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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

OVERDOSE - Circus of Death

Hoje vou postar sobre uma das mais antigas bandas brasileiras de Heavy Metal, a banda Overdose que foi formada em 1983 na cidade de Belo Horizonte. A banda lançou seu primeiro trabalho em 1985 em álbum que foi dividido com a banda Sepultura e se chamava “Século XX / Bestial Devastation”, em que a parte “Século XX” corresponde a parte do Overdose. A banda sempre lutou muito no underground buscando reconhecimento, apesar de em Belo Horizonte ter seu fiel grupo de fãs e fã clube, a mídia nacional simplesmente ignorava a banda como fazia com a grande maioria das bandas do estilo.

Após mais quatro lançamentos que conseguiram realizar com muita raça e força de vontade, veio o CD “Progress of Decadence” em 1993, quando finalmente a banda conseguiu com este CD um contrato internacional (por que nacional não ia conseguir nem fuden**) e lançaram esse mesmo álbum em 1994 em toda Europa, EUA e Canadá. Com isso o Overdose foi destaque em varias revistas norte-americanas e realizou turnês na América do Norte e Europa. Em 1995 lançaram o até então último álbum que também teve boa receptividade nos EUA. Difícil escolher um álbum para comentar, mas acabei escolhendo o “Circus of Death” de 1992, o último álbum lançado antes de a banda explodir lá fora.

Capa do álbum “Circus of Death” em suas duas versões.
Faixas:
1 – The Zombie Factory
2 – Children of War
3 – Dead Clows
4 – Profit
5 – The Healer
6 – Violence
7 – A Good Day to Die
8 – Powerwish
9 – Beyond My Bad Dreams
Lançamento: 1992
Gravadora: Cogumelo Records

“Circus of Death” foi um álbum que mudou o som do Overdose que já vinha apresentando algumas mudanças no álbum anterior. A banda deixou de ser uma banda com bases no Heavy Metal tradicional e no Power Metal e foi para o lado do Thrash Metal. Um álbum muito bem trabalhado, técnico e pesado, porém não muito pesado, ao ponto de não deixar o Overdose perder a antiga identidade. Após esse trabalho, o baixista, que não estava gostando muito do caminho Thrash que a banda estava levando deixou a banda por divergências musicais. Os temas líricos são no geral temas politizados, de protesto e crítica a sociedade, sistemas políticos e guerras.

The Zombie Factory abre o álbum, a música tem riffs interessantes, um bom trabalho de bateria e versa sobre o sistema político que é uma eterna fábrica de zumbis, homens sem identidade, sem ideologia, sem liberdade, sem nada que se tornam zumbis que só reproduzem o problema. Children of War tem um baita riff invocado logo no começo, e tem um solo de guitarra simplesmente matador. A música fala sobre a entrada de crianças em guerras. Dead Clows tem uma intro com aquelas músicas de circo, uma interessante levada na guitarra e um refrão grudento. A letra acaba sendo uma metáfora, comparando a vida humana com a vida no circo e o homem com um animal. Profit tem um inicio cadenciado, mas logo ganha em peso, com boas linhas de baixo e também tem um bom refrão. A música fala sobre como o homem tenta tirar proveito das situações. The Healer é uma música com boas linhas vocais, é mais cadenciada que as anteriores e com um solo de guitarra bacana. Fala sobre líderes religiosos que prometeram a salvação para seus seguidores em suas cruzadas e no fim a única coisa que não tiveram foi sua salvação.

 Violence começa cadenciada e depois com um “berro” do vocalista começa a quebradeira. Na música se destacam as linhas de baixo e o vocalista. A música fala sobre a violência em vários aspectos seja física, ideológica, psicológica etc. A Good Day to Die é mais uma com boas linhas de baixo, também tem um ótimo solo de guitarra e um trabalho bacana na bateria. Powerwish tem a guitarra como destaque e fala sobre o que o poder, a busca por cada vez mais poder pode fazer ao homem. Beyond My Bad Dreams fecha o álbum, não traz nada de novo para o álbum, mas também uma boa música.

A banda não lança um álbum desde 1995, mas eles voltaram em 2004 para alguns shows e em 2008 se reuniram para um show na virada cultural de São Paulo que acabou resultando em outros shows também. Hoje não se sabe ao certo a situação do Overdose. Não há canais oficias da banda na internet, mas ainda assim há vídeos de shows e músicas da banda pelo youtube e como sempre, links de download de álbuns pela net, pois hoje não se encontra mais nada da banda para se comprar.







Formação da banda no álbum:
Bozó – Vocal
Claúdio David – Guitarra
Fernando Pazzini – Baixo
André Márcio – Bateria

domingo, 20 de fevereiro de 2011

KHALLICE - The Journey

Vou falar um pouco da banda de metal progressivo Khallice nesse post. A banda foi formada em 1994 na cidade de Brasília, onde no inicio o grupo tocava covers de bandas como Rush, Pink Floyd, Deep Purple, entre outros.Com o passar dos anos a banda passou por trocas de membros e lançaram duas demos bastante elogiadas pela critica especializada, entre outras atividades. Em 2002 finalmente a banda lançou seu debut, o “The Journey”. Em 2003 fecharam acordo com a Hellion para uma maior distribuição do disco e em 2006 o álbum foi relançado pela Magna Carta com alguns bônus. Em 2008 a banda lançou e EP “Inside Your Head” e desde então ficamos na expectativa do lançamento de um segundo álbum.

A banda acabou dando uma parada após o lançamento do EP, pois Marcelo Barbosa, fundador do Khallice tornou-se guitarrista da banda Almah, banda criada pelo também vocalista do Angra Eduardo Falaschi. Como o Angra esteve em hiato de meados de 2007 a meados de 2009, nesse período o Almah esteve a todo vapor, o que ocupou o tempo do Marcelo, que também é fundador de um instituto de guitarra. Com a volta do Angra em meados de 2009, o Almah voltou a ser um projeto secundário e portanto, se espera que agora o Khallice volte a ativa. Vamos falar um pouco do debut da banda então.


Capa do álbum "The Journey"
Faixas:
1 - Loneliness
2 - I 've Lost My Faith
3 - Spiritual Jewel
4 - Wrong Words
5 - Thunderstorm
6 - Vampire
7 - Turn The Page
8 - Prophecy
9 - The Journey
10 - Madman Lullaby (bonus track)
Lançamento: 2002, com relançamento em 2006
Gravadora: Produção independente com distribuição pela Hellion Records e pela Magna Carta no relançamento

No metal progressivo é muito comum bandas com técnica em excesso, mas sem feeling algum. O Khallice não fica preso nessa “masturbação musical” das bandas do metal progressivo e consegue esbanjar técnica e feeling também. A banda claramente tem grande influência do Dream Theater, mas não é uma cópia da banda norte-americana, o som do Khallice é um pouco mais variado e não puxa tanto para o virtuosismo, assim não deixando o som repetitivo, enjoativo e entediante como acontece com muitas bandas do estilo.
A banda conta com músicos bem experientes em sua formação como, por exemplo, o guitarrista Marcelo Barbosa que é colaborador de revistas especializadas e fundador do GTR, um dos mais respeitados Institutos de Guitarra da América Latina, onde desenvolveu um método de ensino próprio, usado por aprendizes de todo o país e o vocalista Alírio Netto que tem grande experiência em óperas e musicais e estudou em consagradas escolas de música nos EUA.

É difícil escolher destaques nesse álbum, todas as faixas são muito boas. Loneliness é uma música bastante complexa, cheia de detalhes e variações no ritmo e um ótimo solo de teclado. I’ve Lost My Faith talvez seja a mais progressiva de todas e é uma das faixas em que mais se destaca o vocalista Alírio Netto. A faixa ainda conta com um ótimo solo de guitarra de Marcelo Barbosa. Spiritual Jewel é mais cadenciada, com boas passagens no teclado e também um ótimo solo de teclado. O vocalista acaba se empolgando em alguns momentos tentando alcançar notas muito agudas, o que me pareceu desnecessário, foi o único momento onde o virtuosismo acabou sendo exagerado, mas não tira o brilho da música. Wrong Words é bem melódica e com experimentalismos, como os teclados que dão um ar mais pop para a música. Thunderstorm tem ótimas passagens no teclado e um refrão grudento com destaque para o vocalista Alírio Netto.

Vampire é uma faixa em que o destaque fica totalmente para o tecladista Bruno Wambler. A música também tem um refrão bem bacana. Turn The Page tem um belo inicio com o teclado, é uma faixa mais cadenciada e cheia de variações com um grande trabalho do guitarrista Marcelo Barbosa. Em Prophecy o destaque vai para o baterista César Zolhof. Na faixa final que leva o título do álbum o destaque vai para a participação especial do vocalista André Fantom e para o tecladista.

Um ótimo álbum de metal progressivo com destaque para a dupla Marcelo Barbosa e Bruno Wambier que dominam seus instrumentos como poucos.





No Myspace da banda podem ser ouvidas 2 faixas do álbum (que recomendo a Vampire), 3 faixas do EP de 2008 e uma das primeiras demos: http://www.myspace.com/khallice
Formação:
Alírio Netto – Vocal
Marcelo Barbosa – Guitarra
Michel Marciano – Baixo
Bruno Wambier – Teclado
César Zolhof – Bateria



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ACLLA - Landscape Revolution

Tudo bem pessoal? Hoje a postagem é sobre a banda paulistana formada em 2007 de nome Aclla. No inicio era um projeto do vocalista Tato Deluca que com o tempo foi ganhando forma e uma formação estabilizada. Em 2010 lançaram o seu primeiro álbum, o chamado “Landscape Revolution”.

Capa do álbum "Landscape Revolution"
Faixas:
1 - The Totem
2 - The Hidden Dawn
3 - Under Twilight Skies
4 - Ride
5 - Living for a Dream
6 - Jaguar
7 - Overcoming
8 - Landscape Revolution
9 - Flight of the 7th Moon
10 - Trace
11 - Beyond the Infinite Ocean
12 - Sun 'n Moon
Lançamento: 2010
Gravadora: Produção independente com distribuição pela Voice Music

O Aclla segue uma linha bem tradicional do Heavy Metal, com referências as bandas dos anos 80, mas sem soar como cópia, pois a banda deu uma revitalizada e atualizada nesse som, assim mesclando o tradicional com o moderno.
O álbum Landscape Revolution tem um tema que o acompanha por todo o play, a responsabilidade com o meio ambiente. Tato Deluca ao formar a banda sempre deixou claro que o Heavy Metal é um estilo que questiona e critica, e a banda foi formada para questionar como o ser humano lida com a natureza. Portanto os temas líricos da banda são focados nas mudanças climáticas, a crescente conscientização das pessoas sobre suas responsabilidades para com o meio ambiente e os conflitos internos dessas pessoas, por exemplo, como enfrentar cada dia nesse mundo caótico e como cuidar ao mesmo tempo do mundo e de você mesmo? O Aclla busca usar a música para conscientizar as pessoas e incentivar discussões e projetos sobre o tema. Inclusive o material do álbum de estréia é todo ecológico, o chamado Ecopak. Um material feito todo de materiais reciclados, diferente e bonito.

Agora sobre as faixas do álbum, a produção é muito boa e as músicas esbanjam em peso e positividade. The Totem e The Hidden Dawn são rápidas e pesadas, além de terem bons riffs e a segunda conta com um refrão pegajoso. Under Twilight Skies é mais cadenciada e tem um bom trabalho de backing vocals. Ride tem uma levada bem interessante na guitarra e os vocais impecáveis de Tato Deluca. Em Living for a Dream é de se destacar no baixo o trabalho de Bruno Ladislau. Jaguar tem uma intro interessante e um grande trabalho do baterista Eloy Casagrande.

Overcoming tem como destaques a intro no baixo e um solo de guitarra matador. Landscape Revolution é uma faixa com varias vozes falando ao mesmo tempo, algo meio psicodélico rsrsrs. Flight of the 7th Moon já começa com a guitarra de forma matadora e continua com riffs interessantes. Trace lembra bastante o Iron Maiden. Beyond the Infinite Ocean começa com um violão com cara de balada, mas depois começa a quebradeira, com ótimas linhas vocais de Tato Deluca e matadores solos de guitarra. A faixa final tem uma levada no violão meio étnica, meio diferente e interessante. O que me chamou atenção no álbum também foi o grande trabalho da cozinha da banda formada por Bruno Ladislau no baixo e Eloy Casagrande na Bateria.






Formação:
Tato Deluca – Vocal
Chrystian Dozza – Guitarra
Denison Fernandes – Guitarra
Bruno Ladislau – Baixo
Eloy Casagrande – Bateria



domingo, 13 de fevereiro de 2011

KRUSADER - Angus

Apresentarei hoje para vocês a banda Krusader! 
A banda foi fundada no estado de São Paulo em 1990 pelo regente e guitarrista Paulo Soares. Na época já tinha como características composições melódicas e complexas com forte influência da música clássica. Após 10 anos em que Paulo fez várias experiências com o projeto, o Krusader virou finalmente uma banda. A banda teve seu primeiro registro em um projeto chamado William Shakespeare’s Hamlet, onde varias bandas nacionais participaram de um álbum baseado na obra de Shakespeare. Com uma música nesse projeto, o Krusader já chamou atenção. 
Após isso, a banda iniciou a gravação do seu primeiro álbum de nome "Angus", baseado no livro “Angus, o Primeiro Guerreiro” do escritor brasileiro Orlando Paes Filho que também foi o autor da capa e encarte do cd, além de tocar teclado em uma das faixas. Devido a alguns problemas a banda demorou a lançar seu álbum que só chegou ao mercado em 2010 com um super pacote incluindo biografias dos membros, entrevista com Orlando Paes Filho, letras traduzidas e com comentários, um DVD com vídeo de duas musicas do álbum, detalhes das gravações e produção dos vídeos, e ilustrações dos livros.

Capa do álbum “Angus”
Faixas:
1 – And Shall Begin The Clan
2 – Cerridwen Wind
3 – The First Warrior
4 – Ice Blood
5 – Again
6 – Virtues Septem Pt I
7 – Shall Feel My Sword Pt II
8 – My Heart I’d Give to You Pt III
9 – Battle Memories
10 – Freedom
11 – Marching Overture (bonus track)
12 – Holy Metal Sign (bonus track)
Lançamento: 2010

O Krusader nesse album está com ainda mais influência da música clássica. And Shall Begin the Clan é a intro com um clima bem épico com um coral muito bem colocado. Em seguida Cerridwen Wind tem belos duetos entre os vocalistas Rick Ricci e Kamila Martin e também corais bem encaixados que não deixam o clima épico cair, além de um interessante solo de guitarra. The First Warrior não é tão rápida como a anterior, e o ritmo varia bastante ao decorrer da música. Nessa música há uma participação espacial de Andre Matos e ainda vale ressaltar os teclados de Fábio Thesta no inicio da música. 
Ice Blood é uma balada com destaques para o piano e o violino de Raphael Reis, além do vocal de Kamila com muito feeling. Again é no melhor estilo Power Metal com destaque para a bateria de André Pelegrini e a guitarra de Paulo Soares com um solo matador. A música conta com as participações de Eduardo Falaschi e Tito Falaschi. Part I – Virtues Septem tem uma intro com o coral da maneira mais épica possível e a música toda segue com o coral.


Part II – Shall Feel My Sword tem uma intro meio Folk que depois vai para um heavy tradicional, com destaque para o coral e a guitarra de Paulo Soares. Part III – My Heart I’d Give To You é outra balada, com uma bonita intro no teclado, o destaque vai para a vocalista Kamila Martin. Battle Memories começa com um canto gregoriano do Padre Dimitri e depois vai numa veia mais simples que as anteriores também com um clima bem épico e um bom solo de guitarra, no final o Padre Dimitri volta com seu canto gregoriano. Freedom tem um refrão grudento e varias mudanças de clima. Marching Overture é uma intro para a faixa final, Holy Metal Sign que segue numa veia bem melódica a lá Helloween. Essa é uma faixa bônus que não está ligada ao tema do álbum sobre Angus.

Um trabalho simplesmente magnífico dessa banda com enorme profissionalismo que qualquer amante da boa música deveria ouvir.









Formação:

Kamila Martin – Vocal
Rick Ricci – Vocal
Paulo Soares – Guitarra e Violão
Raphael Reis – Baixo e Violino
André Pelegrini – Bateria e Percussão
Fábio Thesta – Piano e Teclados

No álbum há participações de:
Coral Madry Vocumn
Orquestra Sothes Brazilian Musicians
Padre Dimitri em um canto gregoriano em Battle Memories
Orlando Paes Filho nos teclados em Battle Memories
Entre outros como Edu e Tito Falaschi, Andreas Kisser e Andre Matos



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ALMAH - Fragile Equality

Olá pessoal. Pedimos desculpas pela demora na atualização do blog, mas a última semana foi agitada e o tempo era escasso. Mas estamos de volta e espero que agora a próxima atualização demore menos.

Nesse post falarei um pouco sobre o Almah. A banda foi formada em 2006 como um projeto solo do vocalista Eduardo Falaschi (que também é o vocalista da banda Angra) e em 2007 o projeto lançou seu debut auto-intitulado e contou com a presença de renomados músicos do estilo nas gravações do álbum. O álbum foi muito bem recebido pelo público no mundo todo e o projeto acabou virando banda, então Edu Falaschi recrutou alguns músicos para formar a banda (dentre eles o também baixista do Angra Felipe Andreoli) e teve seu segundo álbum, o Fragile Equality lançado em 2008, com previsões de um terceiro álbum para o segundo semestre desse ano. Bom, vamos falar um pouco do Fragile Equality.


Capa do álbum "Fragile Equality"
Faixas:
1 - Birds of Prey
2 - Beyond Tomorrow
3 - Magic Flame
4 - All I Am
5 - You'll Understand
6 - Invisible Cage
7 - Fragile Equality
8 - Torn
9 - Shade of My Soul
10 - Meaningless World
Duração: 47 minutos
Ano de lançamento: 2008
Gravadora: Laser Company

Birds Of Prey é a primeira faixa e já mostra ao que veio a banda, com uma levada agressiva, um refrão grudento e um coro masculino mais agressivo do que se ouve na maioria das vezes. Beyond Tomorrow é mais progressiva e o destaque vai para os teclados com passagens épicas e muito bem encaixadas e sem diminuir em momento algum a agressividade. Magic Flame é um pouco mais leve que as anteriores, onde Edu apresenta um vocal mais limpo como faz no Angra. A música tem um bom refrão também, mas os destaques vão para os guitarristas Marcelo Barbosa e Paulo Schroeber com ótimos duetos e solos.

Em All I Am temos uma das duas baladas do álbum e o destaque vai para a bela interpretação do vocalista e líder do grupo, Eduardo Falaschi. A música apresenta um solo bem melódico e o piano também muito bem colocado na música. You'll Understand tem uma introdução um tanto atípica com trovões e um cravo, mas depois explode em agressividade com sua veia progressiva. É de se destacar o desempenho do baixista Felipe Andreoli e dos guitarristas. Invisible Cage apresenta influências da música regional brasileira e logo se percebe isso pela percussão e melodia.

A faixa título começa com uma veia progressiva, mas depois vai de maneira inesperada para um lado quase Thrash Metal. A música alterna bastante em momentos progressivos e mais agressivos e o destaque vai para o baterista Marcelo Moreira. Torn já começa de maneira muito agressiva próxima ao Thrash Metal e depois alterna entre agressividade e melodia. Shade of My Soul é a outra balada, mais lenta e leve que All I Am, apresenta um belo refrão. Para fechar o álbum temos Meaningless World. A música apresenta orquestrações, coros, ótimos solos e um ótimo refrão.






Um belo álbum para os amantes da boa música!


Formação atual:
Eduardo Falaschi - Vocal
Marcelo Barbosa - Guitarra
Paulo Schroeber - Guitarra
Felipe Andreoli - Baixo
Marcelo Moreira - Bateria