio ou como preferirem! A única coisa é que tem que ser um link em algum lugar para eu não precisar baixar, ok?;
- 1 foto da banda;
- Links da banda.

Vou receber cuidadosamente e olhar bem para todos para podermos começar uma União em estúdio também mostrando a qualidade do metal nacional para quem não teve a oportunidade!

Sei que não é muito, mas está ao meu alcance agora propor um dia desses! E quero fazer mais edições dessas conforme tudo for funcionando!

Vou contar com o apoio da Universidade CEUNSP, onde sou coordenador de áudio, do estúdio TEOCHI em ITU (interior de São Paulo) onde vamos gravar , da escola CUSTOM e EM&T (também no interior de SP).

Estou feliz por poder fazer isso pela cena onde trabalho e tenho certeza que vamos alcançar grandes trabalhos!

Então a partir de hoje pelo email diadometal@rockpressbrasil.com, as bandas interessadas podem tirar suas dúvidas.

Agradeço muito a todos envolvidos! E vamos juntar forças!!!!

Grande Abraço!"

Site para inscrição:
http://www.wix.com/diadometal/estudio

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

SEPULTURA - Eloy Casagrande é o novo baterista da banda


A partir do dia 13 de Novembro de 2011, o paulistano Eloy Casagrande assume as baquetas do Sepultura. Após cinco anos como baterista da banda, o mineiro Jean Dolabella deixa o posto para se dedicar a outros projetos.

"Quando recebi o convite para entrar no Sepultura, fiquei em choque", conta Eloy."Sou fã da banda há anos, será uma honra tocar com eles". Eloy, que tem 20 anos de idade, foi o vencedor do prêmio Modern Drummer's Undiscovered Drummers Contest (maior festival de bateristas do mundo) em 2006.

"Eu tenho certeza que o Eloy vai fazer um grande trabalho com o Sepultura, ele já é um músico que demonstra muita segurança e técnica, apesar de ser jovem", acredita Andreas Kisser. "Fizemos um ensaio com ele e a casa caiu, foi fantástico, tocou o material antigo e o novo como se tivesse na banda há muito tempo. O Sepultura mostra ao mundo mais um monstro brasileiro da bateria."

O Sepultura agradece à Jean Dolabella pela sua dedicação à banda e deseja sorte em seus novos projetos. "O período do Jean na banda foi muito positivo, fizemos dois grandes discos e incontáveis concertos que ficarão para a história do Sepultura. Só temos a agradecer a sua contribuição e energia durante estes anos", acrescenta Kisser.

2011 está trazendo muitas notícias boas para a banda, que está no Brasil até o dia 23/11 com a turnê do álbum KAIROS e segue para a Europa para uma tour com Exodus e Destruction.

Além do lançamento de KAIROS, em abril o Sepultura tocou na Virada Cultural, em São Paulo, em um show único com a Orquestra Experimental de Repertório, show que será lançado em DVD. Em setembro, o show do Sepultura no Rock in Rio, que teve participação do grupo francês de percussão Tambours Du Bronx, foi um dos mais elogiados e comentados pela crítica e público, incluindo uma resenha positiva no jornal New York Times (http://artsbeat.blogs.nytimes.com/2011/09/26/rock-returns-to-rio-with-a-righteous-beat/) A banda já está com a agenda cheia em 2012, com shows pela Asia,Oceania, Europa e Estados Unidos.

O Brasil fica com os meses de Maio e Setembro para a continuidade da tour KAIROS. Um documentário sobre a banda também está sendo produzido.

domingo, 13 de novembro de 2011

DEADLY CURSE - Renegade

A banda Deadly Curse foi formada na cidade de Goiânia em 2005 com o intuito de fazer um Thrash Metal old school. Os goianos lançaram uma demo chamada “Deadly Curse” em 2007, e após o lançamento a banda sofreu algumas mudanças em sua formação.

Com as mudanças de formação, o direcionamento musical também passou por alterações, e em 2009 foi lançado o debut da banda intitulado “Renegade” que  mesclava vários subgêneros do heavy metal. Vamos fazer então alguns comentários sobre o primeiro álbum da Deadly Curse que se tornou umas das grandes revelações do estado goiano.

Capa do álbum
Faixas:
1 – Renegade
2 – Self Destruction
3 – All My Pain
4 – Illusion
5 – Hate and Anger
6 – My Worst Enemy
7 – Enchantment of Pain
8 – Hopeless
9 – The Unbeliever
Lançamento: 2009
Gravadora: Independente

A Deadly Curse é uma daquelas bandas que é impossível aplicar um rótulo e os enquadrar em algum dos subgêneros do metal. A banda mescla muito bem o Thrash com o Death e com o Metalcore e até mesmo flerta com o Heavy Metal tradicional. A banda não se perde em nenhum momento no meio dessa mistura e realiza em Renegade um som que pode facilmente agradar tanto a fãs do thrash e death como do metalcore.

Renegade é a faixa de abertura somente instrumental que no inicio lhe ambienta em um clima que te deixa ansioso, e depois entram riffs super melodiosos. Self Destruction é a segunda faixa e já começa vigorosa com uma pegada veloz na bateria e riffs certeiros. O baixo está sempre presente (algo raro hehe) de forma furiosa e os vocais são impecáveis, uma das melhores faixas do álbum que grudou na minha cabeça que nem chiclete velho gruda na sola do tênis (comparação infame, eu sei). Seguindo o play temos All My Pain que começa com as guitarras fuzilando riffs nos tímpanos da galera. A música prossegue pesada com uma boa levada da cozinha que se mostra entrosada e se torna mais melódica nos solos de guitarra que são o grande destaque da faixa, um belo trabalho dos guitarristas Kellerman Paulo e Maciel de Paiva. Illusion é a faixa seguinte e mantém o alto nível das antecessoras com riffs fritando, pegada veloz na bateria, baixo alucinado e grande interpretação vocal que passa perfeitamente o “feeling” de desespero impregnado no álbum, mais uma das faixas destaque.

Hate and Anger conta com um ótimo desempenho da dupla de guitarristas, mas o destaque fica para o baterista Victor Spidom com uma pegada bastante técnica e viradas muito bem sacadas. My Worst Enemy é outra faixa de destaque no álbum. A música é mais cadenciada que todas as anteriores e também deixa mais evidente o lado melódico da banda, vale ressaltar ainda os solos de guitarra regados a influências do metal tradicional e o melhor refrão do álbum. Enchantment of Pain vem em sequência e é mais uma com grande influência do metalcore. Os vocais contrastantes de Thiago Andrade e Artur Dias se mantêm super eficientes e com ótimas interpretações, ainda há espaço para ressaltar o ótimo trabalho de Artur Dias no baixo e os bons solos de guitarras. Hopeless apresenta um inicio tranqüilo (que por motivos que ainda desconheço me trouxe o Metallica à cabeça). Logo a calmaria se apaga e a agressividade volta na última faixa do álbum que é uma das mais thrash do trabalho, porém foi a que menos chamou minha atenção, a mais fraca de “Renegade”. Ainda há a faixa bônus The Unbeliever que é mais uma perfeita para sair batendo cabeça, só tomem cuidado com o torcicolo caros amigos headbangers hehe.







A produção do álbum, a cargo de Francisco Arnozan e Geovani Maia, é de altíssima qualidade e perfeito para ouvir com o volume lá em cima. Um debut, mas que até parece que a banda tem anos de estrada tamanha a competência encontrada em Renegade. Ouça sem medo, pois é um ótimo trabalho do metal extremo nacional!

O álbum está disponível para download, pois não há mais o material físico disponível para venda, e também está disponível para download o novo single da banda "Blind Faith" que estará no próximo álbum dos goianos.
Download do álbum: http://metalmedia.com.br/deadlycurse/downloads/deadlycurse_renegade.rar
Download do single: www.metalmedia.com.br/deadlycurse/downloads/deadlycurse_blindfaith.rar


Formação:
Thiago Andrade - Vocal
Kellerman Paulo - Guitarra
Maciel de Paiva - Guitarra
Artur Dias - Baixo e Vocal
Victor Spidom - Bateria


sábado, 12 de novembro de 2011

HANGAR - Entrevista ao Heavy Nation


Os músicos do Hangar, Aquiles Priester (bateria) e Nando Mello (baixo) concederam essa semana uma entrevista ao programa da Rádio UOL "Heavy Nation".

Pegando o gancho das declarações de Edu Falaschi e toda sua repercussão, os músicos comentaram sobre o atual estado da cena brasileira e como eles tem se tornado a banda que mais valoriza o mercado nacional em seu circuito de shows. Ainda comentam sobre seu novo álbum acústico, a audição de Aquiles para substituir Mike Portnoy no Dream Theater e muito mais. Confiram o Heavy Nation edição 37 no link abaixo:

http://www.radio.uol.com.br/#/programa/heavy-nation

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Shaman - Fernando Quesada comenta sobre a cena do metal nacional

As declarações de Edu Falaschi sobre o metal nacional (que você pode ver na postagem anterior aqui no blog) após o a primeira edição do festival "Metal Brasil", como esperado repercutiram muito e ainda continuam repercutindo. O depoimento praticamente dividiu os fãs brasileiros entre os que apoiam o discurso de Falaschi e os que acham que ele está de muita choradeira.

Fernando Quesada, baixista do Shaman, que também esteve no festival, mandou para a mídia especializada uma nota com sua opinião sobre o atual estado da cena metálica brasileira. Confiram seu depoimento:




"Olá pessoal!

Dentro desse momento muito interessante que passamos no cenário do metal nacional, eu também quero expor a minha opinião, como alguém de dentro e fora dos bastidores.

Como alguns sabem eu sou fã de metal melódico e power metal há mais tempo do que sou músico desse estilo de metal. Cresci ouvindo Angra, Shaman, Wizards, Hangar, Karma, Dr Sin e diversas outras bandas, e sempre imaginei muitas coisas de fora dos bastidores antes de entrar no Shaman e hoje vejo tudo de outra maneira, por isso queria esclarecer algumas coisas com a minha opinião de ao mesmo tempo fã e músico!

Primeiro gostaria muito de agradecer ao Thiago Bianchi e a todos envolvidos e bandas no evento que tive o prazer de rever e conhecer e principalmente aos fãs que estavam presentes no evento que fizeram esse primeiro passo ter resultado. E realmente colocar aqui que, se existem culpados pelos shows não estarem lotados, na minha opinião, não são as espectadores, fãs ou consumidores das bandas. Se uma pessoa escolhe não ir a um show, tem algum motivo pelo que ela não foi cativada, e todos tem o livre arbítrio para irem ou virem como quiserem. Então de novo agradeço aos que foram e também agradeço aos que escreveram sobre o evento, que deram opiniões e fizeram um barulho sobre isso, mesmo não tendo ido ao evento!

E qual seria o culpado pela decadência desse estilo e shows vazios? De novo, na minha opinião, não existe culpado. O próprio cenário musical, de década em década, renova o estilo em evidência e faz com que os estilos e bandas sejam cíclicas. E isso não é culpa de nada e nem ningguém e nem é algo ruim. Música é comunicação! Veja como a comunicação mudou nos últimos anos, e me pergunto se a música também não iria mudar! E durante essas mudanças do meio, por quê o metal melódico e power metal não ficaram em evidência? O nosso estilo não é um estilo de massa, é um estilo para poucos que gostam e apreciam. É uma música feita pra apreciação e análise instrumental e vocal, que hoje em dia não faz parte do que a massa entende por ouvir música. É um estilo que não segue um padrão visual de massa também e é um estilo que foi atual na década de 90 e começo dos anos 2000. Resumindo o metal não procurou e não procura ser atual e fazer um som de mentira para agradar gregos e troianos. E esse é o lance legal do METAL! O metal é um estilo de vida. A paixão, adoração pelo estilo e fazer por paixão aquilo da maneira mais natural e verdadeira sem acompanhamento de tendencias mercadológicas.

Só que nós, profissionais do meio, temos que saber que isso traz consequências e realmente faz gerar o que aconteceu com diversos outros estilos: que é fazer parte de um cenário Underground onde vão existir momentos muito difíceis como este que estamos passando, onde não existe divulgação grande para shows, eventos, lançamentos e nem muita estrutura física e financeira para grandes feitos e grandes aparições que fazem o estilo musical ficar em evidência novamente. Realmente quando o estilo não fica "popular", ele perde audiência e como consequencia temos o que percebemos no metal melódico, que é um grande número da fãs acompanhando, mas espalhados por aí. Então fica normal e faz parte do processo cíclico da música, um período com menos gente nos shows mesmo! E ainda, não ter gente nos shows como tinha antes significa um envelhecimento natural dos fãs que não tem mais tempo e nem faz parte do habitual comparecer em shows. Trabalham o dia todo, todos os dias na semana e muitas vezes por não querer gastar ou estar cansado, também não vão em shows. Isso é natural e faz parte da escolha de cada um! Nem por isso deixam de apreciar o estilo e fazer parte da cena!

E como fazer para lidar com isso?

Durante muito tempo, o metal melódico se deu ao luxo de ter muita rivalidade entre bandas, Egos fora do comum reinando nas bandas, produtores de shows que fazem monopólios, desrespeito com bandas mais iniciantes por parte das bandas maiores, concorrencia entre artistas, diretores de mídias pretenciosos e imparciais e fãs que criticam muito e de maneira muitas vezes prejudicial ao meio, por tanta agressividade e falta de análise. Agora neste momento o que se precisa é a união! Isso já foi provado com diversos outros estilos musicais que caíram e se uniram para se recompor com estratégias e planos.Esse foi o intuito único desse evento. Uma oportunidade de conversa entre as bandas e um encontro dos fãs, para de boca a boca poder mostrar a qualidade da nossa música novamente e cativar mais pessoas para irem aos shows!

Então, o que está acontecendo hoje no estilo é um fato histórico e os culpados por isso se mantem e não dão a volta por cima são as bandas, produtores, fãs que criticam publicamente de maneira prejudicial, assessores e empresários que não conseguem mais cativar o público de uma maneira que façam com que saiam das casas para ir aos shows e não conseguem uma união real de ações e atitudes. Se essa união e essa força não ocorre, realmente não irá ter a aparição de novos fãs e os fãs antigos perdem os habitos joviais de ir em shows e perseguir uma banda onde quer que ela esteja.

O fato de falarem que o metaleiro é "paga pau de gringo" nada mais é do que falar que quase todo brasileiro é "paga pau de gringo". Somos um país e um povo que tem por cultura a admiração pela cultura estrangeira, desde bandas, marcas, roupas, alimentos, séries de televisão, filmes etc... Sempre fomos assim, é só andar na rua e ver uns escritos em inglês por todas as placas, ou ouvir um som e ver que é cantado em inglês! Isso é uma coisa normal ! É normal irmos a um show gringo de alguém que está longe de nosso alcance e prestigiar essa diversidade cultural.As bandas, mesmo de metal, lutam para ir para fora tocar! Então, elas são paga pau de gringo? Não é bem assim! Isso tem a ver com a nossa cultura. As pessoas ainda lotam os shows do Metallica, Iron, Bon Jovi, porque são cativadas para irem e tem vontade de ir. Porque este não são divulgados como mídia underground e ainda atingem um público maior, com uma estrutura melhor, o que gera vontade e curiosidade!

Então, estamos com esse problema de cativação e organização do próprio meio para gerar novos fãs e mais vontade das pessoas em acompanhar e seguir tudo isso.

De verdade, não acho que o METAL NACIONAL está acabando, até por que nem vou falar do Thrash, Death e Heavy Metal, pois não estou inserido para saber exatamente o que acontece, e também não acho que o Metal Melódico e o Power Metal nacional também esteja acabando. Converso com bandas que surgem e os mesmos estão felizes, correndo atrás do seu trabalho. O que mudou foi o meio, e o que precisa mudar é a mentalidade dos líderes desse estilo, pessoas que acham que tudo é igual há 20 anos e nada neles tem que mudar. O meio mudou e muita gente precisa perceber que talvez um show de 300 pessoas hoje não represente um fracasso, como representava 20 anos atrás, mas, sim, represente um momento que quem quer ver ao vivo, vai lá, mas muitos outros vão ver pela internet, pelo celular e não vão sair de casa. Mas, mesmo assim, vão comentar e acompanhar. Para mim fazer um show de 300, 500 pessoas hoje representa um show para 5.000 amanhã que verão isso. Então eles tem que procurar entender as mudanças do meio e aprender a lidar com isso.

Por isso, para finalizar, essa é apenas a MINHA OPINIÃO PESSOAL! Eu agradeço demais a todos que foram ao evento e a todos que entram em foruns para elogiar e criticar, de maneira benéfica, por que, mesmo não indo aos shows, continuam fazendo a cena existir e se movimentar.

Nós, músicos, temos a obrigação de continuar tocando, fazendo o melhor e esperando e tendo atitudes para que nosso meio volte a ficar fortalecido.

Fiquei muito feliz com esse Primeiro Dia do Metal! Foi realmente impressionante ver a qualidade e força de todas as bandas lá presentes HANGAR, ILLUSTRIA, WIZARDS, NANDO FERNANDES, HIBRIA, ALMAH eSHAMAN. Espero que continue tendo eventos dessa magnitude com cada vez mais frequência e, se cada um que tiver cativar mais 10 pessoas, vamos estar no caminho certo de deixar o nosso estilo de volta em evidência. Qual fã ou músico não quer ligar a rádio e ouvir um bom e trabalhado metal melódico e power metal?

Agradeço a todos que trabalham 8 hrs por dia e ainda tem a vontade de entrar na internet e fazer um comentário sobre as bandas! Isso é ser fã. Não ir em show ou ir é só uma questão de poder ou não poder, de querer ou não querer. O importante é continuar acessando, conversando e movimentando tudo juntos!

De novo, obrigado a todos. Meu twitter é @fernandoquesada e estou afim de discutir isso, esclarecer tópicos para, juntos, podermos fazer o melhor possível!

Abraço a todos ! E vamos fazer mais edições desse evento e como eu gosto de dizer também, quantidade não é qualidade, mas quando a qualidade existe é inevitável a quantidade em médio e longo prazo! Por isso, acredito, e não importa se tem uma pessoa ou 30.000 eu vou fazer o meu trabalho para crescer e fazer as pessoas se identificarem!"