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sábado, 17 de dezembro de 2011

BROTHERHOOD - Where the Gods Collide

A banda Brotherhood foi formada no final de 2010, na cidade de Franca/SP, por membros oriundos da dissolução da banda Savior. O som da banda se define em um Power Metal com influências de Savatage, Metallica, e principalmente Blind Guardian. Este ano a Brotherhood lançou o seu primeiro álbum “Where the Gods Collide” que foi bem recebido por público e critica, levando inclusive a banda abrir o show do Blind Guardian no Via Funchal este ano. Bom, vamos conhecer um pouco mais do álbum...

Capa do álbum
Faixas:
1 – Son of Pain
2 – Blind Faith
3 – Sorrows
4 – My Final Stand
5 – Nevermore
6 – Requiem for my Dreams
7 – Into the Night
8 – Dreamland
9 – Dark Age
10 – Death Note
Lançamento: 2011
Gravadora: Independente

O álbum começa com Son of Pain e um riff denso e vigoroso. A música prossegue com riffs ora bastantes melodiosos e ora mais heavy tradicional, boa pegada na bateria e muitas partes cantadas em coro. O solo de guitarra é ótimo e é impressionante como a voz do vocalista se parece com a de Hansi Kursch do Blind Guardian, em alguns momentos até parece Kursch cantando, uma das melhores faixas do álbum. A faixa seguinte é Blind Faith,com destaque para os vocais. Nota se que a produção do álbum em certos momentos deixa a bateria bem “seca”, o que para o estilo da banda não é muito bacana, mas no geral a produção do álbum é boa, alguns probleminhas, mas nada que vá tirar o brilho do som dos paulistas. Seguindo o play temos Sorrows que destaco o desempenho do baterista em um ótimo trabalho. Faltou um refrão mais pegajoso para tornar a música ainda melhor. My Final vem em seguida com uma boa levada dos guitarristas, mas o que mais se destaca na faixa é o vocal e os backing vocals que se encaixam perfeitamente não desequilibrando a música. Nevermore, assim como a primeira faixa, é uma das melhores do álbum. Guitarras fuzilando riffs certeiros, cozinha da banda se mostrando entrosada e ciente do que faz, com ótimo desempenho vocal e corais bem postados, além do refrão mais grudento de todo o play. Ainda vale ressaltar os solos de guitarra bem elaborados e a parte acústica no meio da música.

A próxima faixa é Requiem for my Dreams que tem como destaque os riffs e solos de guitarra bem sacados e as linhas vocais muito bem colocadas. Into the Night vem na sequência e logo nos faz lembrar-se das baladas com ar medieval do Blind Guardian que levou os alemães a serem chamados de bardo. Uma bonita balada para acalmar os ânimos, onde mais uma vez o trabalho de vocal  e backing vocals se completam de maneira perfeita. Dreamland começa como uma balada também, mas depois ganha em peso e agressividade. A faixa segue na linha de outras do álbum e é impossível não ressaltar a grande interpretação do vocalista. Dark Age começa de forma acústica, mas não demora a voltar ao modo elétrico. A música não tem muito a acrescentar ao álbum e acaba sendo uma música que fica apagada entre as outras. Para finalizar o álbum temos Death Note que irá finalizar um bom álbum e maneira esplêndida.


Não tenho o hábito de colocar vídeos de apresentações ao vivo, mas não encontrei a versão de estúdio para postagem.





Pelo fato de este ainda ser o primeiro lançamento da banda é impressionante a maturidade e qualidade do som. A banda ainda tem muito a que melhorar, pois o potencial dos caras é enorme e com certeza se seguirem nessa perspectiva irão conseguir se consolidar no underground. A banda precise talvez buscar elementos que tragam mais uma identidade própria, não que a banda não tenha, mas em alguns momentos a impressão é a de estar ouvindo o Blind Guardian. O grupo está preparando um single para ser lançado nos primeiros meses de 2012 e também está preparando vídeo clipes, com certeza os bardos brasileiros podem e devem seguir em frente buscando melhorar cada vez mais o seu som, quem agradece é o público.

Site onde todas as faixas estão disponíveis para audição: http://www.brotherhoodmetal.com.br/

Formação atual:
William Pardo – Vocal
Eduardo Ribeiro – Guitarra
Otavio Silveira – Guitarra
Evandro Ribeiro – Baixo
Paulo Guilherme – Bateria



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