A banda Decimator foi formada em julho de 1999 na cidade de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. A banda faz um Thrash Metal influenciado pelos precursores do estilo.
Em 2003 foi lançado um promo CD com três músicas, e em 2004 foi lançada a primeira demo chamada “Decimating Thrashterror”. Em 2007 foi a vez do primeiro álbum ser lançado com o nome “Kiling Tendency”. A agora em 2011 a banda lançou seu segundo álbum “Bloodstained”.
Capa do álbum “Bloodstained”
Faixas:
1 – Banner of Terror
2 – The Observer
3 – Call to War
4 – Streams of Blood
5 – Genocide
6 – Day of Wrath
7 – Insane Orders
8 – Age of Sacrifice
Ano de lançamento: 2011
Gravadora: Kill Again Records
Banner of Terror é a primeira faixa do disco e sem perder tempo já manda porrada. Uma música veloz e vigorosa, instrumental seguro e violento e vocal na mesma linha. Destaque para a cozinha da banda com bom trabalho na bateria e linhas de baixo empolgantes. The Observer não é tão furiosa como sua anterior, mas não deixa faltar peso, destaque para as guitarras com boa base e riffs eficientes. Call to War é mais um soco na cara, grande desempenho vocal e riffs destruidores. Também um trabalho destruidor na bateria, com destaque para o pedal duplo. Streams of Blood não apresenta nada de novo ao álbum, mas a banda continua impecável tecnicamente, bateria quebrando tudo, riffs eficientes e linhas de baixo presentes e que dão conta do recado.
Genocide com certeza te fará bater cabeça, música empolgante de riffs devastadores e ótimo solo de guitarra. Enfim, o álbum segue com essa mesma pegada. A gravação é muito boa, um trabalho extremamente profissional e não há o que dizer da qualidade técnica da banda que é impecável do vocalista ao baterista. Um prato cheio para os amantes do Thrash Metal. Porém é um álbum bastante homogêneo e que não apresenta nada de novo para a cena, se você não é um verdadeiro amante do Thrash Metal, provavelmente não vai se interessar.
Derrick Green não é mais o vocalista da banda Musica Diablo. Segundo o guitarrista Andre NM, Derrick e a banda optaram pela decisão pois Derrick não poder se comprometer com o Musica Diablo devido aos compromissos com a sua principal banda, o Sepultura, que tomam todo o tempo do vocalista, assim dificultando as oportunidades de marcarem shows.
Os membros remanescentes estão agora a procura de um novo vocalista e já estão trabalhando em músicas para o segundo álbum.
A banda Ecliptyka foi formada na cidade de Jundiaí no estado de São Paulo em 1999. É difícil rotular o som da banda, pois nota se influências dos mais variados gêneros do heavy metal, indo metal melódico ao death metal. A Ecliptyka já dividiu o palco com bandas como Dr.Sin, Tuatha de Danann, Mindflow, entre outras importantes bandas nacionais.
Em 2007 a banda lançou sua primeira demo sob o nome “The First Petal Falls”. Em julho de 2008 realizaram shows na Europa por cidades da Alemanha e da Bélgica. Agora em 2011 tivemos o lançamento do primeiro álbum da banda chamado “A tale of Decadence”. Os temas líricos variam de problemas ambientais e crueldade com animais até temas políticos e guerras.
Capa do álbum “A Tale of Decadence”
Faixas:
1 – The Age of Decadence
2 – We Are The Same
3 – Splendid Cradle
4 – Fight Back
5 – Dead Eyes
6 – Echoes From War
7 – Hate
8 – Why Should They Pay?
9 – Look at Yourself
10 – I ve Had Everything
11 – Unnatural Evolution
12 – Eyes Closed
13 – Berço Esplêndido
Ano de lançamento: 2011
Gravadora: Die Hard Records
Temos aqui mais uma banda para os amantes de vocais femininos no Heavy Metal, mas nada que soe como cópia de bandas como Nightwish e Epica. The Age of Decadence abre o disco com uma faixa somente instrumental no piano, cria um belo clima para iniciar o álbum. Em seguida temos We are the same, uma música pesada com riffs bem bolados e um dueto de Helena Martins com Marcelo Carvalho do Hateful que faz uma participação especial na música com os vocais guturais. Uma boa música para iniciar de vez o álbum. Splendid Cradle conta com a participação especial de Danilo Herbert em um dueto com Helena Martins. Destaque para os riffs certeiros e o bom solo, a faixa ainda conta com um bom trabalho na bateria. Em Fight Back temos Guilherme mostrando seu potencial no scream vocal em contraste ao vocal mais suave de Helena. O trabalho nas guitarras é mais uma vez o destaque nesta faixa. Dead Eyes começa de forma bem pesada com forte pegada na bateria. A música segue com uma veia progressiva e com o vocal de Helena que a torna mais cadenciada. O trabalho na bateria é o grande destaque da música.
Echoes from War é uma faixa instrumental, uma espécie de vinheta para a faixa seguinte. Hate é outra com quebradeira na bateria logo de cara. A vocalista Helena Martins se sobressai nesta faixa com ótimas linhas vocais. Os vocais guturais contrastam bem com Helena e a música toda apresenta uma boa levada na bateria. Why Should They Pay segue numa linha parecida com a anterior, interessante trabalho na bateria e destaque para os vocalistas. Look at Yourself vai por caminhos mais próximos ao heavy tradicional, mas com a modernidade que a banda apresenta em todo o álbum. A faixa tem um bom refrão e riffs inspirados, uma das melhores do álbum. I’ve had Everything é mais leve que todas as outras músicas do álbum. Se falta peso em relação às outras, sobra feeling por parte da vocalista que é o destaque da faixa. Unnatural Evolution volta com o peso de outrora. Uma ótima música, com a cozinha entrosada e eficiente, ótimo trabalho dos vocalistas e riffs certeiros. Eyes Closed é uma balada cheia de feeling e fecha o disco com uma bela interpretação da vocalista Helena Martins. Berço Esplêndido é uma faixa bônus cantada em português e com participação de Danilo Herbert do Mindflow.
O debut do Ecliptyka é um trabalho extremamente profissional e de muito bom gosto. Vale a pena ouvir! Que a banda coloque o pé na estrada e continue evoluindo, pois tem potencial para se tornar muito maior.
A banda Almah, que está para lançar o seu terceiro álbum intitulado Motion nos próximos meses, faz algum tempo que vem soltando no seu canal do youtube vídeos com a pré-produção do álbum e também das gravações. Até o momento a banda liberou vídeos das gravações de bateria e das guitarras. Confiram:
Ricardo Confessori, baterista da banda Angra postou no seu canal do Youtube um vídeo que gravou durante a parte Européia da turnê de apoio ao disco Aqua, comentando sobre o equipamento utilizado nos shows. Confiram:
Vou postar hoje sobre a banda Sepultura que é a maior banda brasileira de Heavy Metal e também o grupo musical brasileiro mais conhecido no exterior, tendo ganhado vários discos de ouro e platina em países como França, Indonésia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra. O Sepultura foi formado em 1983 pelos irmãos Max e Igor Cavalera quando chamaram para integrar a banda Paulo Xisto e Jairo. Em 1985 a banda realizou seu primeiro lançamento chamado “Bestial Devastation” em um álbum que foi dividido com a banda Overdose. Em 1986 a banda lança o álbum “Morbid Visions”, no mesmo ano o guitarrista Jairo deixa a banda e é substituído por Andreas Kisser.
Em 1987 o Sepultura lança “Schizophrenia”, o primeiro álbum com Andreas e o último com a gravadora Cogumelo. Este álbum vendeu mais de 10.000 copias nas primeiras semanas e rendeu um contrato com uma gravadora norte americana para a banda. Em 89 a banda assina contrato com a gravadora Roadrunner Records por sete anos, um longo contrato com uma grande gravadora norte americana. Neste ano a banda lançou “Beneath the Remains” que foi considerado um dos melhores do ano e resultou nos primeiros shows fora do Brasil, inclusive no festival Dynamo Open Air para mais de 26.000 pessoas na Ucrânia.
Em 1991 após ter tocado no Rock In Rio II a banda lançou “Arise” que é considerado por muitos fãs como o melhor da banda. Em 1993 foi a vez de “Chaos A.D.” que marca a entrada de influencias tribais no som do Sepultura. Em 1996 lançaram “Roots” e a veia tribal aflorou de vez com as batidas tribais e a percussão. Ainda há duas músicas no álbum gravadas com os índios Xavantes do Mato Grosso. Após tocar em festivais como o Ozzfest, no final do ano Max Cavalera decide deixar a banda. Os outros membros demitiram Gloria Cavalera do posto de empresaria da banda por estar favorecendo seu marido Max, que com isso se sente traído e decidi seguir seu rumo sem a banda.O norte americano Derrick Green se tornou o novo vocalista da banda. A banda seguiu e lançou os álbuns “Against” em 1998, “Nation” em 2001, “Roorback” em 2003. Estes álbuns marcaram uma influencia do Hardcore no som da banda. Em 2006 lançaram “Dante XXI” baseado na obra “A Divina Comédia” de Dante Alighieri. No mesmo ano o baterista Igor Cavalera deixa a banda e é substituído por Jean Dolabella. Em 2009 o lançamento foi o “A-lex” baseado na obra “A Laranja Mecanica” de Anthony Burgess. Agora em 2011 a banda lançou o álbum “Kairos”, é sobre ele que irei comentar.
Capa do álbum “Kairos”
Faixas:
1 – Spectrum
2 – Kairos
3 – Relentless
4 – 2011
5 – Just One Fix
6 – Dialog
7 – Mask
8 – 1433
9 – Seethe
10 – Born Strong
11 – Embrace The Storm
12 – 5772
13 – No One Will Stand
14 – Structure Violence (Azzes)
Lançamento: 2011
Gravadora: Nuclear Blast
Kairos é uma palavra de origem grega, é o deus do tempo e das estações, filho de Chronos. O termo Kairos é usado na filosofia grega como a experiência do momento oportuno, a oportunidade. Kairos seria o tempo em potencial, um tempo não cronológico. Com essa idéia de momento certo e oportuno o Sepultura concebeu o conceito de seu novo álbum lançado pela gravadora Nuclear Blast. O álbum conta a história do próprio Sepultura e seus momentos kairos. Se o Sepultura vinha dos álbuns “Dante XXI” baseado na obra “A Divina Comédia” de Dante Alighieri e o álbum “A-lex” baseado na obra “A Laranja Mecânica” de Anthony Burgess, desta vez a inspiração da banda é a sua própria história.
Spectrum é a primeira faixa de Kairos, iniciando o álbum com uma música um tanto cadenciada e bastante simples, sem muitos atrativos para meus ouvidos, exceto pelo vocal de Derrick que se mantém muito bom em toda a faixa. Kairos é a segunda faixa, um pouco mais veloz que a anterior é onde de fato as coisas começam a ficar legais. Derrick urrando cada vez mais e alguns criativos riffs de Andreas Kisser elevam a música para um ponto mais alto que sua antecessora. A faixa seguinte é Relentless que mais veloz e pesada que as faixas já citadas e com muito groove, nos apresenta um Thrash Metal moderno. Um ótimo solo de Kisser e os impecáveis vocais de Derrick também são de se destacar. 2011 é uma espécie de vinheta para a faixa seguinte que é Just One Fix, um cover da banda Ministry. Como não conheço a banda e nem a música, não tenho o que comentar sobre a versão do Sepultura.
Dialog tem algumas partes faladas pelo vocalista, uma pegada empolgante e um bom refrão. Derrick continua de forma impecável nos vocais e Kisser mais uma vez nos presenteia com um ótimo solo de guitarra. Mask é mais pesada que todas as faixas anteriores e uma das melhores do disco. Cozinha entrosada e pesada dando um impecável suporte para Kisser disparar seus riffs. Kisser ainda faz mais um bom solo e Derrick se mantém muito bem nesta que é uma ótima faixa que há tempos não escutava o Sepultura fazer algo do tipo. 1433 é mais uma vinheta que precede a faixa Seethe que leva o peso e a velocidade lá em cima. Boa pegada, riffs certeiros, bateria eficiente, mais uma ótima faixa. Born Strong tem como destaque o baterista Jean Dolabella que literalmente espanca sua bateria, porém a faixa não me agradou muito.
Embrace The Storm não traz nada de novo para o álbum, segue na linha de suas antecessoras e tem como destaque Jean Dolabella e Derrick Green. 5772 é mais uma das vinhetas que sinceramente não acrescentam em nada ao álbum. No One Will Stand é a faixa mais Thrash do álbum e para os fãs mais saudosistas será bem atrativa. Derrick se mantém impecável, bateria quebrando tudo e Kisser com riffs certeiros, uma boa música. Structure Violence(Azzes) é a faixa final, se a anterior foi a mais thrash, esta é a mais experimental. Há na faixa participação do grupo percussivo francês “Les Tambours Du Bronx”, trazendo de volta a veia experimental do Sepultura dos últimos anos.
Se a primeira metade de Kairos não empolga tanto, a partir da faixa Dialog as coisas melhoram e muito. Os destaques do álbum são sem dúvidas o vocalista Derrick Green e o guitarrista Andreas Kisser, álbum este que poderia ter ficado sem as desnecessárias vinhetas. Para mim o melhor álbum do Sepultura após a saída de Max Cavalera, uma redenção após o péssimo A-lex.
Hoje vou postar sobre a banda Tuatha De Danann (nome oriundo da mitologia celta que significa “Povo da Deusa Danú”) que foi formada em 1995 em Varginha no estado de Minas Gerais ainda sob o nome Pendragon, depois mudaram o nome para Tuatha De Danann. O som do grupo é o chamado Folk Metal, o som dos caras se caracteriza pelo que seria uma mistura do Heavy Metal com a música medieval e música celta. A banda foi pioneira a fazer esse tipo de som no Brasil e também é considerada a maior banda brasileira do gênero. Em 1999 a banda lançou um cd demo com o nome da banda, em 2001 lançaram o primeiro álbum “Tingaralatingadun” que recebeu ótimas críticas.
Em 2002 veio o álbum “The Delirium has Just Began” e em 2004 lançaram “Trova Di Danú” que até o momento é o último lançamento do grupo. Este último álbum foi muito elogiado e bem recebido e acabou gerando a primeira turnê internacional da banda que em 2005, durante essa turnê, o grupo se apresentou na Wacken Metal Battle do Wacken Open Air após sagrar se campeã da etapa nacional da Metal Batlle. O Wacken Open Air é o maior festival europeu de Heavy Metal e o Tuatha De Danann foi a primeira banda brasileira a ser campeã da Metal Batlle na sua etapa final em 2005 na Alemanha , título que voltaria para o Brasil em 2007 com o Torture Squad. No final de 2009 a banda lançou o DVD “Tuatha De Danann Acoustic Live” com versões acústicas de suas músicas e no final de 2010 o vocalista, flautista e fundador da banda Bruno Maia deixou a banda que ainda não apresentou um substituto. Vamos comentar sobre o último álbum dos mineiros.
Capa do álbum “Trova Di Danú”
Faixas:
1 – Bella Natura
2 – Lover of the Queen
3 – Land of Youth (Tir Nan Og)
4 – De Danann’s Voice
5 – The Land’s Revenge
6 – Spellboundance
7 – Believe It’s True!
8 – The Arrival
9 – The Oghma’s Rheel
10 – Trova Di Danú
11 – The Wheel
Lançamento: 2004
Gravadora: Paradoxx Music
O som da Tuatha De Danann pode ser definido como uma mistura de heavy metal tradicional e heavy metal melódico, pitadas de death metal e grande influência da música medieval, em especial a música celta. Particularmente, acho que os caras da banda são todos loucos para ter esses “delírios” e “devaneios” que lemos em suas letras e escutamos em seu som com muita originalidade e criatividade. Mas toda essa loucura fez nascer uma das mais criativas bandas do país.
Bella Natura abre o álbum com as flautas de Bruno Maia, uma música contagiante com um refrão que gruda na cabeça na primeira vez que se ouve. A música é rápida e pesada, com alguns momentos mais suaves e tem um alto astral que levanta qualquer um. Lover of the Queen começa com uma melodia dançante de flauta e tem um refrão marcante. Os destaques são para as guitarras distorcidas com riffs pesados e ótimos solos, as linhas de baixo bem técnicas e os corais. Land of Youth é outra música de altíssimo astral que contagia qualquer pessoa. Na faixa é a vez dos violões e do banjo que dão uma bela harmonia, nos fazendo imaginar estar na Irlanda em meio aos celtas. A faixa também conta com um bom solo de teclado e linhas vocais que lembram o Jethro Tull, uma das maiores influências da banda. De Danann’s Voice é uma pequena música puramente celta que em meio à melodia há o que seria a voz da deusa Danu. The Land’s Revenge começa rápida e pesada e depois entra uma melodia suave na base de violões. A música alterna momentos de fúria e velocidade com momentos mais calmos onde aparecem as flautas.
Spellboundance já é bem mais melódica que a anterior com melodias suaves dos violões e flautas e um refrão alto astral e grudento. Believe It’s True tem riffs certeiros e ótimos solos aliados a um bom refrão e a flauta que está mais rápida do que nunca acompanhando a guitarra, além de uma grande variedade de linhas vocais na música. The Arrival começa de forma cadenciada com vocal suave e melodias de flauta, mas vai ganhando em peso e velocidade na guitarra e na bateria se tornando uma música pesada. Destaque para os vocais típicos do Death Metal e o solo de guitarra. The Oghma’s Rheel é uma faixa instrumental em que os destaques ficam para o baixista Giovani Gomes e o baterista Rodrigo Abreu. Trova Di Danú tem a participação de Isabel Tavares nos vocais dando um toque especial, além do solo de violino. The Wheel finaliza o álbum e apresenta um pouco de tudo que ouvimos durante o álbum mais uma vez com a participação de Isabel Tavares.
Um belo álbum que une as guitarras distorcidas do metal às flautas, bandolins e gaitas de fole que te fazem viajar no delírio dos mineiros. Uma pena que tenha se passado tantos ano sem a banda lançar um álbum de inéditas e que tenham se separado do fundador Bruno Maia. Esperamos que a banda não acabe e logo esteja nos brindando com um novo trabalho.
O novo álbum da banda ALMAH, sucessor do aclamado “Fragile Equality”, se chamará“Motion”. O material se encontra sendo finalizado no Norcal Studios em São Paulo, e conta com a produção de Edu Falaschi e Felipe Andreoli.
A arte da capa e todo o seu conceito foram também concebidos pela dupla composta por Felipe Andreoli e Edu Falaschi. "A capa foi criada por mim com o meu próprio iPhone. Tirei uma foto em Paris e usei alguns aplicativos para criar esse efeito de movimento, em seguida, Felipe usou essa imagem colocando-a em alta resolução usando o photoshop, além de agregar novos elementos a ela. Desta vez, queríamos algo moderno e direto para representar a nossa música, e nós estamos totalmente certos de que conseguimos o resultado que buscávamos desde o início”, revelou Edu Falaschi.
“Motion” será simultaneamente lançado, no segundo semestre do corrente ano, pela AFM Records na Europa e América do Norte, Laser Company no Brasil e Victor JVC no Japão.
Em paralelo, a banda ALMAH iniciou o processo de agendamento das datas que irão compor a turnê em suporte ao seu novo álbum,“Motion”. Para mais informações sobre como contratar a bandaALMAHpara showsem qualquer lugar do Brasil, basta entrar em contato com a empresaFuria Musicatravés do telefone+ 55 (11) 9374-8644.
Vou postar hoje sobre a banda de Power Metal chamada Burning In Hell que foi formada em Caxias do Sul em 1995. De 95 até hoje a banda lançou duas demos que foram “Under My Dominate” de 1996 e “World of Illusion” de 1999. Após as ótimas críticas lançaram o álbum “Burning In Hell” em 2004 que vendeu muito bem no Brasil e no Japão e em 2007 lançaram o álbum “Believe” que até o momento é o último registro do grupo.
Apesar do nome Burning In Hell que logo sugere uma banda de Black Metal, o grupo que faz um Power Metal escolheu o nome pois queria um nome forte e impactante que tivesse a ver com o que eles focariam nas letras que é o período histórico em que a Igreja atuava com a Inquisição e queimava hereges, acusados de bruxaria e etc. A banda já passou pela troca de alguns membros e até mesmo pela morte do guitarrista Emanuel Pieruccini em 1999 que foi junto com Marcelo Moreira (Bateria) e Leandro Moreira (Vocal) um dos fundadores da banda. Em 2008 o baterista Marcelo Moreira entrou para a banda Almah, banda criada pelo vocalista do Angra Eduardo Falaschi e desde então parece que a banda está meio parada. Este ano surgiram álbuns boatos de que a banda estaria lançando um novo álbum, mas nada passou de boatos.
Capa do álbum “Burning In Hell”
Faixas:
1 – Freedom
2 – Shadows of War
3 – The End of the World
4 – Forever I’ll Be Here
5 – Slave of Darkness
6 – Welcome to the Battle
7 – Last of the Dragons
8 – Sheding Bloody Tears
9 – World of Illusion
10 – Brave Warriors
11 – The Battle Will Begin
Lançamento: 2004
Gravadora: Encore Records
As principais características encontradas aqui são os vocais agudos de Leandro Moreira, mas sem abusar de agudos desnecessários, instrumental bem rápido e refrãos grandiosos. A banda não inova muito, são claras as influencias de bandas como Blind Guardian, HammerFall, Helloween e etc.Mas os caras tocam e muito bem esse tradicional Power Metal. Kiko Loureiro do Angra faz participações especiais nas faixas “Forever I’ll Be Here” e “Shadows of War”.
Freedom abre o álbum com ótimos e velozes riffs de guitarra e a música toda segue com uma boa levada do instrumento. As linhas vocais não variam muito, mas são muito boas com ótimos agudos e backing vocals que dão um ar especial ao refrão o deixando mais épico e é perfeito para ser gritado como grito de guerra nos shows. A bateria acelerada também merece destaque. Shadows of War é mais uma com riffs velozes e certeiros, bom solo de guitarra e um refrão marcante. The End of the World não é tão veloz como as faixas anteriores e o vocalista não solta tantos agudos. Dentro do álbum não se destaca muito. Forever I’ll Be Here tem seus momentos de velocidade e outros mais lentos e não é tão pesada como as duas primeiras faixas. O refrão é marcante com um ótimo jogo de vozes de fundo em meio à voz do vocalista Leandro Moreira. O solo de guitarra é bom e a música também tem bons riffs e um ótimo trabalho do baterista Marcelo Moreira. Slave of Darkness começa com leves toques no teclado e um coral grave um tanto diferente, mas muito legal. Depois do coral a música retorna a tradicional velocidade da banda e os agudos de Leandro Moreira. O coral retorna no refrão grudento da música e os guitarristas se destacam mais uma vez com bons solos e riffs.
Welcome to the Battle segue a linha veloz da banda e os destaques ficam para o vocalista, os corais e o refrão. Land of the Dragons não se destaca tanto no álbum, mas o trabalho do baterista merece destaque nessa faixa. Shedding Bloody Tears é a mais longa do álbum e se diferencia pelo seu inicio meio pomposo e o refrão que lembra bastante o Rhapsody of Fire. World of Illusion é uma pequena música, uma espécie de vinheta. Brave Warriors tem um ótimo solo de guitarra e um bom refrão. The Battle Will Begin finaliza o álbum com uma faixa instrumental bem sacada e com bons riffs.
Um bom CD onde os guitarristas Geraldo Aita e Ricardo Reolon são os grandes destaques de um tradicional Power Metal muito bem tocado.