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domingo, 18 de setembro de 2011

ALLEGRO - Allegro

A banda Allegro  foi formada no Rio de Janeiro em 1995 pelos músicos Rafael Carnovale, Ílton Nogueira e Lula que também são conhecidos por atuar como músicos com outros artistas nacionais e internacionais e ainda por fazer trilhas sonoras para filmes alternativos. O termo “Allegro” que é de origem italiana e significa “alegre” é usado para se referir a um tipo de andamento musical leve e ligeiro que normalmente se situa entre 120 e 168 batidas por minuto. Segundo os fundadores, quando Lula folheava um dicionário de termos musicais achou que a palavra combinava com o som da banda.

A Allegro lançou seu debut “Allegro” em 2001 e obteve bons resultados levando a banda a abrir shows para bandas como Angra, Saxon, Stratovarius, Dr.Sin, Exodus, Shaman entre outras. Após a turnê o grupo enfrentou vários problemas e mudanças na formação que fez a banda parar em 2005. Em 2007 a banda voltou suas atividades e prometia um novo álbum para 2010, não veio, mas agora deve ser lançado em 2011. Bom, vou comentar sobre o álbum que o grupo lançou em 2001.

Capa do álbum “Allegro”
Faixas:
1 – The Valse Wicked
2 – Enigma
3 – Stormy Nights
4 – Fragile Life
5 – Third Millennium
6 – Sweet as Wine, Holy as Blood
7 – Peace of Mind
8 – Self Destruction
9 – As One We’ll Survive
10 – Lacrima Christi
11 – The Betrayer’s Song
Lançamento: 2001

Nesse álbum percebemos diversas influencias diferentes na música da banda, desde o Heavy Metal e o Hard Rock, passando pelo Rock’n Roll, Progressivo  e até o Pop. A gravação do álbum tem alguns pontos fracos e a mixagem em alguns momentos deixa o vocal muito alto. Esse é um aspecto que esperamos que seja melhor nesse álbum que está por vir. Bom, vamos logo ao som.

O álbum começa com a instrumental The Valse Wicked que abre caminho para a faixa seguinte, Enigma é uma música que lembra o Helloween em inicio de carreira, riffs velozes com um refrão grudento e linhas vocais que dão um alto astral para a música. Stormy Nights tem grande influência do Hard Rock, a música tem uma boa levada na guitarra e um refrão contagiante que te faz querer sair cantando. Destaque também para as linhas de baixo. Fragile Life é um pouco mais complexa e os vocais em alguns momentos são cheios de efeitos, até que ficou legal. Third Millennium conta com guitarras mais pesadas, um bom solo de guitarra, linhas de teclado bem postadas e um refrão grudento. Sweet as Wine, Holy as Blood é uma balada que lembra um pouco o Angra. A música tem boas linhas vocais, backing vocals bem encaixados, boa melodia, ótimo solo de guitarra e um refrão marcante. O teclado também “enche” a música muito bem.

Piece of Mind é uma faixa acústica de melodia agradável que tem ainda um solo de flauta. Self Destruction traz de volta o peso e tem um bom trabalho na bateria. As One We’ll Survive me lembrou o Viper no álbum “Theatre of Fate”, uma música pesada e veloz com boas linhas de teclado preenchendo a música, além de um refrão marcante. Lacrima Christi é levada só no teclado e tem uma bela melodia que serve de intro para The Betrayer’s Song que fecha o álbum em grande estilo.







Formação atual:
Ilton Nogueira – Vocal e Violão
Lula Washington – Guitarra, Violão e Backing Vocals
Bruno Sá – Teclado e Vocal
Fabiano Martins – Bateria e Vocal

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