Metal Brasil: A SORROWFUL DREAM - Toward Nothingness

A Sorrowful Dream foi formada em Sapucaia do Sul no Rio Grande do Sul em 1996 e apesar de durante os anos a banda ter lançado várias demos e singles, só em 2009 lançaram o primeiro full lenght chamado "Toward Nothingness".

Capa do álbum "Toward Nothingness"

Faixas:

01. Last Whisper From A Winter Gale
02. The River That Carries My Loss
03. Body, Mercy And Madness
04. The Bringer Of Light
05. Empire On Fire
06. Timeless
07. Tree Of Lies
08. Harpies (For The Love Of The God)
09. A Sorrowful Dream (Bonus track)

Duração: 54 Minutos

Lançamento: 2009

Gravadora: Independente

O som da banda pode ser classificado como algo entre o Gothic Metal e o Doom Metal, que normalmente chamam de Dark Metal e a banda ainda flerta um pouco com o Death Metal e o Black Metal em alguns momentos do álbum. Não apresentam nada inovador, os vocais alternam entre a delicadeza dos vocais liricos de Josie e os vocais graves e guturais de Éder, o som da banda apresenta a influência da música clássica também contrastando em alguns momentos com as guitarras distorcidas, tudo o que pode se encontrar em inumeras bandas pelo mundo. Mas isso fica longe de ser um problema quando a banda apresenta bom gosto e técnica.

As músicas apesar de longas não se tornam cansativas e/ou chatas. A primeira faixa do álbum "Last Whisper From A Winter Gale" começa de forma cadenciada e melancólica e aos poucos a música vai ganhando peso até chegar em um ritmo bem acelerado e com vocais urrados se contrapondo aos vocais líricos. A segunda e a terceira faixas vão mais pelos ares do Gothic com uma pegada mais progressiva. Em "The Bringer Of Light" o inicio é cadenciado com vocais limpos, mas a banda no meio da música flerta com o Death para depois voltar para um final cadenciado.

"Tree of Lies" começa com os urros de Eder e depois segue para uma linha mais melódica com um belo solo de violino, para depois novamente Eder voltar com os vocais guturais. Em "Harpies (For The Love Of The God)" o destaque é Mano com uma criativa linha na bateria. E na faixa final se destaca o piano de Mari para encerrar o álbum.

Um belo álbum que nesse estilo é raro encontrar no Brasil. Alguns podem achar que o álbum é bem direcionado a um certo público que já aprecia o Gothic/Doom (caso do administrado do blog rsrs), sem dúvidas para os fãs do estilo é um prato cheio, mas mesmo para quem não é tão fã do estilo, sempre vale a pena ouvir uma boa música!